Os historiadores dão hoje por assente e claro que D. João VI queria mesmo, e desde havia muito, instalar a Corte no Brasil. As invasões napoleónics terão sido mais o pretexto que o motivo. De resto, D. João VI levou, de facto, o mais que pode dos seus pertences, pessoais ou régios. Contudo, as atribulações pós revolução liberal provocadas sob o beneplácito do seu filho D. Miguel contraiaram-lhe os intentos, e ei-lo que regressa a Portugal, onde tenta pacificar os golpes miguelistas substituindo a Constituição de 1822, aprovada no desenvolvimento da revolução liberal de 24 de Agosto de 1820, por uma Carta Constitucional por si outorgada logo à chegada.
Enquanto que por cá as atribulações não terminariam tão cedo, uma Vilafrancada seguida de uma Abrilada e o infante D. Miguel a tentar reinstalar o absolutismo régio em Portugal, depois a Revolução de Setembro para tentar repor em vigor a constituição de 22, a tensão entre absolutoiistas e liberais, entre Cartistas (os partidários da Carta Constitucional de 26) e Setembristas (os partidários da Constituição de 22), etc.. D. Pedro, logo após o regresso de sei pai, aproveita para concretizar essa Nova Corte mas numa versão com algumas alterações, proclama a independência do "Império do Brasil" e fez-se o seu I Imperador.
Com a Corte, logo na primeira década de 800, foram muitos súbditos portugueses, desde logo nobres e fidalgos, homens de negócios, povo em geral, e continuariam a ir, e a ir e vir, mesmo após a proclamação da Independência e do Império do Brasil.
Os Pereira Serzedello, homes de negócios logo nas primeiras décadas de 800,
constitucionalistas e
Setembristas (liberais e partidários de D. Pedro) se não foram na primeira década de 800, terão ido, seguramente, logo nas seguintes. Nas hemerotecas encontram-se referências aso Pereira Serzedelo no Brasil na segunda década de oitocentos...
Enquanto não surgem outras fontes e outros documentos que disso dêm testemunho, pelo menos o
ALMANAK ADMINISTRATIVO, MERCANTIL E INDUSTRIAL DO RIO DE JANEIRO PARA 1853 Epublicado no rio de Janeiro de 1853 dá notícia dos seguintes Serzedello:
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134 MINISTÉRIO DOS ESTRANGEIROS
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Félix José Pereira Serzedello, Vice-Consul.
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134 MINISTÉRIO DS ESTRAGEIRO
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Rio Grande do Sul, João António de Carvalho Serzedello, £6, Vice-Consul
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MUNICIPALIDADE.
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13. António Pereira Serzedello, r. do Ouvidor, 40.
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322 ACADEMIAS, COMPANHIAS
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Subscripção para o Hospital da Sociedade Portugueza de Beneficência.
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SOCIEDADES, INSTITUTOS, ETC.
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António Luiz Pereira Serzedello
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Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Candelária.
Provedor. Manoel António Airosa, >}< 2.
Escrivão. Joaé Francisco da Costa.
Thesoureiro. Domingos Lourenço Gomes de Carvalho.
Procurador, João dos Santos Teixeira.
NEGOClANTES. 419
Mesarios:;
…
António Pereira Serzcdelo.
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Serzedello, júnior & C., consignatários de importarão e exportação,
r. das Violas, 10*
Serzedello Júnior & C, por atacado e a varejo, r. das Violas, 10.
João António Serzedello & Filhos, r. do Ouvidor, 60.
João Pereira Serzedello, r. de S. Pedro, 18.
Joaquim Vieira da Cunha, r. do Sabão, 11. ???
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João António Serzedello & Filhos, r. do Ouvidor, 40,
…
João António Scrzedello & Filhos, r. d'Ouvidor, 40.
João Pereira Serzedello, r, de S. Pedro, 18. . .
…
João Antonio Serzedello & filhos, R. Ouvidor 40
REGlSTO GERAL DOS NEGOCIANTES,
Serzedello, S. Pedro 18.
Serzedello & Filhos, Ouvidor 40.