tag:blogger.com,1999:blog-81615310305308091722024-02-19T02:24:59.681+00:00"Janêllos" da História: Os SerzedelloFamílias Serzedelo - Serzedello: de São Pedro de Serzedelo (PVL, Braga) a Lisboa e ao Brasil (Sec. XIX)Vi Solhttp://www.blogger.com/profile/06349832883040036495noreply@blogger.comBlogger58125tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-62878885659744289732014-12-16T09:00:00.046+00:002023-06-16T10:34:10.069+01:00"O 1º de Dezembro..." transcrição de um manifesto de valor permanente e universal<p> <b style="text-align: justify;"><span face=""Segoe UI",sans-serif" style="color: #d10019; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; text-transform: uppercase;">OPINIÃO - </span></b><b style="text-align: justify;"><i><span style="color: #0a0a0a; font-family: "Georgia",serif; font-size: 13.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Movimento 1.º de Dezembro</span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 1;"><i><span style="font-family: "Georgia",serif; font-size: 22pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-font-kerning: 18.0pt;">1.º de Dezembro: carta a Vasco Pulido Valente<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 1;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjx4N2K--XAOipTFdJn9a3YjfOzSX2PfnCuqtANbbYbd6CkHBSgwZ4gOTdKk7DXsuJmJ5OF699VOR411nJVBTjPcgtF1xIGJVCHRl4dX9JwhzKXwkZu5lNPMwNjoF--xfOclIBGR7YjKzIETQdrbxB9a_zbXbeTm16FdsDevfEKMtvfVhKyiQF-ynBc" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="174" data-original-width="953" height="73" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjx4N2K--XAOipTFdJn9a3YjfOzSX2PfnCuqtANbbYbd6CkHBSgwZ4gOTdKk7DXsuJmJ5OF699VOR411nJVBTjPcgtF1xIGJVCHRl4dX9JwhzKXwkZu5lNPMwNjoF--xfOclIBGR7YjKzIETQdrbxB9a_zbXbeTm16FdsDevfEKMtvfVhKyiQF-ynBc=w400-h73" width="400" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Notícia do Jornal </span><b><i><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Público</span></i></b><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"> recp. na ligação abaix</span></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">o<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"><a href="https://www.publico.pt/2014/12/16/opiniao/opiniao/1-de-dezembro-carta-a-vasco-pulido-valente-1679447"><span style="font-size: xx-small;">https://www.publico.pt/2014/12/16/opiniao/opiniao/1-de-dezembro-carta-a-vasco-pulido-valente-1679447</span></a><span style="background: white; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">Pela sua universalidade, pertinência e permanência [enquanto o jornal Público consentir] transcrevemos este muito pertinente, bem elaborado e bem estruturado <i>manifesto</i>:</p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">“1.
VPV [Vasco Pulido Valente] começa por menosprezar a Restauração e o 1.º de
Dezembro do ponto de vista histórico, com uma leitura ideológica algo
enviesada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">Discordamos,
mas não é este o ponto deste texto. A Restauração, período que vai desde o 1.º
de Dezembro de 1640 a 13 de Fevereiro de 1668, data de assinatura do Tratado de
Lisboa que estabeleceu a paz com Madrid, é objecto de diferentes leituras e
interpretações pelos historiadores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">O
fundamental é que, a partir daí, a partir do 1.º de Dezembro e da Guerra da
Restauração em que saímos vitoriosos, Portugal reganhou a sua independência
plena, de novo com soberano próprio – foi posto termo ao domínio filipino e à
chamada monarquia dual, em que Portugal estava sujeito a rei espanhol desde
1580, mais exactamente desde as Cortes de Tomar, que, em Abril de 1581,
reconheceram Filipe II como soberano também no nosso país (Filipe I de
Portugal).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">2.
Vasco Pulido Valente escreve, a seguir: "<i>Na segunda metade do
século </i>[XIX]<i>, ninguém se lembrava do '1 de Dezembro' e os críticos
do regime, de Ramalho Ortigão aos republicanos, desprezavam e ridicularizavam a
“Sociedade 1.º de Dezembro” (que não sei se ainda existe), como centro de
propaganda da corte e dos Braganças. Só os criados se metiam nessa fantasia,
que o grosso do país letrado não levava a sério."</i><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">Primeiro,
uma informação: sim, ainda existe. Nunca se chamou “Sociedade 1.º de Dezembro”,
mas [sim] “Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640”; e denomina-se, hoje, Sociedade
Histórica da Independência de Portugal, designação que adoptou nos anos ’20 do
século passado. Celebrou há poucos meses 153 anos de existência e actividade.
Hoje, como desde o início, tem sede no Palácio da Independência, o antigo
Palácio dos Almadas onde nasceu a revolta dos 40 conjurados de 1640.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">Em
segundo lugar, as correcções.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">A
Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640 foi o pólo da prolongada movimentação
que, mais tarde, depois de décadas de persistente intervenção cívica, levaria à
instituição legal do feriado nacional do 1.º de Dezembro. Foi fundada em 24 de
Maio de 1861, tendo lançado um Manifesto em 25 de Agosto do mesmo ano, na
tal <i>"segunda metade do século, </i>[em que]<i> ninguém
se lembrava do 1 de Dezembro"</i>, segundo VPV.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">Nesta
mesma segunda metade do séc. XIX, a Comissão Central desenvolveu vasta
actividade pública, por iniciativas sociais, editoriais e culturais,
nomeadamente concursos de teatro, récitas, conferências de carácter
histórico-cultural e político-institucional e exposições didácticas. E dinamizou
campanhas públicas de angariação de fundos de que resultou a edificação de
importantes monumentos, de cunho português e patriótico: a estátua a Luís de
Camões, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa" title="Lisboa"><span style="color: #a80014;">Lisboa</span></a> (1867); a estátua ao poeta Bocage,
em Setúbal (1871); a estátua a Sá da Bandeira, em Lisboa (1884); o Monumento
aos Restauradores, também em Lisboa, na actual Praça dos Restauradores (1886);
e a estátua a D. Afonso Henriques, em Guimarães (1888). Tudo isto no período em
que, segundo VPV, a “Sociedade 1.º de Dezembro” estaria votada ao desprezo e ao
ridículo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">Mais
interessante é conhecer a lista dos tais <i>"criados"</i>, os
únicos que, segundo VPV, <i>"se metiam nessa fantasia, que o grosso
do país letrado não levava a sério."</i><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: rgb(247, 247, 247); line-height: normal; margin-bottom: 5pt; text-align: justify; vertical-align: bottom;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext; mso-no-proof: yes;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype
id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" o:spt="75" o:preferrelative="t"
path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter"/>
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"/>
<v:f eqn="sum @0 1 0"/>
<v:f eqn="sum 0 0 @1"/>
<v:f eqn="prod @2 1 2"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @0 0 1"/>
<v:f eqn="prod @6 1 2"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="sum @8 21600 0"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @10 21600 0"/>
</v:formulas>
<v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"/>
<o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"/>
</v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_3" o:spid="_x0000_i1027" type="#_x0000_t75"
alt="overlay-clever" style='width:.75pt;height:.75pt;visibility:visible;
mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:/Users/user2/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.gif"
o:title="overlay-clever"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img alt="overlay-clever" border="0" height="1" src="file:///C:/Users/user2/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.gif" v:shapes="Imagem_x0020_3" width="1" /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">Os
fundadores da Comissão Central 1.º de Dezembro e signatários do Manifesto de
1861 foram 40 destacadas figuras da sociedade portuguesa do tempo, incluindo
políticos, como Anselmo José Braamcamp (que foi líder do Partido Histórico ou
Partido Progressista, um dos dois principais partidos da Regeneração), ou o
celebrado tribuno José Estêvão; historiadores, como o grande Alexandre
Herculano e Luís Rebelo da Silva; outros escritores, como José da Silva Mendes
Leal ou Pedro de Brito Aranha; industriais de renome, como Domingos Ferreira
Pinto Basto (da segunda geração da “Vista Alegre”) ou <a href="https://janellos.blogspot.com/2011/01/terceirta-geracao-em-lisboa-os-juniores.html" target="_blank" title="António José Pereira Serzedelo Júnior (página não existe)"><span style="color: #a80014;">António José Pereira Serzedelo Júnior</span></a> (que
muito marcou, tal como seu pai, as primeiras décadas do “Banco de Portugal”);
além de ilustres diplomatas, bibliógrafos, jornalistas, publicistas e
comerciantes, presidentes da Câmara Municipal de Lisboa e governadores civis.
Ditosa Pátria que tais “criados” tem!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">É
também difícil imaginar que destacadas figuras da “esquerda” liberal portuguesa
desse tempo, como José Estêvão e Manuel de Jesus Coelho (ambos antigos
combatentes da “Patuleia”), além de Alexandre Herculano, consumissem os seus
dias a fazer "<i>propaganda da corte e dos Braganças"</i>, como é a
ideia transmitida por VPV.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">3.
Vasco Pulido Valente escreveu ainda: <i>"Os republicanos,
logicamente, não continuaram os festejos da dinastia (agora no exílio) e os
monárquicos para se poupar a maçadas também não. O próprio Salazar, embora
restaurasse o feriado, nunca fez um alarido à volta do caso e deixou a
'Sociedade' agonizar no Rossio com a maior indiferença."</i><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">Nada
de mais errado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">O
feriado do 1.º de Dezembro foi instituído, em lei, pela 1.ª República (e não
por Salazar), logo nos primeiros dias, gesto que marca o pleno sucesso das
movimentações cívicas das décadas anteriores. É o primeiro Governo Provisório
da República Portuguesa que, por Decreto de 12 de Outubro de 1910, consagra o
dia 1 de Dezembro como feriado nacional, então designado como dia da “Autonomia
da Pátria Portuguesa” e, pouco depois, “dia da Independência e da Bandeira”.
Passou, assim, a ser o mais antigo dos feriados civis portugueses,
pacificamente celebrado de modo ininterrupto, desde 1910 até à sua infeliz
eliminação em 2012.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">Os
actos centrais das celebrações nacionais, junto ao Monumento aos Restauradores,
eram já organizados em parceria da Comissão Central 1.º de Dezembro (hoje,
Sociedade Histórica da Independência de Portugal) e da Câmara Municipal de
Lisboa, como ainda acontece apesar da abolição do feriado com efeitos desde
2013. Juntamos, para pleno esclarecimento dos leitores, <i>fac simile</i> do <i>Diário
do Governo</i> de 13 de Outubro de 1910 e fotografia das primeiras
celebrações oficiais do feriado nacional do 1.º de Dezembro, em que se vêem,
entre outros, Manuel de Arriaga e Afonso Costa a celebrarem aquele que, segundo
VPV, foi o “feriado restaurado por Salazar”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">4.
A concluir, citamos um trecho de artigo recente de Luís Reis Torgal, um
historiador à altura dos seus pergaminhos, com vasta obra publicada nesta
matéria dos feriados: <i>"O 1.º de Dezembro é o feriado civil mais
antigo: sobreviveu à I República austera em festividades, ao Estado Novo que só
recuperou os 'dias santos' em 1952 e à chegada da democracia, que nunca aboliu
feriados mas acrescentou vários ao calendário." </i>O mesmo que
criticou há poucos meses: <i>"Terminaram com o feriado da
Restauração, um dos mais simbólicos da nossa independência e afirmação. É como
se estivesse em causa o nosso sentido de independência, dificilmente
conseguido."</i><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">O
1.º de Dezembro não é da República, nem da Monarquia, não é da direita, nem da
esquerda. É o dia de Portugal inteiro, o mais nacional de todos os feriados
nacionais. É o dia que celebra aquele valor sem o qual não existiríamos sequer:
a independência nacional. Fá-lo na circunstância da Restauração, porque foi o
momento em que, da última vez que a perdemos, a reconquistámos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;">O
1.º de Dezembro celebra o valor fundamental da independência de Portugal, desde
sempre e para sempre, como o dia nacional mais importante, à semelhança da
generalidade dos países europeus e de muitos outros no mundo. Foi a data que a
sociedade portuguesa livremente escolheu para esse efeito e que, mesmo fora das
comemorações oficiais, continua a ser festejada em espontâneas evocações
populares anuais, não só na raia alentejana e beirã (que mais sofreu a Guerra
da Restauração), mas também um pouco por todo o país, em inúmeras localidades.
Só não sabe quem não quer saber.”<span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: arial;">[no teor] a opinião "contestada":</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;"></span></p><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMe0rFNyKYTuGYGnpvEj4k3X-M4IRhaxCOdAQGsoFN2r9mYOS14Hyww-V50t6wPXXSuNaBUwmugC2EhSoOlhbg6eEVSar17leBzXh9kDgMaKJBG_Ing_Tix-FappSI5aQOQWzIGOTQv8AtPzM6pCzHr8LfWartanQqEtzSbASvDYwHtHLC6lmO444U/s646/VPV.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="162" data-original-width="646" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMe0rFNyKYTuGYGnpvEj4k3X-M4IRhaxCOdAQGsoFN2r9mYOS14Hyww-V50t6wPXXSuNaBUwmugC2EhSoOlhbg6eEVSar17leBzXh9kDgMaKJBG_Ing_Tix-FappSI5aQOQWzIGOTQv8AtPzM6pCzHr8LfWartanQqEtzSbASvDYwHtHLC6lmO444U/w400-h100/VPV.JPG" width="400" /></a></span></div><br /><br /><br /><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><div style="text-align: justify;">"Oitenta historiadores (80) escreveram uma carta aberta aos deputados da Assembleia da República, protestando contra a abolição de dois feriados civis: o "5 de Outubro" e o "1º de Dezembro". Dizem eles para se justificar que "nenhuma economia sobrevive à degradação do sentido da comunidade". Ninguém, ou quase ninguém, em Portugal sentiu no próximo ou em si próprio esse "espírito de comunidade", ou alguma vez por acaso lhe ocorreu que ele fosse necessário para "sobreviver à degradação da economia". Mas temos de acreditar em 80 historiadores, quanto mais não seja pela quantidade e pela qualidade de gente como Fernando Catroga, Medeiros Ferreira e Mário Vieira de Carvalho. Mas nem a reverência que sentimos por todos nos deve em última análise impedir de especular sobre as suas sem dúvida irrespondíveis razões.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Indo por ordem, convém lembrar que Portugal nunca esteve, como se costuma dizer em prosa patriótica, "sob o domínio de Castela" ou, se preferirem, "sob o domínio de Espanha". O arranjo de 1580 não passou de uma "união pessoal" da coroa portuguesa com a coroa de Castela (ou de Espanha) na pessoa de Filipe II, que era o herdeiro legítimo das duas. Como se vê nada que nos separasse na Europa do Império Austríaco ou do Reino Unido da Inglaterra, Escócia e Gales. De resto, a ordem jurídica portuguesa não mudou, nem a organização da Igreja, nem a defesa do Império, nem a carga fiscal que anteriormente se pagava. Só quando o conde-duque de Olivares nos pediu mais dinheiro e um pequeno contingente de soldados para a guerra europeia, o espírito patriótico da nobreza indígena finalmente acordou e resolveu instalar D. João IV num trono contestável e periclitante. O "1º de Dezembro" comemora a ascensão da dinastia de Bragança e não uma putativa independência que não deixara de existir.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quanto à mudança da Monarquia Liberal para a República jacobina - excepto pela separação do Estado e da Igreja (uma cópia do radicalismo francês) -, não trouxe a Portugal o menor benefício e acabou em pouco tempo por lhe trazer Salazar. Grupos terroristas dominavam a rua, em Lisboa e em grande parte da província. A liberdade de imprensa ficou à mercê da tolerância do governo. E também, com frequência, a vida e a liberdade do cidadão comum. No célebre discurso de Santarém, Afonso Costa declarou que, fora do Partido Democrático, não existiam mais do que "traidores". Princípio que desde 1913 se aplicou rigorosamente pela astúcia ou pela pura força. Não se percebe muito bem como este exemplo contribui para que a "comunidade" nacional não se desagregue e para que a "economia sobreviva". Mas, perante a autoridade de 80 historiadores, é evidente que o país se deve curvar.”</div><br /><br /></div><span style="color: #0a0a0a; font-family: Georgia, serif;"><br /><br /></span><p></p>Vi Solhttp://www.blogger.com/profile/06349832883040036495noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-2429934051757342492012-12-01T12:12:00.002+00:002023-07-08T15:37:09.729+01:00O feriado do 1º de Dezembro<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<u><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Artigo de opinião</b></span></u></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoJ2junJ-LcrR9SxzSgjgajgxBEcQCKtJ8NJLN-J2LWLZfaqomYAzbzTNo0xXIy6R7dBLO9WCwYWG-FHLTXsvbg5uuiKt7A-lMykB-RugOHMXH2Dhef6fQHbwO3eXK73I9myUSXUbnOA/s1600/Inaugura%C3%A7%C3%A3o+da+Est%C3%A1tua+dos+Restauradores1886+.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoJ2junJ-LcrR9SxzSgjgajgxBEcQCKtJ8NJLN-J2LWLZfaqomYAzbzTNo0xXIy6R7dBLO9WCwYWG-FHLTXsvbg5uuiKt7A-lMykB-RugOHMXH2Dhef6fQHbwO3eXK73I9myUSXUbnOA/s320/Inaugura%C3%A7%C3%A3o+da+Est%C3%A1tua+dos+Restauradores1886+.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-small;"><b>inauguração do monumento aos Restauradores, no dia 1º de Dezembro de 1886</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Verdana, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Verdana, sans-serif"><b>“<span style="font-size: x-large;">O</span> Feriado do 1º de Dezembro é o feriado fundador, é o "feriado
dos feriados".</b> Deixando de parte, pela sua universalidade, o 1º de Maio,
dos feriados civis (ou <i>políticos</i>) portugueses, o 1º de Dezembro é, por várias
razões, <st1:personname productid="o mais importante." w:st="on">o mais
importante feriqado civil ou "político".</st1:personname> Não se querendo extremar as coisas até criar uma "hierarquia dos feriados", pode dizer-se, contudo, que há feriado a 10 de Junho porque
houve antes a <a href="http://janellos.blogspot.pt/2001/12/1-de-dezembro-de-1640-comissao-central.html">1ª Comissão Central do 1º de Dezembro</a>, convertida ou vertida na <a href="http://janellos.blogspot.pt/2006/12/sociedade-historica-da-independencia.html">Sociedade Histórica-SHIP</a> de 1868 e que desde a sua fundação e nas décadas seguintes desenvolveu uma
considerável obra no âmbito da cultura, património, língua e identidade, soberania e independência nacionais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Verdana, sans-serif">O Feriado do 1º de Dezembro não comemora apenas a data de uma
ruptura - ou tentativa de ruptura - na ordem política, como foi o caso dos
feriados já extintos de 31 de Janeiro e 28 de Maio ou ainda é <st1:personname productid="o do" w:st="on">o caso do</st1:personname> 25 de Abril, feriados que (não obstante o
autor desta opinião ser um acérrimo defensor dos valores de Abril), são sempre <i>susceptíveis de substituição</i> pela data da ruptura seguinte.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Verdana, sans-serif"><b>"</b></span><b style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Objecto, </b><b style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pessoas e sociedade"</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Verdana, sans-serif">O Feriado do 1º de Dezembro nunca foi celebrado contra a
Espanha. O 1º de Dezembro é o feriado que celebra os valores integrados de
Soberania, Independência e Identidade, é o feriado que celebra a maturação do constitucionalismo português e é também o feriado que celebra os
seus "pré-fundadores", a sua obra, a sua visão e o seu contributo
para uma <st1:personname productid="sociedade mais esclarecida" w:st="on">sociedade
mais esclarecida</st1:personname>, mais mutualista e menos desigual; o
primeiro de Dezembro é, por isso, também o feriado que celebra Braamcamp,
Alexandre Herculano, <st1:personname w:st="on">Brito</st1:personname> Aranha,
Serzedello Júnior, José Estevão, Silva Túlio, Mendes Leal, Fernandes Tomás, Duques de Ávila e de Loulé, Sá da Bandeira e ainda dezenas de outros pares seus que marcaram generosa,
abnegada e desinteressadamente a vida económica, cultural, associativa,
administrativa e política do séc. XIX, a geração que também viria a ser, de alguma forma, a precursora dos principais
feriados que ainda hoje comemoramos, desde o 5 de Outubro até ao 10 de Junho; e através desta geração, o 1º de Dezembro é ainda o feriado do esclarecimento e crescimento das classes laboriosas, da emancipação social, das associações de classe e do associativismo em geral (</span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-small;"><a href="http://janellos.blogspot.pt/2001/05/inauguracao-do-monumento-luis-de-camoes.html"><b>ver abaixo Instituições presentes na inauguração do monumento a Luís de Camões em 9 Out 1867</b></a></span><span face="Verdana, sans-serif">). </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Verdana, sans-serif"><o:p><b>"Legitimidade"</b></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Verdana, sans-serif">Nem o feriado do 1º de Dezembro <i>nasceu </i>no decreto de 12 de
Outubro de 1910 (o decreto que "decreta" os feriados civis portugueses), <b>nem o impulso para as celebrações da Restauração nasceram num gabinete</b>. O 1º de Dezembro nasceu na rua,
pelas mãos de um comerciante (Feliciano
de Andrade Moura), vindo a congregar em torno de si e dos valores que celebra uma rápida e verdadeira adesão nacional. A eleição dos 40 membros (de novo os <i>40 conjurados</i>) da 1ª Comissão Central decorreu do voto secreto de mais
de 3000 cidadãos em 1861. O equivalente nos dias de hoje a bem mais que “cinquenta
mil assinaturas”. E também por isso, o feriado do 1º de Dezembro continuará a
ser, porventura, <st1:personname productid="o mais sufragado" w:st="on">o mais
sufragado</st1:personname> (logo, legitimado) de todos os nossos feriados civis.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></b>
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;">"retrocesso histórico"</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Verdana, sans-serif">Pretender "abolir" o feriado do 1º de Dezembro revela não só ausência de identidade e a ignorância do que são os tais "valores plurais" da
Soberania, da Independência e da Identidade, mas também a grosseira ingratidão e falta de respeito de uns quantos pelas referidas dezenas de pares que revolucionaram desde o séc.
XIX a sociedade portuguesa. Querer extinguir o feriado do 1º de Dezembro é não só desconhecer
e negligenciar a História mas também revelar uma alarmante cultura anti-democrática. Em bom rigor, o feriado do 1º de Dezembro fará já parte, porventura, da <i><b>Reserva Material</b></i> da nossa Constituição. por um lado, e por outro, <b>nenhum Governo terá legitimidade par abolir <st1:personname productid="o mais sufragado" w:st="on">o mais sufragado</st1:personname> e histórico dos
feriados portugueses</b>. Atenta a forma como o povo <i>instalou</i> este feriado a partir de 1861, apenas O Povo, pela via do
Referendo, poderá decidir o seu destino e tanto a SHIP como os demais
movimentos a ela unidos em torno desta ameaça deveriam demandar <st1:personname productid="o Tribunal" w:st="on">o Tribunal</st1:personname> competente para impedir
a concretização de tal ilegitimidade".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span face="Verdana, sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><i>VMOliveira</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b><i>A construção </i>da Identidade<i> </i>e dos feriados civis</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://janellos.blogspot.pt/2001/05/inauguracao-do-monumento-luis-de-camoes.html" style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: small;"><b>Instituições presentes na inauguração do monumento a Luís de Camões em 9 Out 1867</b></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: #441500; color: #ffeedd; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: 13.33px; line-height: 13.33px;">
<u><b><span style="font-size: xx-small;">Assinaturas</span></b></u></div>
<div style="background-color: #441500; color: #ffeedd; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.33px; line-height: 13.33px;">
<i><span style="font-size: xx-small;"> = Joaquim Pedro de Sousa.<br /><b>EL-REI D. LUIZ = REI D, FERNANDO = DUQUE DE COIMBRA</b> = <b>Joaquim Antonio de Aguiar</b> = João Baptista da Silva Ferrão de Carvalho Mártenâ = Augusto Cesar <b>Barjona de Freitas</b> = Antonio Maria da <b>Fontes Pereira de Mello</b> = Visconde da Praia Grande = José Maria do<b>Casal Ribeiro</b> = João de <b>Andrade Corvo</b> = <b>Conde de Thomar</b> = <b>Conde d 'Avila</b> = <b>Duque de Loulé</b> = <b>Marquez de Sá da Bandeira</b>, conselheiro d'estado e gererail cominandante da <b>escola do exercito</b> = Duque de Loulé, vice-presidente suppleinentar da camara dos dignos pares = Como <b>presidente da camara dos deputados</b>, Antonio <b>Rodrigues Sampaio</b> = O vice-presidente da commissão central dos subscriptores, Francisco de Paula Sant'lago = 0 secretario, Joaquim Pedro de Sousa =Vicesecretario, Luiz Tiburcio Ferreira = Carlos Krus = Antonio José Pereira <b>Serzedello Júnior</b>, <b>vogal da commissão central</b> = Antonio <b>da Silva Tullio</b>, <b>vogal da commissão central</b>, <b>Visconde de Menezes</b> = José da Silva <b>Mendes Leal</b>, vogal da commissão central = Abbade de Castro, vogal da commissão = Marquez de Sousa Holstein, vogal da commissão = José Pedro Collares Júnior = Visconde de Condeixa= Visconde de Valmor = José Silvestre Ribeiro — Roque = Joaquim <b>Fernandes Thomás</b>=João de Matos Pinto = Francisco Pinto Bessa, presidente da camara municipal<br />do Porto = Manuel dos Santos Pereira Jardim, presidente da camara de Coimbra = José Joaquim Alves Chaves = José Carlos Nunes = Joaquim José Rodrigues da Camara = Luiz Caetano da Guerra Santos = Nuno Joeé Severo Ribeiro de Carvalho = O vereador da camara do Porto, Alexandre Soares Pinto de Andrade = O vereador da camara do Porto, Antonio Cardoso dos Santos = O vereador da camara do Porto, Antonio Caetano Rodrigues = Antonio Lopes Barbosa de Albuquerque, como representante da camara municipal de Faro = Dr. Raymundo Venâncio Rodrigues, lente da faculdade de mathematica da universidade de Coimbra = D r . José Adolpho Troni, lente de direito = Dr. João José de Mendonça Cortez, lente de direito = Dr. Joaquim José Maria de Oliveira Valle, oppositor em direito = <b>Conde d'Avila</b>, <b>vice-presidente dai academia real das sciencias</b> = José Tavares de Macedo = Joaquim Pedro Celestino Soares = Sebastião Lopes de Calheiros e Menezes, director da escola polytecbnica = <b>Conde de Ficalho</b> = Fernando de Magalhães Villas Boas, secretario da escola polytechnica = José Eduardo de Magalhães Coutinho, pelo director da escola medico-cirurgica = Dr. Abel Jordão, lente secretario da escola medico-cirurgica de Lisboa = José Antonio de Arantes Pedroso, lente da escola medico-cirurgica = Dr. Pedro Francisco da Costa Alvarenga, lente da escola medicocirurgica de Lisboa = Luiz Augusto Rebello da Silva, pelo curso superior de letras = Jayme Constantino de Freitas Moniz, peio curso superior de letras = Antonio Maria Barbosa, socio da academia das sciencias, e lente da escola medicocirurgica de Lioboa=João Ignacio Ferreira Lapa, socio effectivo ria academia, lente do instituto geral de agricultura = João Christino da Silva, professor da academia real das bellas artes de Lisboa = Luiz Assencio Tomasini, académico de mérito da mesma academia = Conde dc Thomar (Antonio), vice-presidente da academia promotora das beilas artes = J o s é Ferreira Chaves, viee-secretario da mesma sociedade = Carlos Vizeu da Costa, fidalgo cavalleiro e moço fidalgo com exercício = <b>Luiz Filippe Leite, director da escola normal de Lisboa</b> = O presidente da associação dos ourives da prata, Antonio Maria Tavares = O vogal da acima dita, Caetano Felix de Figueiredo = D. Luiz da Camara Leme, socio correspondente da academia das sciencias = <b>Francisco Vieira da Silva, presidente do centro promotor dos melhoramentos das classes laboriosas</b> = Antonio José Freixão Coelho, <b>presidente da associação dos empregados do commercio c industria</b>, e pelo asylo de S. João = Antonio da Silva Bello,vice-presidente da associação dos empregados no commercio industria, servindo de presidente e representando a mesma associação = José Thomás Salgado, presidente dos alumnos Minerva = Joaquim Luiz Ferreira, secretario da associação dos empregados no commercio e industria = José 1.° vice-secretario da associação dos empregados no commercio e industria = Antonio Maria Antunes, presidente associação dos latoeiros de folha branca = Mathias José Coelho, secretario dos latoeiros de folha branca = Antonio Ignacio de Jesus e Silva, presidente honorário da associação fraternal dos barbeiros, amoladores e cabelleireiros = Antonio José Guilherme Parreiras, presidente da assembléa geral da mesma associação = José Antonio Godinho, actor do theatro da rua dos Condes = Manuel Maria Soaras, idem = Francisco Antonio Lopes de Abreu, peio monte pio dos actores = Pedro Wenceslau de <b>Brito Aranha</b>, pelo Archivo Pittoresco = Domingos <b>Pedro de Alcantara</b>, de Meira Barbosa = João Francisco Júnior presidente da mesa da associação de trabalho para os fabricantes de seda = Antonio Thomás de Sousa, presidente da associação dos marceneiros lisbonense» = Francisco Antonio de Almeida =-<b>José Joaquim Rato</b>, vice-presidente da <b>associação das classes laboriosas</b>.</span></i></div>
<div>
<i><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></i></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-57321157125549826762012-01-01T23:59:00.000+00:002023-10-19T09:37:49.872+01:00Editorial<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3zAtp4BdzPaiSEovVOCUwzl8W2zeK-OCC_xtf_XzrFIWto8HWj2OT9NwF5HeA69RqdpyJaJrCbmIlcuQ_SsHicCBKO2Axq5yKiqI7G836_n7Jqad3uCd4-zft9kCNrJ6y9Prc_cpPow/s1600/ex-libris+serzdll+1.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3zAtp4BdzPaiSEovVOCUwzl8W2zeK-OCC_xtf_XzrFIWto8HWj2OT9NwF5HeA69RqdpyJaJrCbmIlcuQ_SsHicCBKO2Axq5yKiqI7G836_n7Jqad3uCd4-zft9kCNrJ6y9Prc_cpPow/s1600/ex-libris+serzdll+1.jpeg" /></a></div>
<strong><span style="font-size: xx-small;">"E colocadas estas, impõe-se colocar a questão sobre a mais intrigante das omissões ou ausências:</span></strong><br />
<span style="font-size: xx-small;"> </span><br />
<span style="font-size: xx-small;"><strong>- Chegando a ser durante o séc. XIX os Serzedello</strong> (e em gande medida, os que ainda foram baptizados na pia Baptismal da Igreja de São Pedro de Serzedelo) <strong>uma das mais prósperas e aristocráticas famílias de Lisboa</strong> e tenham feito sucessivos casamentos com as demais famílias do séc. XIX, portuguesas ou estrangeiras cujos nomes cujos chegaram até aos nossos dias (Braancamp, Pinheiro Chagas, Brito Aranha, Iglésias, etc.), o mesmo acontecendo em boa medida no Rio de Janeiro a partir de 1830-1840 (o princípio das construções da comercial e próspera Rua do Ouvidor da activa baixa comercial carioca é empreendimento de um Serzedello iniciado por volta de 1830); sendo igualmente reputados de empreendedores, generosos, filantrópicos, empenhados no melhoramento das pessoas e dos lugares, <strong>como explicar que nada tenham feito na ou pela Póvoa de Lanhoso</strong> e que aí nada tenham deixado de seu para a história local?..."</span><br />
.............<br />
<br />
<span style="font-family: "Times", "Times New Roman", serif; font-size: x-small;"><b><u>Nota técnica:</u></b></span><br />
<span style="font-family: "Times", "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">Com excepção do "Editorial", todas as datações são apócrifas; usar-se-á a data como um ordenador-indexador, a fim de manter agrupadas as publicações por épocas e temas. Pretendendo-se <b>que este <i>blog</i> seja, sobretudo, um repositório</b>, a datação é utilizada como forma de ordenar arbitrariamente as ditas publicações.</span><br />
..........................................................................................................<br />
<br />
Criar um <i>Blog</i> sobre "Os Serzedello" quando qualquer um de nós, na geração dos seus trisavós, já conta com 16 trisavós (e este <i>número</i> de <i>avós</i> duplica a cada geração mais que se recua) e outras tantas famílias distintas e igualmente "desconhecidas" umas das outras, pode parecer forçado ou obsessivo. Contudo - e apesar de não ser caso único na história da genealogia e patronímica portuguesas - há algumas peculiaridades nos "descendentes" deste apelido que poderá justificar este trabalho:<br />
<br />
- Os que exercem influência empresarial, económica, associativa, política e social até à década de 60 de oitocentos ainda são todos oriundos da Póvoa de Lanhoso e nascidos no então "Couto de Serzedello", concelho de Ribeira de Soaz (hoje S. Pedro de Serzedello, Póvoa de Lanhoso);<br />
<br />
- A assunção do apelido Serzedello não é local, não acontece no assento de nascimento, mas acabaria por ser sucessivamente assumida por vários ramos e gerações ao ponto de vir a ser um verdadeiro passaporte social e económico durante cerca de 200 anos em Lisboa ou no Brasil;</div>
<div style="text-align: justify;">
- Parecer haver, ao "olhar" para a atribuição deste e dos demais apelidos (Pereira e Vieira), um laivo de <i>matriarcado</i> porque são desde o início de 700 os apelidos das mães e foram os que ao longo de pelo menos 10 gerações (e 3 séculos) predominaram, mesmo quando continuam a ser os das mães (ainda que esta nuance possa ser explicada também pela função <i>passaporte social</i>);<br />
<br />
- Ao longo dos Séculos XVIII, XIX e princípios do séc. XX os Serzedello não são - salvo raras e muito pontuais excepções como será o caso dos António José e José António e dos seus <b><i>júniores</i> -</b> progenitores de proles pequenas, pelo contrário, abundam as descendências familiares que contam seis, sete, oito (e até dez) filhos. Naturalmente que tantos rapazes e raparigas casaram com muitos outros rapazes e raparigas que trouxeram para juntar aos primeiros os seus próprios patronímicos, mas em grande parte desses casamentos, mesmo quando estes tomavam a cauda do nome, a meio mantinha-se teimosamente o <i>Serzedello</i>, assim resultando nos apelidos <i>Serzedello Netto</i>, <i>Serzedello de Almeida</i>, <i>Dentinho Serzedello de Almeida</i>, <span style="color: black;">(um exemplo curioso e ilustrativo é o de <i>Alice Carmen Neto Pereira Serzedelo Higgs de Almeida - fins do séc. XIX, </i>filha de <i>Carlota Augusta Neto Pereira Serzedelo</i> e de <i>Joaquim José d' Almeida</i>) </span><i>Serzedello do Nascimento, Serzedello Palhares, Serzedelo Presler </i>e outras conjugações. Data desta altura uma das <u>excepções conhecidas</u>, a de Heitor Villa-Lobos<strong><span style="font-size: x-small;">[1]</span></strong>, cujo sobrenome predominante seria o de seu pai (Silveira Villa-Lobos, açoreano) e não o da mãe (<i>Pereira Serzedello</i>). Ora foram também esses sobrenomes (ou apelidos) os que passaram para os seus filhos e filhas desde o séc. XVII até ao Séc. XXI, de tal forma que quando quando olhamos para o apelido <i><b>Serzedello</b></i> - e são ainda inúmeros os Serzedelo <i>ocultos</i>, isto é, os ramos familiares Serzedelo onde o sobrenome desapareceu nas sucessivas gerações! - na quarta, sexta ou oitava geração anterior de cada um de nós, não estamos a olhar apenas para um dos tais 16, 32 ou 64 <i>avós</i> mas sim para um autêntico <i>chapéu de chuva</i> que foi <i>abrigando</i> vários desses hepta, penta e trisavós à medida que deram o braço aos/às <i><b>Serzedello, </b></i>manifestação que entrando ainda, como se disse, pelo séc. XXI adentro, seria razão bastante para procurarmos perceber e explicar este fenómeno patronímico<b>. </b><br />
<br />
Por outro lado - e como nota de densidade e riqueza históricas - são de notar ainda os seguintes aspectos,<br />
<br />
- O facto de apesar de ir sofrendo a dispersão geográfica normal - e muito particularmente naquela época, a da segunda grande vaga de idas para o Brasil estimulada pela "fuga" da Família Real - ao longo das gerações seguintes a esmagadora maioria dos indivíduos dessas várias gerações se terem, em boa medida, <i>reunificado</i> num território quer físico, quer afectivo quer até profissional e económico: tanto em Portugal como no Brasil, os Serzedellos estão, ao longo do séc. XIX, tão e em tal número dedicados ao negócio químico-farmacêutico que poder-se-ia arriscar dizer que pelo menos <b>ao longo desse século, o apelido Serzedello, em Lisboa, no Rio de Janeiro, no Paraná, em Pernambuco ou até no Pará, significa "química/químicos e farmácia";</b><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzUA8MK0SxxSmBnAx50ek_X2yQ9RPfxOCs0AgcXKiQvGSIhe5-UW5Gegbz65HuNZE4E3z_jDk_-6rqzQnCfW8UyNFFKDbQlHPrX_1rVG_unzt6KjWSpGoGxslMNER0uGLOofu6YI3JkA/s1600/Serzedello&Cia.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzUA8MK0SxxSmBnAx50ek_X2yQ9RPfxOCs0AgcXKiQvGSIhe5-UW5Gegbz65HuNZE4E3z_jDk_-6rqzQnCfW8UyNFFKDbQlHPrX_1rVG_unzt6KjWSpGoGxslMNER0uGLOofu6YI3JkA/s320/Serzedello&Cia.jpg" width="251" /></a><b> - </b>o pioneirismo desta (vasta) família no desenvolvimento químico e tecnológico daquele século, o Laboratório-fábrica da Margueira dos irmãos Serzedello (a Serzedello & Cia) que terá sido o maior laboratório do género até ao fim do referido século, levando, com os seus pares industriais e comercias de então, a destacadas presenças em várias exposições universais da segunda metade do século XIX, com destaque para a de Filadélfia em 1876;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
- o facto de serem progressistas ao longo de várias gerações, Constitucionalistas contra o Cartismo (José António Pereira Serzedello integrava em 1822 o grupo de
subscritores de um manifesto constitucionalista e integrava a "Sociedade
Histórica Constituição"), Setembristas contra o Cabralismo (António José Pereira Serzedello e o filho AJP Serzedello Júnior eram Setembristas indefectíveis, sendo este último amigo pessoal de Rodrigues Monteiro e tendo sido também director-interino do seu "Revolução de Setembro");<br />
<br />
- Terem estado envolvidos, <strong>em paralelo com as suas actividades empresariais </strong>de comércio e comércio marítimo, navegação e transporte marítimo de pessoas e bens, indústria (Serzedello & Companhia, <a href="http://hemeroserzedello.blogspot.pt/2000/07/companhia-de-fiacao-e-tecidos.html">Fábrica de Fiação e Tecidos Lisbonense</a> e outras), banca (Banco de Lisboa e Banco de Portugal, Banco Comercial de Lisboa - mais tarde adquiirido pelos Espírito Santo - Caixa de Crédito do Rio de Janeiro), <strong>na actividade político-administrativa </strong>(actividades que ao tempo, e a bem da ética, não eram remuneradas):<br />
<strong><em>a)</em></strong> José António Pereira Serzedelo foi Vereador da Câmara Municipal de Lisboa, <strong><em>b)</em></strong> o irmão António José Pereira Serzedelo foi Vereador da mesma Câmara e deputado das Cortes, <em><strong>c)</strong></em> o seu filho António José Pereira Serzedelo Júnior foi igualmente vereador da Câmara Municipal de Lisboa, além de ter integrado várias comissões político-administrativas, merecendo destaque a Direcção Geral das Alfândegas (que, pelo reconhecimento da Nação e do Governo, lhe viria a <i>trazer </i>a Comenda da Ordem de Vila Viçosa);<br />
<br />
- Terem participado empenhada e profundamente no movimento associativo vertical, de pessoas singulares ou colectivas e de interesse profissional, empresarial ou sóciopolitico, sendo várias as Associações que ajudaram a fundar e que dirigiram (Sociedade Histórica Constituição, Sociedade Promotora do Esclarecimento das Classes Laboriosas, Ass. dos Emp Comércio, Assoc. Comercial de Lisboa, Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP.PT) <a href="http://hemeroserzedello.blogspot.pt/2006/07/sociedade-de-geografia-de-lisboa.html">Sociedade de Geografia de Lisboa</a> (SGL.PT), etc.;<br />
<br />
- Terem sido, com os seus pares, promotores do ensino nocturno para as classes trabalhadoras mas também de uma visão activa de responsabilidade social das empresas, criando ligo a partir de meados do séc. XIX bairros operários integrando escolas, cheches e enfermarias, sendo a caso da Fabrica de Fialção de Tecidos Lisbonense o mais interessante de estudar porque terá sido a primeira a edificar bairros operários integrando escolas e enfermarias; <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Joaquim_Pinheiro_Chagas">Manuel Joaquim Pinheiro Chagas</a> (pai e tio de outro Pinheiros Chagas também conhecidos), professor, jornalista e político do séc. XIX foi um dos professores dessas escolas;<br />
<br />
- terem tido ainda participação intelectual activa nas matérias sócio-políticas do seu tempo, e mais particularmente o AJPS Júnior, que viria a publicar "doutrina" em matéria de regulação bancária (princípios da emissão de papel-moeda e e circulação fiduciário) e de Economia Política: Foi conferencista e membro activo da Sociedade Promotora do Esclarecimento das Classes Laboriosas, além de estar com os seus pares da época, na 1ª Comissão Central do 1º de Dezembro (e do início da comemoração oficial da data da Restauração) e mais tarde da Sociedade Histórica Independência de Portugal (www.ship.pt) e ainda da Sociedade de Geografia de Lisboa (www.sgl.pt)<b>, </b>na parceria de homens definidos por biografistas da época como <i>a nata intelectual da sociedade portuguesa</i> e que os Serzedelo juntamente com Herculano, Braancamp, Pinheiro Chagas, António Augusto Aguiar, Brito Aranha, Silva Túlio e muitos outros, integravam;<br />
<br />
- o seu papel doutrinador e referenciador na banca portuguesa, desde o Banco de Lisboa (fundado em 1821/1822) até à fundação e Direcção do Banco de Portugal (que resulta da fusão do Banco
de Lisboa com a casa bancária Confiança em 1847) e que sendo um banco tão igualmente privado quanto
os demais, pouco depois da sua fundação era o maior
banco português e <b>o banco de referência</b>; a direcção dos Serzedello (com os demais pares, naturalmente) durou 28 anos (AJP Serzedello pai de 1850 a 1872 e o AJP Serzedello Júnior de 1873 a 1878) e é uma direcção que marca o Banco de Portugal, quer em termos do seu crescimento, quer da aquisição da identidade proba que fez dele o banco de referência, o que teria como consequência que décadas mais
tarde passasse a ter a exclusividade de emissão de moeda; sendo AJP Serzedelo Júnior favorável a uma certa
liberalização/liberdade bancária desde que se respeitassem princípios sérios de
emissão e circulação a bem da <i>fidúcia</i> das notas, depois de estudos e <i>publicações avulsas, </i>viria a publicar um documento doutrinário<i>/</i>doutrinador rapidamente "assimilado" pelo universo da economia, banca e finanças europeu ("os bancos e os princípios que regem a emissão e circulação das notas"); <i> </i><br />
<br />
- o facto de haver pelo menos três indivíduos Pereira Serzedello distinguidos com nomeações da Ordem de Nossa Senhora de Vila Viçosa Padroeira de Portugal: foi atribuída a medalha do <b>Grau de Cavaleiro</b> ao acima referido <b>José António Pereira Serzedello</b> (além da <b><i>medalha da Febre Amarela</i></b>) em reconhecimento dos seus serviços humanitários na crise da Febre Amarela por volta de 1850; Foi nomeado <b>Comendador</b> da mesma Ordem o seu sobrinho (também acima referido) <b>António José Pereira Serzedello Júnior</b>, em reconhecimento do seu trabalho aturado e gracioso nas décadas de 60 e 70 do séc. XIX e mormente pela reorganização da tesouraria da Alfandega Portuguesa; Foi ainda nomeado <b>Comendador</b> outro seu sobrinho (e primo e cunhado do Júnior, filho da sua irmã Marianna Cândida), <b>Bento José Barboza Serzedello</b>, natural de Caires, Amares e já estabelecido no Brasil antes dos 30 anos (1860), pelo seu trabalho de cariz social e humanitário em obras sociais (Caixa de SOcorros Mútuos D. Pedro V, Liceo Litherário Portuguez, Venerável OPrdem Terceira da Virgem do Monte do Carmo e outrs) nas mesmas décadas de 60 e 70, no Rio de Janeiro. Em e conformidade existem estes três registos na <b><i>Academia Farelística Portuguesa</i></b>: <i><b>Comendadores</b></i> António José Pereira Serzedello Júnior e Bento José Barboza Serzedello; <i><b>Cavaleiro</b></i> - José António Pereira Serzedello.<br />
<br />
Os Pereira Serzedello não são uma família de "heráldica" e cuja história e cultura familiar se tivesse construído em torno de um couto, senhorio, domínio senhorial, ou similar. Pelo contrário, é uma família proprietários e empresários laboriosos e empreendedores que logo no início do Séc. XVIII se vão separando geograficamente, estando já radicados em Lisboa na segunda metade do séc. XVIII vários indivíduos Serzedello<b>[2]</b>. Sem prejuízo de a cada passo se ter que rever/reeditar este editorial, pela informação recolhida até agora, a diáspora dos Pereira Serzedello começou com os filhos de José Alvares e Josepha Pereira (Serzedello). A Josepha Pereira nasceu em 1685 (1685-1769) no lug de Cimo de Villa, casou em 1710 teve o seu primeiro filho (Domingos Manuel Pereira) em 1711 e em meados de 700 já estão radicados em Lisboa (paróquia de São Paulo) vários indivíduos Pereira Serzedello, embora sejam as duas últimas gerações nascidas no séc. XVIII as que virão a adquirir notoriedade pública em Lisboa, designadamente, João António Pereira Serzedello (neto de Josefa) que tendo nascido ainda na casa de família em Cimo de Villa, Serzedello (27 Jun 1762), na primeira década de 1800 já está estabelecido em Lisboa como <i>João António Pereira Serzedello & Cia - Drogas e prod. químicos</i> (também por esta altura já está estabelecido em Lisboa um Bento Jos´+e Vieira Sedrzedello que será primo deste) e em 1822 é um dos fundadores do Banco de Lisboa, banco que marca o início do <em>Capitalismo Financiero</em> em Portugal e logo a seguir e depois de terem sido oficiais militares, os sobrinhso deste, António José, António Joaquim e José António Pereira Serzedello, filhos da sua irmã Maria Josepha Pereira Serzedello, todos nascidos nas duas últimas décadas do séc. XVIII no Couto de Srzedelo (hoje, São Pedro de Serzedello, Póvoa de Lanhoso). Juntos criaram em 1822 a Serzedello & Cia, uma empresa (Laboratório-Fábrica) de química e farmácia que viria o ser o maior do séc. XIX, tendo durado cerca de um século e no qual terão trabalhado 5 gerações Serzedello. Na mesma altura, uma irmã daqueles, Marianna Cândida, casava para Amares, também no Norte do País, com um Barboza que já tinha negócios no Brasil, e deste ramo familiar sairiam ainda duas gerações de empresários que foram sucessivamente para o Brasil <b>e para o mesmo negócio dos químicos e farmácia</b>, aí se radicaram, destacando-se (no ramo dos químicos e da farmácia) - além de outros - o seu filho Bento José Barboza Serzedello que aos 17 anos de idade já estava no Brasil e em 1850 já era um industrial e comerciante nessa mesma área, e pelo menos um dos seus netos (e sobrinho daquela) Arthur Vieira Barboza Serzedello (farmacêutico), que logo no início de 900 estava estabelecido na Rua Sr dos Passos, no Rio de Janeiro com um estabelecimento de farmácia e material hospitalar. <br />
<br />
Numa época em que não há meios de comunicação que permitam uma comunicação de proximidade ainda que relativa e por outro lado, qualquer comunicação, indagação, partilha ou desabafo entre os parentes de Portugal e Brasil, por exemplo, teria de contar com um diferimento de pelo menos três a cinco meses na resposta; com uma separação (ou distância) espacial e temporal desta ordem, como explicar a origem destes <i>tiques</i>, preceitos ou <em>determínios</em>, incluindo a atenção, sensibilidade e actividade social que parece ser, em paralelo com as actividades económicas comuns, a outra grande grande <em>marca familiar</em> dos Serzedello (são três os Serzedello distinguidos com Ordens e Comendas no séc. XIX, dois deles primos carnais, um em Lisboa, o outro no Brasil, pelo sua filantropia, serviços/obras sociais e serviços graciosos de interesse público)?... <br />
<br />
Ou ainda a filantropia de um Pressler Serzedelo que criou e pagou do seu bolso o primeiro jardim zoológica do Manaus?... Como explicar esta filantropia transversal aos vários indivíduos dos vários ramos familiares e de sucessivas gerações se não era pela via de uma comunicação estreita e permanente, porque não havia meios para tanto e tampouco seria ainda <i>marca</i> do apelido Serzedello porque nessa altura (fins do séc. XVIII, início do séc. XIX) <b>o apelido Serzedello </b><b>não seria ainda um passaporte ou <i>salvo-conduto</i> social e económico</b>, viria a sê-lo, sim, a partir 1830/1840?... Se este "Clube" o não era pela via da comunicação estreita e da "tertúlia" regular, qual poderá ser a sua explicação, a da biogenética, uma de uma cultura transgeracional oitocentista que afecta tanto estes como os demais pares do seu tempo?...<br />
<br />
<strong>E colocadas estas, impõe-se colocar a questão sobre a mais intrigante das omissões ou ausências:</strong><br />
<br />
<strong>- Chegando a ser durante o séc. XIX os Serzedello</strong> (e em grande medida, os que ainda foram baptizados na pia Batismal da Igreja de São Pedro de Serzedelo) <strong>uma das mais prósperas e aristocráticas famílias de Lisboa</strong> e tenham feito sucessivos casamentos com as demais famílias do séc. XIX, portuguesas ou estrangeiras cujos nomes cujos chegaram até aos nossos dias (Braancamp, Pinheiro Chagas, Brito Aranha, Iglésias, etc.), o mesmo acontecendo em boa medida no Rio de Janeiro a partir de 1830-1840 (o princípio das construções da comercial e próspera Rua do Ouvidor da activa baixa comercial carioca é empreendimento de um Serzedello iniciado por volta de 1830); sendo igualmente reputados de empreendedores, generosos, filantrópicos, empenhados no melhoramento das pessoas e dos lugares, <strong>como explicar que nada tenham feito na ou pela Póvoa de Lanhoso</strong> e que aí nada tenham deixado de seu para a história local?...<br />
<br />
Algumas pistas: <br />
- Os Serzedello nascidos em Serzedello em finais de 700 são são jovens oficiais militares na Lisboa da Revolução Liberal (1820); são Liberais indefectíveis entre os Liberais, são Constitucionalistas contra os Cartistas, são Setembristas contra Cabralistas;<br />
<br />
- Tinham, como toda a sua vida demonstra, manifesta <em>costela política</em>; José António, Tenente, é membro fundador da Sociedade Histórica Constituição, um movimento criado "no dia seguinte" à aprovação da Constituição de 1822 e para a defender;<br />
<br />
- Sabemos que o principal mentor (e rosto) das reformas administrativas das terceira e quarta décadas era Mousinho da Silveira, Um liberal Cartista que preferiu demitir-se da direcção das alfândegas ou até ser preso e a exilar-se (embora regressasse pouco depois), a jurar a constituição de 1822 (episódio protagonizado em Agosto de 1836) e podem adivinhar-se as tensões entre estas <em>forças</em> e aquelas que integravam os irmãos Serzedello (seriam assim referidos durante boa parte do séc. XIX), que continuavam activos na vida política da "Capital";<br />
<br />
- Sabemos que Ribeira de Soaz foi extinto como Concelho, a seguir foi <em>represtinado</em> mas voltou a ser extinto quase imediatamente...<br />
<br />
Assim, teriam os Serzedello alguma <em>agenda </em>para Ribeira de Soaz que acabando derotada pelas reformas de Mousinho da Silveira os fez amuar com a Póvoa de Lanhoso?...<br />
...ou tratar-se-à de um caso de abandono e indiferença puro e simples?...</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: xx-small;"><i>Asiol B Serzedello</i></span><br />
<i><span style="font-size: xx-small;">Braga, Pt, 2010</span></i></div>
<br />
<strong><span style="font-size: x-small;">[1] - É verdade, Villa-Lobos tem antepassados (tetravós) na póvoa de Lanhoso; </span></strong><br />
<span style="font-size: x-small;"><b>[2]</b> - Embora ainda por validar, há documentos que podem vir a esclarecer se o <strong><em>Cerzedello</em></strong> que surge no Brasil em em meados do séc. XVIII (1759) já é desta família de Serzedellos;</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Times", "Times New Roman", serif; font-size: x-small;"><b><u>Nota técnica:</u></b></span><br />
<span style="font-family: "Times", "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">As datas destas publicações são completamente apócrifas. Pretendendo-se <b>que este <i>blog</i> seja, sobretudo, um repositório</b>, a datação é utilizada como forma de ordenar arbitrariamente as ditas publicações.</span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-47332187916441750762012-01-01T23:58:00.000+00:002023-10-19T09:38:41.794+01:00A família Serzedello - Serzedelo<div align="justify" class="userContentWrapper">
<h4 class="_wk"><span style="font-family: arial;"></span></h4><h1><span style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><b style="font-family: trebuchet;">I</b></span></span></h1><h4 class="_wk"><span style="font-family: arial;">Origem e significado de "Serzedelo" (Serzedelo, Cerzedello) </span></h4><h4 class="_wk"><span style="font-family: arial;">1. é um apelido, ou sobrenome, de origem portuguesa e "tomado" de um topónomo em finais do séc. XVIII por um pequeno grupo de famílias oriundas de duas paróquais e freguesias do que é hoje o <a href="https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$povoa-de-lanhoso" target="_blank">concelho da Póvoa de Lanhoso</a>, designadamente [São Pedro de] Serzedelo e [São Tiago] de Fonte Arcada </span>[1]<span style="font-family: arial; text-align: left;">- <span style="font-weight: normal;">os desta em menor quantidade, aliás, será apenas uma família a partir do Séc. XIX </span></span><span style="text-align: left;">[3]</span><span style="text-align: left;">; </span></h4><div><span style="font-family: helvetica;"><span style="box-sizing: border-box; text-align: left;">2. Enquanto topónimo, a palavra virá do latim <i>cercetellus</i>, que significa carvalhal, ou souto, evoluindo depois e sucessivamente para <i>Cerzedello, Serzedello</i> e finalmente, <i>Serzedelo.</i> Não custa muito aceitar esta explicação porque, de facto, os topónimos foram sendo atribuídos ao longo dos séculos quer pelas caraterísticas orográficas e geográficas do local a designar, quer pelas suas funções mais importantes para as populações, e daí a quantidade de localidades chamadas de <i>Parada</i>, de <i>Portela</i>, de <i>Ponte de </i>(Ponte de Lima, Ponte da Barca, Ponte de Sor, etc.) de <i>Carvalhal </i>e <i>Carvalhais</i>, de <i>Couto </i>e <i>Souto d'isto</i> e <i>Souto daquilo</i>, <i>Albergarias</i>, <i>Caldas</i>, etc</span>.</span><br /> </div><div><h1><span style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><b style="font-family: trebuchet;">II</b></span></span></h1></div><div><span style="font-family: arial; text-align: left;">Após alguns anos de recolha - e consolidação - de dados, não restam dúvidas de que, respetivamente,</span></div><div><span style="font-family: arial;">- A Família <i>Serzedello</i> - Serzedelo que logo no início do Séc. XIX ganhou visibilidade na vida económica, administrativa e também cultural em Lisboa e no Brasil é uma e mesma, </span></div><div><span style="font-family: arial;">- são os <i><b>Pereira</b></i> de São Pedro de Serzedello hoje, concelho da Póvoa de Lanhoso e ao tempo (Séc. XVII), <i>Couto de Serzedello</i> da <i>Ribeira de Soaz;</i></span></div><div><span style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;">- na Diocese de Braga havia - de há - outra freguesia e paróquia Serzedelo, <i>Santa Cristina de Serzedello</i>, concelho de Guimarães, </span></span></div><div><span style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;">- mas pode afirmar-se com absoluta certeza de que não provêm desta nenhum dos membros desta vasta família,</span></span></div><div><span style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;">- ao ponto de se poder dizer também com segurança que todos e <b>todas estes e estas Serzedello - Serzedelo de apelido</b> - ou sobrenome - </span></span><span style="text-align: left;"><b>[2]</b> </span><span style="font-family: arial; text-align: left;">que surgem em Portugal e no Brasil em finais do séc. XVIII e depois em todo o séc. XIX, </span></div><div><span style="font-family: arial;"><span style="text-align: left;"><i><b> a) </b></i>são a e da mesma família, os <i><b>Pereira</b></i> </span><b style="text-align: left;">[4]</b><span style="text-align: left;">, cujo berço foi</span></span><span style="font-family: arial; text-align: left;">, ao longo de cerca de 3 séculos, o <i>Lugar de Cima de Villa / Cima deVila,</i></span></div><div><span style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><i><b> b) </b></i>e são todos <b>- somos todos - </b>consequentemente, <b>primos!</b></span></span></div><div><span style="text-align: left;"><span style="color: #783f04; font-family: arial;"><b><br /></b></span></span></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjhO2wn3GHFKFYdeDrPQPKixdYrGbxEMedRPrYrXiTeBacGRLgOw1KDlMFaW04fPDapnSpBHM9qAi53g-u0qM6PG9z_UVDCGqW0G6vKnZLbUHxA4JKKo2TTeMp85YWh3HJHR0RterTRc0HGFjmCoo-9NZol4HN16DUXvAIPOo1-_w-BFe0BcXsPDnExaRg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="537" data-original-width="800" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjhO2wn3GHFKFYdeDrPQPKixdYrGbxEMedRPrYrXiTeBacGRLgOw1KDlMFaW04fPDapnSpBHM9qAi53g-u0qM6PG9z_UVDCGqW0G6vKnZLbUHxA4JKKo2TTeMp85YWh3HJHR0RterTRc0HGFjmCoo-9NZol4HN16DUXvAIPOo1-_w-BFe0BcXsPDnExaRg" width="320" /></a></div><span style="text-align: left;"><span style="color: #783f04; font-family: arial;"><b>[1]</b></span><span style="font-family: arial;">- </span><span style="font-family: times;"><b>Fonte Arcada</b> é a terra da famosa </span><span style="font-family: times; text-align: justify;"><i style="text-align: left;">Maria da Fonte </i><span style="text-align: left;">e</span><i style="text-align: left;"> Maria da Fonte, </i><span style="text-align: left;">por sua vez, não se referirá a uma pessoa particular e concreta, antes designará o grupo de mulheres de Fonte Arcada, as amas de leite que em 1846, num primeiro momento de revolta de raiz verdadeiramente popular, se insurgem contra o então presidente da Câmara - que até Camilo Castelo Branco apoiava e elogiava - e que ato contínuo e já com a participação de forças políticas locais, evoluiria para a <i>Revolução do Minho </i>ou <i>Revolução da Maria da Fonte </i>e desaguou n'<b style="font-style: italic;">A Patuleia</b>;</span></span></span></div></div><p><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div align="justify" class="userContentWrapper"><div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: times;">Maria da Fonte </span><span face="sans-serif" style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; text-align: left;">Maria da Fonte por </span><a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Roque_Gameiro" style="background: none rgb(248, 249, 250); color: #3366cc; font-family: sans-serif; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-line: none;" title="Roque Gameiro">Roque Gameiro</a><span face="sans-serif" style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; text-align: left;">, 1917</span></span></div></div></div></blockquote><div align="justify" class="userContentWrapper"><div><span style="text-align: left;"><span style="font-family: times; text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><br /></span></span></span></div><div><span style="text-align: left;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>[2] </b>- já em finais do Séc. XIX, no Brasil e sobretudo nas regiões/estados ou locais onde socio-politicamente <i>davam nas vistas </i>vários <i>Serzedello - Inocêncio Serzedello Corrêa, </i>político e militar muito ligado à primeira república, <i>Randolpho Pereira Serzedello, </i>médico e farmacêutico e Diretor de Saúde no Pará<i>, Féliz José Pereira Serzedello, </i>vice-consul também no Pará<i>, Bento José Barbosa Serzedello </i>no Rio de Janeiro e outros <i>Serzedello</i><i>, </i>e graças à liberdade com que no Brasil se podiam atribuir nomes próprios, </span></span><span style="font-family: trebuchet; text-align: left;">surge um fenómeno curioso, </span><span style="font-family: trebuchet; text-align: left;">começaram a aparecer nos registos de nascimento indivíduos Serzedello como nome próprio,</span></div><div><span style="text-align: left;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></span></div><div><span style="font-family: trebuchet;"><b style="text-align: left;">[3] - </b><span style="text-align: left;">e por outro lado, já quase em 1900, uma outra família com raízes em S.P. de Serzedelo e Fonte Arcada (PVL) viria a atribuir-se também o apelido (<i>Serzedello - Serzedelo</i> (também a desenvolver adiante) e ficaram conhecidos na Póvoa de Lanhoso como "Os Serzedello de Fonte Arcada".</span></span></div><div><span style="text-align: left;">Ora estas duas exceções são isso mesmo, </span><i style="text-align: left;"><b>exceções que confirmam a regra</b></i><span style="text-align: left;"> e o que se afirma acima.</span></div><div><span style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><b style="font-family: trebuchet;"><br /></b></span></span></div><div><span style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-family: trebuchet;"><b style="font-weight: bold;">[4] - </b><span>é um fenómeno para o qual ainda se não encontrou a explicação, ao longo de quase 4 séculos, ou quase 400 anos, este foi o apelido que "passou" para os descendentes, independentemente de ser da(s) mãe(s) ou do pai, num pais e numa cultura marcadamente patriarcais e cujos apelidos dos descendentes é quase sempre o paterno. </span></span></span></span></div><h1><span style="text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><b style="font-family: trebuchet;">III</b></span></span></h1><div><span style="font-family: arial;"><span style="text-align: left;">As principais fontes das pesquisas genealógicas são, necessariamente, os Registos Paroquias. Infelizmente, relativos à paróquia de São Pedro de Serzedello, apenas se encontram registos a partir de 1642 (</span><a href="http://pesquisa.adb.uminho.pt/details?id=1014684" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666666; display: inline-block; height: 16px; line-height: 16px; margin-bottom: 0.8em; text-align: left; text-decoration-line: none; text-wrap: nowrap; vertical-align: bottom;" title="Registos de batismos, 1642/1911 (PT/UM-ADB/PRQ/PPVL24/001)"><span class="UnitDate" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #7f1610; line-height: 1.2em; margin: 0px 0px 0.8em; padding: 0px; vertical-align: middle;">1642/1911</span></a>) e com base nestes registos, temos as seguintes gerações em Cima de Villa,</span></div><div><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b>1ª geração,</b> nascidos nas primeiras décadas de 1600, <i>Isabel Pereira </i>(de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Parada_de_Bouro" target="_blank">Parada de Bouro</a>), casada com <i>Lucas Rodrigues</i>; este casal teve pelo menos quatro filhas destacando-se a "matriarca" da </span></div><div><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b>2ª Geração, </b>na segunda metade de 600, Josefa Pereira, casada com João Álvares, casal que teve também vários/as filhos/as, destacando-se o "patriarca" da </span></div><div><b style="font-family: arial;"><br /></b></div><div><b style="font-family: arial;">3ª Geração, </b><span style="font-family: arial;">no início de 700, </span><span style="font-family: arial;"><b>Domingos Pereira, casado com Rosa Carvalha</b>; São os filhos deste casal que vão dar início à diáspora </span><b style="font-family: trebuchet; text-align: left;">[5]</b><span style="font-family: arial;"><b> </b>dos Serzedello, do Minho para Lisboa e para o Brasil; </span></div><div><span style="text-align: left;"><b style="font-family: trebuchet; font-size: small;">[3] - </b><span style="font-family: trebuchet; font-size: small;">o termo</span><b style="font-family: trebuchet; font-size: small;"> </b><span style="font-family: trebuchet; font-size: small;"><i>diáspora </i>não surge aqui apenas em sentido figurado: por um lado, o apelido </span><i style="font-family: trebuchet; font-size: small;">Pereira </i><span style="font-family: trebuchet; font-size: small;">é um dos muito apelidos dos judeus portugueses; por outro lado, há no agir </span><span style="font-family: trebuchet; font-size: small;">desta família </span></span><span style="font-family: trebuchet; font-size: small; text-align: left;"> - certas </span><span style="font-family: trebuchet; font-size: x-small; text-align: left;">peculiaridades</span><span style="font-family: trebuchet; font-size: small; text-align: left;"> - </span><span style="text-align: left;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: small;">qualquer coisa muito comum às comunidades judaicas. Não havendo nada até agora que legitime essa conclusão, inclinamo-nos para a </span><span style="font-family: trebuchet; font-size: x-small;">possibilidade</span><span style="font-family: trebuchet; font-size: small;"> de que se tratasse de uma família de origem judaica.</span></span></div><div><b style="font-family: arial;"><br /></b></div><div><span style="font-family: arial;">Marcaríamos a </span></div><div><b style="font-family: arial;">4ª Geração, </b><span style="font-family: arial;">quer com <i>Maria Josefa Pereira [Serzedello]</i>, que casou em Serzedelo (Cima de Vila) com Manuel António Gonçalves em 1784, </span></div><div><span style="font-family: arial;"> quer com o seu irmão João António Pereira Serzedello que, com outro irmão, Domingos José, terão sido os primeiros a ir para Lisboa ;</span></div><div><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div><span style="font-family: arial;">Do casamento de Maria Josefa e Manuel António Gonçalves nasceram (pelo menos) cinco filhos/as e nenhum deles ficará em Serzedelo; são a</span></div><div><span style="font-family: arial;"><b><br /></b></span></div><div><span style="font-family: arial;"><b>5ª Geração</b>, do último quartel de 700, da qual quatro dos irmãos vão para Lisboa,</span></div><div><span style="font-family: arial;"> e uma para Caires Amares:</span></div><div><span style="font-family: arial;">- <i>Luiza Maria Pereira Serzedello</i>, que casaria na primeira década de 800 com o seu tio <i>João António Pereira Serzedello</i>, </span></div><div><span style="font-family: arial;">- A<i>ntónio José Pereira Serzedello</i>, que casaria em 18xx com Ana Margarida Rebelo, </span></div><div><span style="font-family: arial;">- <i>José António Pereira Serzedello</i>, que casaria em xxx com Maria da Natividade Fogaça,</span></div><div><span style="font-family: arial;">- <i>António Joaquim Pereira Serzedello</i>, que casaria em XXXX em Lisboa com Ângela de Jesus Caleia e que, tendo desta enviuvado, casaria em segundas núpcias com Maria dos Anjos Marques, e</span></div><div><span style="font-family: arial;">- <i>Mariana Cândida Pereira Serzedello</i>, que casou para Caires, Amares, com Manuel José Barbosa.</span></div><div><br /></div><div><span style="text-align: left;"><b style="font-family: trebuchet; font-size: small;">[5] - </b><span style="font-family: trebuchet; font-size: small;">o termo</span><b style="font-family: trebuchet; font-size: small;"> </b><span style="font-family: trebuchet; font-size: small;"><i>diáspora </i>não surge aqui apenas em sentido figurado: por um lado, o apelido </span><i style="font-family: trebuchet; font-size: small;">Pereira </i><span style="font-family: trebuchet; font-size: small;">é um dos muito apelidos dos judeus portugueses; por outro lado, há no agir </span><span style="font-family: trebuchet; font-size: small;">desta família </span></span><span style="font-family: trebuchet; font-size: small; text-align: left;"> - certas </span><span style="font-family: trebuchet; font-size: x-small; text-align: left;">peculiaridades</span><span style="font-family: trebuchet; font-size: small; text-align: left;"> - </span><span style="text-align: left;"><span style="font-family: trebuchet; font-size: small;">qualquer coisa muito comum às comunidades judaicas. Não havendo nada até agora que legitime essa conclusão, inclinamo-nos para a </span><span style="font-family: trebuchet; font-size: x-small;">possibilidade</span><span style="font-family: trebuchet; font-size: small;"> de que se tratasse de uma família de origem judaica.</span></span></div><div>...</div><div><br /></div>
<div class="text_exposed_show">
<span class="userContent"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><em> "(...) o meu avô chamava-se Antonio Luiz Serzedelo , nao sei os outros sobrenomes; é português. O meu pai chama-se Pedro Luiz Duarte Silva Serzedelo de Almeida" (...)", 1º - porque ha TANTA gente com o sobrenome Serzedelo ou Serzedello, 2º, um amigo do cartório disse-me que muitos simplesmente acrescentam o nome Serzedello sem laços sanguíneos; pedi para ele verificar isso e ele me disse que ha um numero de pessoas com o sobrenome Serzedelo que seus antepassados nao eram Serzedelo, 3º, onde permenece o nucleo da familia, digamos assim, quem é realmente Serzedelo(ll),</em> arriscando respostas mas não conclusões, e atento o facto de que muitos contributos de resposta já estão e outros mais virão a estar nas publicaçãões deste blogue, (sobretudo no que respeita à enorme quantidade de indivíduos Serzedello - Serzedelo),</span></span><br />
<span class="userContent"><br /></span>
<span class="userContent"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> - Serzedello de Almeida e Serzedello Dentinho de Almeida são, de facto, descendentes dos Pereira Serzedello, uns ficaram cá, outros no Brasil. A "prima" (e avó) Manuela Netto Rocha tem este(s) ramo(s) muito bem estudados na sua árvore genealógica que pode ser encontrada tanto no My Heritage como no/a Geni; há muita gente com o sobrenome Serzedello tanto cá como lá porque eram famílias "profícuas", muitos dos descendentes rumaram em força para o Brasil ao longo de mais de um século, onde se foram radicando (os Serzedello não cumprem o padrão do chamado <em>Brasileiro de Torna Viagem</em>) pelo menos ao longo de 80 anos onde, uns atrás dos outros, foram criando os seus negócios. Tampouco acredito que houvesse quem colasse o apelido Serzedello na sua cédula, sem mais, perlo contrário. São muitos os casos de Serzedello - Serzedelo que perderam o apelido e nem temos como saber, apenas se conhecem alguns casos porque publicam a sua genealogia (é o caso da família SIlveira - Villa-Lobos, por exemplo). Estou em crer que os tais Serzedelo que o amigo do Cartório lhe referiu como apossando-se do apelido sem laços de consanguinidade se inscrevem na exposição da publicação abaixo.</span></span></div>
</div><div class="_53s uiScaledThumb photo photoWidth1" data-cropped="1"><br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-57007935509257197342012-01-01T23:50:00.000+00:002023-10-19T09:39:55.600+01:00Pereira Serzedello - resenha da sua diáspora (sec. XVIII e ss)<p><span></span></p><div class="separator" style="clear: both; font-family: georgia; font-weight: bold; text-align: center;"><span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgO6_J3WjNvD-lzXj7MoBb9JcSAWJKt1QXkbS8L2U8bHz4jp3Otf_SJapFEoEmXT-w90AgfrLPfOnH09Ic2u9p7_C-zK_sFcb-hnx3_jxBUQeUiGffTMyh-ZL3h6JmH3u5x0i0sUps7hh3NvvygAeelMPLbaEC2YEj0nmrX5lnm-MSF88TWGE57eSzY0cA" style="clear: left; display: inline; float: left; font-family: arial; font-size: x-small; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="608" data-original-width="563" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgO6_J3WjNvD-lzXj7MoBb9JcSAWJKt1QXkbS8L2U8bHz4jp3Otf_SJapFEoEmXT-w90AgfrLPfOnH09Ic2u9p7_C-zK_sFcb-hnx3_jxBUQeUiGffTMyh-ZL3h6JmH3u5x0i0sUps7hh3NvvygAeelMPLbaEC2YEj0nmrX5lnm-MSF88TWGE57eSzY0cA=w248-h268" width="248" /></a></span></div><span><b><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;"><br /><div style="text-align: right;"><b><span style="font-family: arial; font-size: xx-small;">[imagem encontrada em http://ujr-amlat.org/art/pt/dia-da-diaspora/ em 2021]</span></b></div></span></b></span><p></p><p><span style="font-family: georgia;"><b> A diáspora, ou dispersão, </b>dos Pereira Serzedello / Serzedelo<b>,</b> naturais de Couto de Serzedello / S. Pedro de Serzedelo, primeiro do Concelho de Ribeira de Soaz e mais tarde - 1840 e ss - concelho da Póvoa de Lanhoso (Minho, norte de Portugal), <b>iniciam-na os filhos de<a href="https://biogeneser.blogspot.com/2023/05/domingos-pereira-serzedelo.html" target="_blank"> Domingos Pereira</a> </b><span style="font-size: x-small;">( n. 5 Jun 1711 - f. 13 Jan 1770, 59 anos)</span> <b>e de <a href="https://biogeneser.blogspot.com/2023/05/domingos-pereira-serzedelo.html" target="_blank">Rosa Maria Carvalha</a></b> (n. 18 Mai 1721 - f. 31 Dez 1792, 71 anos), designadamente,</span></p><p><span style="font-family: georgia;">- o Domingos José <span style="font-size: x-small;">(n. em Serzedelo em 6 de Mar de 1753, f. em Lisboa em 1768)</span> <a href="https://biogeneser.blogspot.com/2020/12/joao-antonio-maria-luiza-casamt-e.html" target="_blank"><b>o João António</b></a> <span style="font-size: x-small;">(n. 29 Junho 1762)</span>, que foram para Lisboa na segunda metade de setecentos,</span></p><p><span style="font-family: georgia;">- e os <b>sobrinhos destes e </b><b><a href="https://biogeneser.blogspot.com/2010/01/maria-joseffa-pereira-serzedello.html" target="_blank">filhos da sua irmã Maria Josefa</a> </b><span style="font-size: x-small;">(n. 10 Set 1759)</span>, designadamente,</span></p><p><span style="font-family: georgia;"><u><b>- para Lisboa</b></u> e com o apoio do tio <a href="https://biogeneser.blogspot.com/2020/12/joao-antonio-maria-luiza-casamt-e.html" target="_blank">João António: a Maria Luiza</a> <span style="font-size: x-small;">(n. 10 Mai 1790; casou com o tio)</span>, o <a href="https://biogeneser.blogspot.com/2023/06/antonio-jose-pereira-serzedelo.html" target="_blank">António José <span style="font-size: x-small;">(n. 20 Set 1786)</span></a>, o <a href="https://biogeneser.blogspot.com/2020/12/jose-antonio-pereira-serzedelo.html" target="_blank">José António <span style="font-size: x-small;">(n. 11Jun1792)</span></a>, o <a href="https://biogeneser.blogspot.com/2001/01/antonio-joaquim-pereira-serzedelo.html" target="_blank">António Joaquim <span style="font-size: x-small;">(n. 25 Mai 1796)</span></a>, </span></p><p><span style="font-family: georgia;"><u><b>- para o Brasil</b></u>, o João António - sobrinho <span style="font-size: x-small;">(n. 20 Mai 1788)</span>, </span></p><p><span style="font-family: georgia;"><b>- Para Amares</b> <span style="font-size: x-small;">(Minho, Pt)</span>, a Mariana Cândida <span style="font-size: x-small;">(n. 23 Set 1800)</span>, </span></p><p><span style="font-family: georgia;"><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span>e cujos filhos (os <b>Barbosa Serzedello</b>), foram igualmente, a partir de 1840/50, para o Brasil e para Lisboa.</span></p><p><span style="font-family: georgia;">---</span></p><p><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: large;">Resumindo</span> - e limitada a informação pelo que se conseguiu apurar recuando a seiscentos [1], </span></p><p><span style="font-family: georgia;">- há três gerações sedentarizadas antes desta dispersão, designadamente,</span><span style="font-family: georgia;"> a da </span><b style="font-family: georgia;"><a href="https://biogeneser.blogspot.com/2000/12/isabel-pereira-lucas-rodrigues.html" target="_blank">Isabel Pereira casada com Lucas Rodrigues</a></b><span style="font-family: georgia;">, a da filha </span><a href="https://biogeneser.blogspot.com/2000/12/josefa-pereira-serzedelo-jose-alvares.html" style="font-family: georgia;" target="_blank"><b>Joséfa Pereira casada com José Álvares</b></a><span style="font-family: georgia;"> e a do filho destes, </span><a href="https://biogeneser.blogspot.com/2023/05/domingos-pereira-serzedelo.html" style="font-family: georgia;" target="_blank">Domingos Pereira casado com Rosa Maria Carvalha</a><span style="font-family: georgia;">, </span></p><p><span style="font-family: georgia;">- e há depois as muitas gerações seguintes, quer em Portugal, quer no Brasil, a partir de fins de 700 e até à data.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: x-small;"><b>[1] - há ainda a esperança de poder conhecer gerações anteriores, o que já só será/seria possível com base nos ainda existentes - e se existentes - arquivos paroquiais locais.</b></span></p><p><span style="font-family: georgia;">Continua a haver migrações ao longo do séc. XIX e XX, quer de Portugal (Amares e Lisboa, Elvas e outros locais, i.e., dos aqui nascidos), para o Brasil, quer dos nascidos no Brasil para Portugal c(e Lisboa, Amares e outros locais).</span></p><p><span style="font-family: georgia;">Ao levanta/conhecer e analisar a genealogia da Família Serzedello - Serzedelo, há que ter em conta três ou quatro nuances ou aspetos curiosos. </span></p><p><span style="font-family: georgia;"><b>- O primeiro, </b>alguns <i>primos </i>Serzedello partilhamos a impressão, ou <i>desconfiança</i>, de que esta família Pereira seria de origem judaica, sendo que - até à data - não se encontrou qualquer dado objetivo que, sequer minimamente, ajude a sustentar essa impressão ou <i>desconfiança</i>, antes e apenas - e sem prejuízo de outros - dois elementos menos objetivos, ou até subjetivos, designadamente,</span></p><p><span style="font-family: georgia;">- - o apelido Pereira que vindo desde 1600 pelo menos, nos permite admitir a possibilidade de que se trate <a href="https://www.soveral.info/mas/judeusecristaosnovos.htm" target="_blank">de Cristãos Novos, descendentes de Sefarditas</a>; como se sabem os judeus foram obrigados a esta conversão e à adoção de novos nomes e sobrenomes/nomes de família, sendo o<a href="https://martinscastro.pt/blogs/familia-pereira/" target="_blank"> <b>apelido Pereira</b></a> um desses casos,</span></p><p><span style="font-family: georgia;">- - a predominância desse apelido como o sobrenome de família ao longo de várias gerações,</span></p><p><span style="font-family: georgia;">- - o modelo familiar e de riqueza económica, o comércio, uma agroindústria pré-industrial - "os Moinhos de Domingos Pereira no Vale da Luz" (PVL),</span></p><p><span style="font-family: georgia;">- - e também as fisionomias, ou as feições, ou o fenótipo, que, realmente, não é o dos germânicos e godos que povoaram o Minho desde os Séc. VII e VIII;</span></p><p><b style="font-family: georgia;">- o segundo, </b><span style="font-family: georgia;">é que o sobrenome Pereira Serzedello apenas surge em fins do séc. XVII e em indivíduos Serzedello emigrados para Lisboa e para o Brasil, ocorrendo isto numa altura em que se verificou o acréscimo de topónimos de origem aos apelidos, assim ajudando a fazer a distinção entre muitos indivíduos de indivíduos com nomes e sobrenomes iguais</span><span style="font-family: georgia;">;</span></p><p><span style="font-family: georgia;">- - efetivamente, os Pereiras que ficaram por Serzedello ou freguesias vizinhas - e é importante ter em conta que cada família tinha proles numerosas e são muitos os Pereira, Carvalha, Álvares, etc. na sua região de origem assim se mantiveram, mas Serzedello apenas aparece com os que vão para locais que já são metrópoles em formação, como Lisboa, Rio de Janeiro e outras </span></p><p><span style="font-family: georgia;">[ver também, </span></p><p><span style="font-family: georgia; font-size: x-small;"><b><i>a)</i> </b></span></p><h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: #441500; font-family: Georgia, Utopia, "Palatino Linotype", Palatino, serif; font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; position: relative;"><a href="https://janellos.blogspot.com/2010/09/as-intermitencias-do-apelido-serzedello.html" target="_blank"><span style="color: #ffa400; font-size: medium;">A família Serzedello - Serzedelo</span></a></h3><p><span style="font-family: georgia; font-size: x-small;"><i><b>b)</b></i></span></p><h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: #441500; color: #ffeedd; font-family: Georgia, Utopia, "Palatino Linotype", Palatino, serif; font-feature-settings: normal; font-kerning: auto; font-optical-sizing: auto; font-stretch: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; font-variation-settings: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; position: relative;"><a href="https://janellos.blogspot.com/2010/10/as-intermitencias-do-sobrenome.html" style="color: #ffcc77; text-decoration-line: none;"><span style="font-size: medium;">As "Intermitências" do sobrenome Serzedello / Serzedelo</span></a></h3>Vi Solhttp://www.blogger.com/profile/06349832883040036495noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-51720371837036309682012-01-01T23:40:00.000+00:002023-10-19T09:40:40.515+01:00As "Intermitências" do sobrenome Serzedello / Serzedelo <h2 style="text-align: left;"> As "intermitências" do apelido (ou sobrenome) Serzedello:<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhP9Bz_FFhd3veLAcG7sY0qWWpGVkqHsojkzTcS7PpDhHOFKUqXrojZq9b6nCQJKOpQkqx-810wK9IasSETxi098NXvQZtCcmwccs6yW9UjkgOcvyFnlL_j3FgjgVuND-JoVHWvnCafYg-mPG9ERRvq3YW91OGLXORzlIAqIL_8Hk9gTS6XGjbN0gOeT9U" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="600" data-original-width="433" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhP9Bz_FFhd3veLAcG7sY0qWWpGVkqHsojkzTcS7PpDhHOFKUqXrojZq9b6nCQJKOpQkqx-810wK9IasSETxi098NXvQZtCcmwccs6yW9UjkgOcvyFnlL_j3FgjgVuND-JoVHWvnCafYg-mPG9ERRvq3YW91OGLXORzlIAqIL_8Hk9gTS6XGjbN0gOeT9U" width="173" /></a></div></h2><div align="justify" class="userContentWrapper"><div class="text_exposed_root text_exposed"><span class="userContent">Datando de 1860/1870 o movimento (e a "sociedade" com esse mesmo nome e desígnio) para a Criação do Registo Civil e que era comum a Portugal e ao Brasil, no Brasil terá conseguido o seu objectivo a partir da 1870/1880 (aliás, em termos administrativos o Brasil estará desde o séc. XIX uma "época" - 30 a 40 anos - à frente de Portugal).</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed"><span class="userContent">Mas em Portugal só após a implantação da República é que os registos respeitantes à população civil deixaram de ser efectuados e "conservados" nos cartórios paroquiais. Por ordem legislativa da "República", a partir de Abril de 1911 passou a existir Registo Civil, conduzindo às Conservatórias como hoje as conhecemos. Até lá, esse "cartório" (nascimentos, casamentos, óbitos, testamentos, etc.) estava exclusivamente confiado à Igreja, sem uma matriz civil e administrativa definida e igual para todo o território, vagamente orientada por duas ou três leis régias em dois séculos e sem outra ou supervisão continuada que não fosse a das Dioceses, prosseguindo essas os interesses "notarial" da Igreja e satisfazendo mal ou "diagonalmente" o registo o civil ou administrativo. Sendo cada pároco, na sua respectiva paróquia, ao mesmo tempo o conservador e o "escrivão" desse notário; sendo "suas" as regras de assento ou registo, os livros paroquiais revelam bem quer as variações de humor quer de ideologia social do "escrivão-conservador", além de ao longo de um mesmo livro de assentos serem bem visíveis as mudanças de pároco e "ideologia".</span></div><span class="userContent"><div class="text_exposed_root text_exposed"><span face=""Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif"></span><br /></div><div class="text_exposed_root text_exposed"><span face=""Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif">Variando ainda este "notário" com o meio ou região e a maior ou menor importância social de cada sobrenome em cada específico local, os Serzedello, tal como aconteceu com muitos outros, foram mantendo ou "deixando cair" o sobrenome: Em Lisboa e no Brasil manteve-se até hoje, apenas se perdendo nos casos em que os casamentos (e a lotaria/predominância de sobrenomes dos nubentes) vai atribuindo outros apelidos aos descendentes, como será o caso dos descendentes do ramo Serzedello-Pressler, por exemplo. No norte de Portugal (Póvoa de Lanhoso ou Amares e Braga) são ainda os próprios indivíduos ou o padre (ou ambos) que o "deixam cair" em vida. </span></div><div class="text_exposed_root text_exposed"><span face=""Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif"><br /></span></div><div class="text_exposed_root text_exposed"><span face=""Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif">O caso mais significativo pode ser compilado nos sucessivos assentos paroquiais, da família de José Joaquim Barbosa Serzedello (Amares, Portugal): nascido e baptizado Barbosa Serzedello, irmão mais velho de Bento José Barbosa Serzedello, depois de ter estado até por volta de 1861 no Brasil, onde esteve estabelecido como negociante, regressou a Portugal onde enviuvou (tinha casado com uma prima igualmente Serzedello, enviuvou muito cedo e com 33 anos regressou a Amares), tendo voltado a casar.</span></div><div class="text_exposed_root text_exposed"><span face=""Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif"><br /></span></div><div class="text_exposed_root text_exposed"><span face=""Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif">No assento deste seu segundo casamento, com Olívia Vieira da Cunha, efectuado em Amares, mantêm-se os apelidos Barboza Serzedello, assim como se mantêm nos assentos de nascimento dos seus primeiros filhos, </span><a href="http://janellos.blogspot.pt/2001/10/antonio-jose-vieira-barbosa-serzedello.html"><span face=""Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif">António José</span></a><span face=""Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif">, Elvira Cândida e José Joaquim. Mas do quarto filho em diante o seu nome completo passa a ser escriturado apenas como José Joaquim Barbosa. A questão: porque <i>deixa cair </i>o apelido Serzedello?). </span></div><div class="text_exposed_root text_exposed"><span face=""Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif"><br /></span></div><div class="text_exposed_root text_exposed"><span face=""Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif">Os seus filhos assumem como nome completo <em>Fulano</em> Vieira (da mãe) Barbosa (do pai). Mas e tal como já tinha acontecido nas gerações dos seus pais e avós, quase todos foram para o Brasil onde se radicaram <b>e aí chegados recuperaram imediatamente o apelido Serzedello</b> porque integravam uma vasta família conhecida e respeitada sob esse sobrenome. Nna primeira metade de 900, eram já centenas os Serzedello estabelecidos no Brasil, para onde foram, senão mais cedo, logo nas primeiras décadas de 800). </span></div><div class="text_exposed_root text_exposed"><span face=""Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif">É o caso - entre outros - de Arthur Vieira Barbosa (Serzedello), nascido em 1879, sétimo filho na ordem de nascimento de José Joaquim Barbosa Serzedello e Olívia Vieira da Cunha que, tendo ido para o Rio de Janeiro em 1900 ou 1901, onde se estabeleceu com a Farmácia Moderna (farmácia e artigos hospitalares), nos planos civil, comercial, e administrativo passou a ser Arthur Vieira Barbosa Serzedello, com toda a legitimidade, dado ser esse o apelido paterno. Em 1909 nasceu a sua única filha Antónia Amélia, cuja certidão identifica (3ª Circunscrição do Registo Civil) <strong>como Antónia Amélia Barbosa </strong>(volta a ser omisso o apelido <em>Serzedello</em>). Tendo esta, apesar da nacionalidade Brasileira, vindo para Portugal após a morte dos pais, casou, viveu e faleceu cá, ninguém mais na sua linha de descendência (uma filha e seis netos) teve o apelido <em>Serzedello</em> (<em>Serzedelo</em>, após o acordo ortográfico da 1ª República).</span></div><div class="_wk"></div><div class="text_exposed_root text_exposed">...<br /><i>VMOliveira</i><br /><br /><span style="font-size: x-small;">(gravura: <a href="https://www.facebook.com/pages/Janelos-do-tempo-e-da-hist%C3%B3ria-Serzedello/214755245271186">reconstituição particular do assento de Nascimento de Arthur a partir do assento/registo paroquial e único ao tempo</a>).</span></div><div><span style="font-size: x-small;"><br /></span></div></span></div>Vi Solhttp://www.blogger.com/profile/06349832883040036495noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-30794124673785648082012-01-01T23:30:00.003+00:002023-10-19T09:47:15.896+01:00Gerações de Pereiras (futuros Serzedello / Serzedelo)<h3 style="text-align: left;"><b> Gerações de <i>Pereiras</i> (futuros Serzedello / Serzedelo) identificadas até esta data (2023) </b></h3><h3 style="text-align: left;"><span style="font-weight: normal;"><span style="font-size: small;">notas de apoio à pesquisa</span></span></h3><p>G 1 Sec. XVII ~~ 1600, Francisco Domingos, que casou com Ana Francisca (Prdª de Bouro);</p><p>G 2 Sec. XVII ~~ <a href="https://biogeneser.blogspot.com/2000/12/isabel-pereira-lucas-rodrigues.html" target="_blank">1640, <b>Isabel Pereira, nª em 1644</b></a></p><p> <span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> e que </span>casou em 1681 com Lucas Rodrigues (Serzlº);</p><p>G 3 Sec. XVII ~~ <a href="https://biogeneser.blogspot.com/2000/12/josefa-pereira-serzedelo-jose-alvares.html" target="_blank">1680, <b>Josefa Pereira</b>, ncª em (+ou-) 1690</a></p><p> e que casou em 1710 com José Álvares (Serzlº);</p><p>G 4 Sec. XVIII ~~ <a href="https://biogeneser.blogspot.com/2023/05/domingos-pereira-serzedelo.html" target="_blank">1700, <b>Domingos Pereira</b>, ncº 1711</a></p><p><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span>e que casou em 1742 com Rosa Carvalha (Serzlº);</p><p>G 5 Sec. XVIII ~~ <a href="https://biogeneser.blogspot.com/2010/01/maria-joseffa-pereira-serzedello.html" target="_blank">1750, <b>Maria Josefa Pereira</b>, ncª em 1759</a></p><p><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> e</span> que casou em 1784 com em Manuel António Gonçalves (Serzlº);</p><p> e ~~ <a href="https://biogeneser.blogspot.com/2020/12/joao-antonio-maria-luiza-casamt-e.html" target="_blank">1760, <b>João António Prª Serzedelo</b>, ncº em 1762</a></p><p><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> e </span>que casou em (+ ou - ) 1800 com a sobrinha Maria Luiza (Lx)</p><p>G 6 Sec. XVIII-XIX</p><p> ~~ 1790 - 1800, <a href="https://biogeneser.blogspot.com/2023/06/antonio-jose-pereira-serzedelo.html" target="_blank"><b>António José Pereira Serzedelo</b>,</a> que casou com Ana Margarida Rebelo</p><p> <b><a href="https://biogeneser.blogspot.com/2020/12/joao-antonio-maria-luiza-casamt-e.htm" target="_blank">Maria Luiza Pereira Serzedelo</a></b>, que casou com o tio João António</p><p> <b><a href="https://biogeneser.blogspot.com/2020/12/jose-antonio-pereira-serzedelo.html" target="_blank">José António Pereira Serzedelo</a></b>, que casou com Maria da Natividade Fogaça</p><p> <b><a href="https://biogeneser.blogspot.com/2001/01/antonio-joaquim-pereira-serzedelo.html" target="_blank">Joaquim António Pereira Serzedelo</a></b>, que casou com Ângela Jesus Caleia (Lx)</p><p> <a href="https://biogeneser.blogspot.com/2001/01/antonio-joaquim-pereira-serzedelo-maria.html" target="_blank">e depois com Mª dos Anjos Marques (Lx)</a><br /></p><p> <a href="https://biogeneser.blogspot.com/2001/01/mariana-candida-pereira-serzedelo.html" target="_blank"><b>Mariana Cândida Pereira Serzedelo</b>,</a> que casou com Manuel José Barbosa (Amr)</p><p><b> João Pereira Serzedelo</b>, ncº (+ou-) 1800</p><p> e que casou com (Brasil)</p><p>G 7, Sec. XIX ~~1830 e ss, a <i>geração dos juniores</i></p><p>fºs/as de João Antº e Mª Luiza,</p><p><i> </i><span class="link" style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>Maria do Carmo Pereira Serzedelo</b>, ncª em</span></p><p><span class="link" style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> e que casou com João António Vieira Serzedelo, seu primo (Lx)</span></p><p><span class="link" style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">fºs/as de António José e Ana Margarida,</span></p><p> <b>António José Pereira <i>Serzedelo Júnior</i>,</b> ncº em 1825</p><p> e que casou em com Teresa Maria Barbosa Serzedelo, sua prima (Lx)</p><p><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> e o irmão João Guilherme Pereira Serzedelo</span><br /></p><p>fºs/as de José António e Maria da Natividade,</p><p> <b> José António Pereira Serzedelo Júnior</b>, que casou com (Brasil)</p><p> e depois com (Brasil)</p><p><b>fºs/as de António Joaquim e Ângela J Caleia</b> (info recª em Geneall.net)</p><ul style="background-color: #f7f7f7; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia, serif; list-style: square; margin: 0px 0px 15px 30px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><li style="border: 0px; box-sizing: border-box; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a class="name-list" href="https://geneall.net/pt/nome/2145665/jose-eduardo-pereira-serzedelo/" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #444444; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;"><span class="link" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: green; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">José Eduardo Pereira Serzedelo</span></a><div class="spouse" style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 0px 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="fa fa-link fa-link-marriage" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; display: inline-block; font-family: FontAwesome; line-height: 1; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transform: rotate(315deg); vertical-align: baseline;"></span> Feliciana Isidora Oliveira Neto</div></li><li style="border: 0px; box-sizing: border-box; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a class="name-list" href="https://geneall.net/pt/nome/496351/antonio-carlos-pereira-serzedelo/" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #444444; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;"><span class="link" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: green; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">António Carlos Pereira Serzedelo</span> <span class="tp-date birth" style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-wrap: nowrap; vertical-align: baseline;"><span class="symbol" style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">*</span> 03.04.1829</span></a><div class="spouse" style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 0px 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="fa fa-link fa-link-marriage" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; display: inline-block; font-family: FontAwesome; line-height: 1; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transform: rotate(315deg); vertical-align: baseline;"></span> Maximiana Isidora Oliveira Neto</div></li><li style="border: 0px; box-sizing: border-box; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a class="name-list" href="https://geneall.net/pt/nome/2900841/francisco-antonio-pereira-serzedelo/" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #444444; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;"><span class="link" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: green; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Francisco António Pereira Serzedelo</span></a><div class="spouse" style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 0px 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="fa fa-link fa-link-marriage" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; display: inline-block; font-family: FontAwesome; line-height: 1; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transform: rotate(315deg); vertical-align: baseline;"></span> Júlia Martiniana Rosa</div></li><li style="border: 0px; box-sizing: border-box; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a class="name-list" href="https://geneall.net/pt/nome/1236515/joao-pereira-serzedelo/" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #444444; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;"><span class="link" style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: green; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">João Pereira Serzedelo</span></a><div class="spouse" style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 0px 15px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="fa fa-link fa-link-marriage" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; border: 0px; box-sizing: border-box; display: inline-block; font-family: FontAwesome; line-height: 1; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transform: rotate(315deg); vertical-align: baseline;"></span> Maria Carolina Luísa da Conceição</div></li></ul><p>fºs/as de António Joaquim e Mª dos Anjos</p><p><br /></p><p>fºs/as de Mariana Cândida e de Manuel José Barbosa</p><p> Tereza Maria Barbosa Serzedelo<b>,</b> ncª em 1825</p><p> José Joaquim Barbosa Serzedelo, ncº em </p><p><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span>e que casou em com Ricardina Pereira Serzedelo, sua prima (Brasil)</p><p> e depois com (AMR)</p><p> Bento José Barbosa Serzedelo, nascº em</p><p> e que casou em com Mª da Conceição Teixeira (Brasil)</p>Vi Solhttp://www.blogger.com/profile/06349832883040036495noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-77054656153658261692012-01-01T22:40:00.001+00:002023-10-19T09:50:26.076+01:00Serzedellos - Negócios, modo de vida<div style="text-align: justify;">
Ao longo de todo o séc. XIX e ainda início do séc. XX há um negócio que é o modo de vida da esmagadora maioria dos indivíduois Serzedello, em Portugal como no Brasil: Drogas/Drogaria, Químicos e Farmacêutica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border: currentColor; text-align: justify;">
O primeiro "negociante" do ramo terá sido João António Pereira Serzedello (<i>"João António Pereira Serzedello & Cia"</i>) na primeira ou segunda década de 800, mas no início da terceira década chamou para junto de si os seus sobrinhos que viriam entretanto a criar a "Serzedello & Cia" que tendo começado por importar/distribuir, nos anos 40 do séc. XIX constitui-se no que viria a ser o maior laboratório químico-farmacêutico do séc. XIX <a href="http://www.triplov.com/isabel_cruz/prepara_dores/preparador.html">(artigo de Isabel Cruz, Profª de História e Filosofia das Ciencias na UNL - <i>link</i>)</a>. </div>
<div style="border: currentColor; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border: currentColor; text-align: justify;">
Não conhecemos ainda como ou porque "acabou" a Serzedello & Cia, mas sabemos que atingiu expoente máximo quer enquanto negócio, quer em termos de tecnologia e inovação. Esteve presente nas principais Exposições Universais (Londres 1851, Paris 1850 e 1855, <a href="http://hemeroserzedello.blogspot.pt/2007/11/serzedello-e-c-great-great-exhibition.html">Filadelfia em 1876</a>), tendo deixado um vasto rasto de referências na mais variada documentação.</div>
<div style="border: currentColor; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border: currentColor; text-align: justify;">
Ainda nos anos 20 do séc. XIX outro negociante do ramo é dado a conhecer na praça lisboeta, José Bento Vieira Serzedello, mimetizando depois este negócio no Rio de Janeiro outros "primos" Serzedello que para aí foram emigrando com o apoio da família, sendo de admitir que tenham espandido esse mesmo negócio a outros lugares do Brasil. Dos Serzedello estabelecidos no Rio já falamos em <i>post</i> anterior, dos estabelecidos noutras cidades ou estados não temos ainda informação.</div>
<div style="border: currentColor; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgveUJEwm_70Gg3JT7FtDb2I76CRr9BLE4DPTWQgl4mVJ1ztKLTCE_pSsFGTrUQ5Ot83Q3F432kKAxXS81Cnnsg5IuekuFFIFKTem4AGqzi4JiSi261PeM8eGx3vugQNRKlV0ElUUEFmQ/s1600/Carimbo+Farmacia+Moderna.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgveUJEwm_70Gg3JT7FtDb2I76CRr9BLE4DPTWQgl4mVJ1ztKLTCE_pSsFGTrUQ5Ot83Q3F432kKAxXS81Cnnsg5IuekuFFIFKTem4AGqzi4JiSi261PeM8eGx3vugQNRKlV0ElUUEFmQ/s200/Carimbo+Farmacia+Moderna.jpg" t8="true" width="200" /></a></div>
<div style="border: currentColor; text-align: justify;">
Mas ainda no início do séc. XX - e, seguramente, funcionando os Serzedello já estabelecidos como um <i>IAPMEI</i> informal e ad-hoc - havia Serzedellos a emigrar para se estabelecerem no Brasil, como é o caso de Arthur Vieira Barboza Serzedello, farmacêutico, que no início do séc. se estabeleceu na Rua Senhor dos Passos, 176 com uma farmácia, a "<i>Farmácia Moderna de A. Barboza</i>", completando o escopo comercial com a venda de material hospitalar.</div>
<div style="border: currentColor; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border: currentColor; text-align: justify;">
<i>ABS</i></div>
<div style="border: currentColor; text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-5441813210116434042011-11-11T23:59:00.002+00:002023-10-19T10:06:33.494+01:00Os primeiros Serzedello em Lisboa (1750-1760)<h3>
<span face=""Trebuchet MS",sans-serif">Já viveriam Pereira Serzedello(s) em Lisboa à data do Terramoto de 1755?...</span></h3>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;">Os primeiros "emigrantes" Serzedello em Lisboa</span></b><span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;"> <b>são do Couto de Serzedello, </b>hoje freguesia de (SãoPedro de) Serzedelo, Concelho da Póvoa de Lanhoso, Norte de Portugal e são filhos de Josefa Pereira (1685-1769) casada com José Alvares, bem como netos seus - como é o caso de filhos de Domingos Pereira (1711-1770), casado com Rosa Maria Vieira Carvallha - e </span><b><span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;">poderão ter aí chegado em meados de 700 [1].</span></b><span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;"> </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;">Com efeito, no registo de óbitos de 1768 (pag 64) de São Pedro de Serzedelo consta o seguinte assento: </span><span style="font-family: "Times", "Times New Roman", serif;">"<i><b>Aos vinte e quatro dias do mês de junho do ano de mil setecentos e sessenta e oito chegou notícia de que faleceu na cidade de lisboa Domingos José Pereira, filho de Domingos Pereira e de sua mulher Rosa Carvalha do lugar de Cimo de Villa desta freguesia de Sam Pedro de Serzedello, <u>o qual faleceu aos dois dias do sobredito mês</u> (...) foi sepultado na Igreja de São Paulo da mesma cidade de Lisboa". </b></i></span><span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;">Domingos José, o 5º filho na ordem de nascimento, nascera em 6 de Março de 1753, faleceu solteiro e com a idade de 15 anos na paróquia de São Paulo (em Lisboa), onde mais de 100 anos depois ainda há assentos de nascimentos, casamentos e óbitos de Serzedellos.</span>
<span style="font-family: "Times", "Times New Roman", serif;"><i><b> </b></i></span></div>
<span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo0lKmkzvBOztojsWCdKsZz3VwC1GSCJUuCkA7M2jLDTp2Tv_ItvdQUOMkAIyu1Q6uMU_aOr4YYH_-g6BPHzbBM7XvbuGNWYbUMUZOhEiQLfUFT5cgyz-YE7gateRy3aYbRc1YsMIdaQ/s1600/1768_06_02+Faleceu+Domingos+Jose.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="443" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo0lKmkzvBOztojsWCdKsZz3VwC1GSCJUuCkA7M2jLDTp2Tv_ItvdQUOMkAIyu1Q6uMU_aOr4YYH_-g6BPHzbBM7XvbuGNWYbUMUZOhEiQLfUFT5cgyz-YE7gateRy3aYbRc1YsMIdaQ/s640/1768_06_02+Faleceu+Domingos+Jose.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;">Durante quase três séculos, a residência ou casa de família originária dos Serzedello é a do </span><span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;">Lugar</span><i><b><span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;"> de Cimo de Villa</span></b></i><span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;">, o apelido (ou sobrenome) Pereira é o dominante pelo menos desde 600, quer seja das mães, quer seja dos pais, mas não é ainda possível perceber quando e porque razões acrescentaram ou <i>converteram</i> o apelido Serzedello que surge no nome de vários destes "Pereiras" - e ainda de seus primos Vieiras - ainda no séc. XVIII. </span><br />
<span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;"><br /></span>
<br />
<span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;"><b>[1]</b> a fazer fé em alguns registos de hemeroteca ainda por estudar e validar, poderão ter chegado ao Brasil pela mesma altura, em meados do séc. XVIII...</span>
<span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;">(cont)</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-45154729903683721232011-11-11T23:56:00.000+00:002023-10-19T10:05:33.008+01:00Serzedello em Lisboa, as primeiras gerações de 800<h3><b>João António Pereira Serzedello</b>, </h3>
nascº em Cimo de Villa, Couto de Serzedello em 1762, filho de Domingos Pereira (Serzedello) e de Rosa Maria Carvalho, neto de José Álvares e Josepha Pereira (Serzedello); irmão (entre outros/as) de Maria Josefa Pereira Serzedello, a mãe dos 3 jovens da segunda geração de 800, o António José, o António Joaquim e o José António Pereira Serzedello<span style="font-family: "Georgia", "Times New Roman", serif;"> e ainda de sua mulher Maria Luiza Pereira Serzedello. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;"><b>José Bento Vieira Serzedello</b> </span></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">De facto,</span></span>ambém no início do séc. XIX aparece estabelecido em Lisboa este indivíduo <br />
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">que poderá ser primo de João António e Maria Josefa Pereira Serzedello.</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt; font-weight: bold;">Assim, são estes <span style="font-size: small;">(e ainda não todos) os Pereira Serzedello </span>da primeira e segunda gerações em Lisboa no séc. XIX:</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">1ª - <b><span style="font-weight: bold;">João António Pereira Serzedello (entre 1810 e 1820)</span></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentcolor; padding: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">Links:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: currentcolor; padding: 0cm;">
<br /></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; margin-left: -18pt; margin-right: 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentcolor; margin-left: 18pt; mso-list: l5 level1 lfo6; padding: 0cm; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span></span></span><span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=509015" title="blocked::http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=509015"><span style="color: blue;">GeneAll.net - </span><b title="blocked::http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=509015"><span style="color: #2200c1;" title="blocked::http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=509015"><span style="color: #2200c1;" title="blocked::http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=509015">João António Pereira Serzedelo</span></span></b></a></span></span></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentcolor; padding: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;">GENLIS-Cap.-Serzedelo. <b>João António Pereira Serzedelo</b>. Casamentos. Maria Luisa. Filhos. Maria do Carmo Pereira João António Vieira Serzedelo <b><span style="font-weight: bold;">...</span></b></span></span><cite><span style="color: #0e774a; font-size: xx-small;"><span style="font-size: 8pt;">www.geneall.net/P/per_page.php?id=509015</span></span></cite><span class="f2"><span style="color: #767676; font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"> - </span></span></span><span class="gl1"><span style="color: #767676; font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><a href="http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:qIv2O_J5UP4J:www.geneall.net/P/per_page.php%3Fid%3D509015+%22Jo%C3%A3o+Ant%C3%B3nio+Pereira+Serzedelo%22&cd=1&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt" title="blocked::http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:qIv2O_J5UP4J:www.geneall.net/P/per_page.php?id=509015+"João+António+Pereira+Serzedelo"&cd=1&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt"><span style="color: #3366cc;" title="blocked::http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:qIv2O_J5UP4J:www.geneall.net/P/per_page.php?id=509015+"João+António+Pereira+Serzedelo"&cd=1&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt"><span style="color: #3366cc; text-decoration: none;" title="blocked::http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:qIv2O_J5UP4J:www.geneall.net/P/per_page.php?id=509015+"João+António+Pereira+Serzedelo"&cd=1&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt">Em cache</span></span></a></span></span></span></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; margin-left: -18pt; margin-right: 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentcolor; margin-left: 18pt; mso-list: l5 level1 lfo6; padding: 0cm; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span></span></span><span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><a href="http://www.geneall.net/P/fam_names.php?id=4139" title="blocked::http://www.geneall.net/P/fam_names.php?id=4139"><span style="color: blue;">GeneAll.net - Serzedelo - Serzedello</span></a></span></span></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentcolor; padding: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;">1875; Ida Celeste Neto Pereira Serzedelo · <b>João António Pereira Serzedelo</b> <b><span style="font-weight: bold;">...</span></b></span></span><cite><span style="color: #0e774a; font-size: xx-small;"><span style="font-size: 8pt;">www.geneall.net/P/fam_names.php?id=4139</span></span></cite><span class="f2"><span style="color: #767676; font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"> - </span></span></span><span class="gl1"><span style="color: #767676; font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><a href="http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:evXwE4anFK8J:www.geneall.net/P/fam_names.php%3Fid%3D4139+%22Jo%C3%A3o+Ant%C3%B3nio+Pereira+Serzedelo%22&cd=2&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt" title="blocked::http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:evXwE4anFK8J:www.geneall.net/P/fam_names.php?id=4139+"João+António+Pereira+Serzedelo"&cd=2&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt"><span style="color: #3366cc;" title="blocked::http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:evXwE4anFK8J:www.geneall.net/P/fam_names.php?id=4139+"João+António+Pereira+Serzedelo"&cd=2&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt"><span style="color: #3366cc; text-decoration: none;" title="blocked::http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:evXwE4anFK8J:www.geneall.net/P/fam_names.php?id=4139+"João+António+Pereira+Serzedelo"&cd=2&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt">Em cache</span></span></a> - <a href="http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&biw=1299&bih=582&q=related:www.geneall.net/P/fam_names.php%3Fid%3D4139+%22Jo%C3%A3o+Ant%C3%B3nio+Pereira+Serzedelo%22&tbo=1&sa=X&ei=FGnzTZGgHMnQhAfogrjrBg&ved=0CCQQHzAB" title="blocked::http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&biw=1299&bih=582&q=related:www.geneall.net/P/fam_names.php?id=4139+"João+António+Pereira+Serzedelo"&tbo=1&sa=X&ei=FGnzTZGgHMnQhAfogrjrBg&ved=0CCQQHzAB"><span style="color: #3366cc;" title="blocked::http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&biw=1299&bih=582&q=related:www.geneall.net/P/fam_names.php?id=4139+"João+António+Pereira+Serzedelo"&tbo=1&sa=X&ei=FGnzTZGgHMnQhAfogrjrBg&ved=0CCQQHzAB"><span style="color: #3366cc; text-decoration: none;" title="blocked::http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&biw=1299&bih=582&q=related:www.geneall.net/P/fam_names.php?id=4139+"João+António+Pereira+Serzedelo"&tbo=1&sa=X&ei=FGnzTZGgHMnQhAfogrjrBg&ved=0CCQQHzAB">Semelhante</span></span></a></span></span></span></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; margin-left: -18pt; margin-right: 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentcolor; margin-left: 18pt; mso-list: l5 level1 lfo6; padding: 0cm; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><span style="mso-list: Ignore;">3.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span></span></span><span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=509012" title="blocked::http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=509012"><span style="color: blue;">GeneAll.net - Maria do Carmo Pereira</span></a></span></span></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentcolor; padding: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;">GENLIS-Cap.-Serzedelo. Maria do Carmo Pereira. Pais. Pai: <b>João António</b> <b><span style="font-weight: bold;">...</span></b></span></span><cite><span style="color: #0e774a; font-size: xx-small;"><span style="font-size: 8pt;">www.geneall.net/P/per_page.php?id=509012</span></span></cite><span class="f2"><span style="color: #767676; font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"> - </span></span></span><span class="gl1"><span style="color: #767676; font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><a href="http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:cDPo9dgEm8EJ:www.geneall.net/P/per_page.php%3Fid%3D509012+%22Jo%C3%A3o+Ant%C3%B3nio+Pereira+Serzedelo%22&cd=3&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt" title="blocked::http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:cDPo9dgEm8EJ:www.geneall.net/P/per_page.php?id=509012+"João+António+Pereira+Serzedelo"&cd=3&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt"><span style="color: #3366cc;" title="blocked::http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:cDPo9dgEm8EJ:www.geneall.net/P/per_page.php?id=509012+"João+António+Pereira+Serzedelo"&cd=3&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt"><span style="color: #3366cc; text-decoration: none;" title="blocked::http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:cDPo9dgEm8EJ:www.geneall.net/P/per_page.php?id=509012+"João+António+Pereira+Serzedelo"&cd=3&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt">Em cache</span></span></a></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: currentcolor; padding: 0cm;">
<br /></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; margin-left: -18pt; margin-right: 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentcolor; margin-left: 18pt; mso-list: l4 level1 lfo5; padding: 0cm; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span></span></span><span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><a href="http://books.google.pt/books?id=XREwAAAAYAAJ&pg=RA1-PA1018&lpg=RA1-PA1018&dq=%22Jo%C3%A3o+Ant%C3%B3nio+Pereira+Serzedello%22&source=bl&ots=br-Lz9azDz&sig=3YCr1vNeqgB1244eQ838dAH6NUc&hl=pt-PT&ei=nmjzTcLkE4HPhAe13oDcBg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3&ved=0CCkQ6AEwAg" title="blocked::http://books.google.pt/books?id=XREwAAAAYAAJ&pg=RA1-PA1018&lpg=RA1-PA1018&dq="João+António+Pereira+Serzedello"&source=bl&ots=br-Lz9azDz&sig=3YCr1vNeqgB1244eQ838dAH6NUc&hl=pt-PT&ei=nmjzTcLkE4HPhAe13oDcBg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3&ved=0CCkQ6AEwAg"><span style="color: blue;">Gazeta de Lisboa - Resultado da pesquisa de livros do Google</span></a></span></span></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentcolor; padding: 0cm;">
<span class="gl1"><span style="color: #767676; font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;">1824 - History</span></span></span><span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><br />
Tio <b>João António Pereira Serzedello</b>- Quem quizer emprestar 400/000 réis a juro, dando- se-lhe por hypotheca, hum prédio, que está avaliado em 1:600/000 réis <b><span style="font-weight: bold;">...</span></b></span></span><cite><span style="color: #0e774a; font-size: xx-small;"><span style="font-size: 8pt;">books.google.pt/books?id=XREwAAAAYAAJ<b><span style="font-weight: bold;">...</span></b></span></span></cite></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; margin-left: -18pt; margin-right: 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentcolor; margin-left: 18pt; mso-list: l4 level1 lfo5; padding: 0cm; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span></span></span><span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><a href="http://books.google.pt/books?id=oO8vAAAAYAAJ&pg=PA94&lpg=PA94&dq=%22Jo%C3%A3o+Ant%C3%B3nio+Pereira+Serzedello%22&source=bl&ots=AQDBe4qKgU&sig=HXEOEJulhNZQvNib0LM7F_UumbQ&hl=pt-PT&ei=nmjzTcLkE4HPhAe13oDcBg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=4&ved=0CCsQ6AEwAw" title="blocked::http://books.google.pt/books?id=oO8vAAAAYAAJ&pg=PA94&lpg=PA94&dq="João+António+Pereira+Serzedello"&source=bl&ots=AQDBe4qKgU&sig=HXEOEJulhNZQvNib0LM7F_UumbQ&hl=pt-PT&ei=nmjzTcLkE4HPhAe13oDcBg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=4&ved=0CCsQ6AEwAw"><span style="color: blue;">Diário do governo - Resultado da pesquisa de livros do Google</span></a></span></span></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentcolor; padding: 0cm;">
<span class="gl1"><span style="color: #767676; font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;">1822 - History</span></span></span><span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><br />
<b>João Antonio Pereira Serzedello</b> e Companhia. — Joaquim Antonio Pereira. — Desembargador , João de Carvalho Martins da Silva Ferrão. <b><span style="font-weight: bold;">...</span></b></span></span><cite><span style="color: #0e774a; font-size: xx-small;"><span style="font-size: 8pt;">books.google.pt/books?id=oO8vAAAAYAAJ<b><span style="font-weight: bold;">...</span></b></span></span></cite></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; margin-left: -18pt; margin-right: 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentcolor; margin-left: 18pt; mso-list: l4 level1 lfo5; padding: 0cm; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><span style="mso-list: Ignore;">3.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span></span></span><span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><a href="http://books.google.pt/books?id=QuMKAQAAIAAJ&pg=RA2-PA32&lpg=RA2-PA32&dq=%22Jo%C3%A3o+Ant%C3%B3nio+Pereira+Serzedello%22&source=bl&ots=ryIZok4RoG&sig=RN0UCH3l4Ig3Jszza_EStCqckzg&hl=pt-PT&ei=nmjzTcLkE4HPhAe13oDcBg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=5&ved=0CC0Q6AEwBA" title="blocked::http://books.google.pt/books?id=QuMKAQAAIAAJ&pg=RA2-PA32&lpg=RA2-PA32&dq="João+António+Pereira+Serzedello"&source=bl&ots=ryIZok4RoG&sig=RN0UCH3l4Ig3Jszza_EStCqckzg&hl=pt-PT&ei=nmjzTcLkE4HPhAe13oDcBg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=5&ved=0CC0Q6AEwBA"><span style="color: blue;">Correio do Porto - Resultado da pesquisa de livros do Google</span></a></span></span></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentcolor; padding: 0cm;">
<span class="gl1"><span style="color: #767676; font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;">1822 - History</span></span></span><span style="font-family: "Arial"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Arial"; font-size: 8pt;"><br />
<b>Joao Antonio Pereira Serzedello</b> e Сл *; Joaquim Antonio Pereira. Dez. Joäo de Carvalho Martins da Silva Ferrao. Manoel Antonio Alves Costa. <b><span style="font-weight: bold;">...</span></b></span></span><cite><span style="color: #0e774a; font-size: xx-small;"><span style="font-size: 8pt;">books.google.pt/books?id=QuMKAQAAIAAJ<b><span style="font-weight: bold;">...</span></b></span></span></cite></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">Ter-se-á estabelecido em Lisboa no início de 800 com negócio de “Drogas e Tintas” (ao longo dos 100 anos seguintes, viriam a ser mais de 100 os Serzedello ligados a “drogarias, , química e farmácia, tanto em Portugal como no Brasil, parecendo (e apenas isso) que este “tio” terá sido o precursor e promotor dessa expansão, apoiando vários sobrinhos que, depois, apoiam os familiares seguintes.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">Tem o seu estabelecimento de importação e venda “drogas e químicos” <b><i><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">João António Pereira Serzedello</span></i></b><i><span style="font-style: italic;"> <b><span style="font-weight: bold;">& Companhia</span></b></span></i><b><span style="font-weight: bold;"> no Largo do Corpo Santo em Lisboa.</span></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt; font-weight: bold;">É referido na Gazeta de Lisboa em 1822 (GL 1922 01 pdf) </span></span></b>como um dos accionistas (outras fontes dão-no como co-fundador) do <b><i><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Banco de Lisboa</span></i></b> (que viria a falir em 1876, no seio de uma crise que deu azo à criação da Caixa Geral de Depósitos);<br />
<span style="font-size: x-small;">a investigar: se o António José <personname w:st="on">Barbosa</personname> que aparece na mesma listagem é o seu cunhado ou sobrinho (casado com a Marianna Cândida da Conceição Pereira Serzedello).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt; font-weight: bold;">Não há dúvida de que o João Pereira apoiou os sobrinhos</span></span></b>, dando-lhes sociedade no seu negócio e<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span>criando com eles outra empresa que viria a durar quase um século, a <b><i><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Serzedello & Cia</span></i></b>, mas em 1824 já estavam desavindos e até com pleitos em Tribunal <b><span style="font-weight: bold;">(GL 213, 225, 226 de 9, 23 e 24 Set 1824)</span></b>, vindo a <b><i><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Serzedello e Cia</span></i></b> – que durou pelo menos até ao início do séc. XX a ficar de posse dos sobrinhos; são estes <br />
<b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: x-small;"><span style="font-size: 10pt; font-weight: bold;">(a geração seguinte), além de<span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"> </span>Maria Luiza <span style="font-size: small;">Barboza Serzedello</span></span></span></span></b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: x-small;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"> (que casou com <span style="font-size: small;">o seu tio João António)</span></span></span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">1 - <b><span style="font-weight: bold;">António Joaquim Pereira Serzedello,</span></b></span></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">foi militar, chegou ao posto de capitão, tendo depois começado a sua vida de empresário<b><span style="font-weight: bold;"> </span></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt; font-weight: bold;">2 - José António Pereira Serzedello</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">foi militar, chegou ao posto de capitão, tendo depois começado a sua vida de empresário: </span></span>teve um filho com o mesmo nome + <b><i><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">júnior</span></i></b>;</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">3 - <b><span style="font-weight: bold;">António José Pereira Serzedello</span></b></span></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">foi também militar, chegou ao posto de capitão, tendo depois começado a sua vida de empresário: </span></span>teve um filho com o mesmo nome + <b><i><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">júnior</span></i></b>;</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">Sobre a <b><i><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Serzedello & Cia</span></i></b> há muita informação até quase ao início do séc. XX (a ver mais tarde)</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: xx-small;"><span style="font-size: 9pt;">(Cont.)</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: xx-small;"><span style="font-size: 9pt; font-style: italic;">Abs</span></span></i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-49180963795930737752011-11-11T22:30:00.000+00:002023-10-19T10:19:38.395+01:00Serzedellos (e Cerzedellos) no Brasil Séc.XVIII, XIX e XX<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnlsnuADegIPTYRIV9KB0iBSCh6oOd0k64aI8X6JYgxoEuBij2xrZYG4FA0T5oyTRZeWZsy7A3J0wz-Qp5qIWgP19ChJQ2DYTreKprxYOK6PB85lddwlY3-LsZ3fuF9FMKV1R1ivhwWA/s1600/Inocencio+biografia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnlsnuADegIPTYRIV9KB0iBSCh6oOd0k64aI8X6JYgxoEuBij2xrZYG4FA0T5oyTRZeWZsy7A3J0wz-Qp5qIWgP19ChJQ2DYTreKprxYOK6PB85lddwlY3-LsZ3fuF9FMKV1R1ivhwWA/s320/Inocencio+biografia.jpg" t8="true" width="231" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao longo da segunda metade do séc. XIX os Serzedellos no Brasil começam a aumentar a um ritmo deveras vertiginoso, quase decuplicando a cada década. Por um lado, chegavam ao Brasil cada vez mais <em>subditos portugueses</em> Serzedello e por outro já nasciam Serzedellos no Brasil, naturalmente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No último cartel do séc. XIX as conjugações de apelidos/sobrenomes já são muitas e variadas. Por outro havia descendentes que perdiam o apelido por predominância de um outro. Ver, por exemplo, estes <i>Links</i>:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace; font-size: x-small;">(ao lado, recorte da biografia "oferecida" ao general e cuja beleza gráfica é de suster a respiração)</span><br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=633094">http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=633094</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1236515">http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1236515</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Não sendo esta recolha de informação sobre os Serzedello, nem uma coisa aturada (ou exaustiva e sistematizada), nem profissional, este é o momento para que com todos aqueles a quem o assunto toque, os que se sintam aserzedeledados, "colectivamente" se procure esclarecer se todos estes Serzedello são parentes e têm a mesma origem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Exemplos: <b>Randolfo Pereira Serzedello</b>, médico, foi delegado de saúde no Paraná na mesma altura em que Inocêncio Serzedello Corrêa era o Governador. São primos "carnais" e uma fonte hemerotecária dá mesmo notícia de "<i>Serzedello Corrêa chamou seu primo Randolfo Pereira Serzedello para se ocupar dos assuntos de saúde pública no Paraná</i>".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Passam já (quase) 250 anos sobre o nascimento da mulher que poderá ter sido a primeira Pereira Serzedello assim chamada e 200 sobre as primeiras incursões dos Pereira Serzedello no Brasil. Ainda durante o século XIX já são, como se disse, muitas as conjugações de apelidos, designadamente, Pereira Serzedello, Barboza Serzedello, Vieira Serzedello, Serzedello Pressler, Serzedello Corrêa (a que, mais recentemente, se acrescentou o apelido Santoro), Serzedello Almeida, Serzedello Netto e Netto Costa,. etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Mais tarde, nas lutas do General Serzedello Corrêa (o sobrenome pelo lado materno, Dª Carolina Serzedello) pela República, uma das suas manifestações públicas e a <em>saída</em> foi na Rua do Ouvidor, Rua dos Serzedellos no Rio (RJ). Coincidência, apenas, ou porque estavam ali muitos dos seus familiares e, porventura, apoiantes?...</div>
<br />
<i><span style="font-size: xx-small;">ABS</span></i>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-6278057167232498102011-11-11T22:00:00.000+00:002023-10-19T10:18:07.708+01:00Os "Pereira Serzedello" no Brasil do Séc XIX - II "A Rever" <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8x_L_dZizNvWl5W2gZ4BgSBRz2e-YafkX726wCERMo_mBrHwGJM1IoRj8juiML_V4QTajhAdEupgVqrvdXeGR-f4VUzeClQ-OIct_mFB4zN5iFabtutLCJ3AwjVUq_rZi322yrwLMoQ/s1600/embarque+faMILIA+REAL+1807.jpg" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8x_L_dZizNvWl5W2gZ4BgSBRz2e-YafkX726wCERMo_mBrHwGJM1IoRj8juiML_V4QTajhAdEupgVqrvdXeGR-f4VUzeClQ-OIct_mFB4zN5iFabtutLCJ3AwjVUq_rZi322yrwLMoQ/s1600/embarque+faMILIA+REAL+1807.jpg" t8="true" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Os historiadores dão hoje por assente e claro que D. João VI queria mesmo, e desde havia muito, instalar a Corte no Brasil. As invasões napoleónics terão sido mais o pretexto que o motivo. De resto, D. João VI levou, de facto, o mais que pode dos seus pertences, pessoais ou régios. Contudo, as atribulações pós revolução liberal provocadas sob o beneplácito do seu filho D. Miguel contraiaram-lhe os intentos, e ei-lo que regressa a Portugal, onde tenta pacificar os golpes miguelistas substituindo a Constituição de 1822, aprovada no desenvolvimento da revolução liberal de 24 de Agosto de 1820, por uma <i>Carta Constitucional</i> por si outorgada logo à chegada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto que por cá as atribulações não terminariam tão cedo, uma <i>Vilafrancada</i> seguida de uma <i>Abrilada </i>e o infante D. Miguel a tentar reinstalar o absolutismo régio em Portugal, depois a <i>Revolução de Setembro </i>para tentar repor em vigor a constituição de 22, a tensão entre absolutoiistas e liberais, entre <i>Cartistas (os partidários da Carta Constitucional de 26)</i> e <i>Setembristas (os partidários da Constituição de 22)</i>, etc.. D. Pedro, logo após o regresso de sei pai, aproveita para concretizar essa <i>Nova Corte</i> mas numa versão com algumas alterações, proclama a independência do "Império do Brasil" e fez-se o seu I Imperador. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com a Corte, logo na primeira década de 800, foram muitos súbditos portugueses, desde logo nobres e fidalgos, homens de negócios, povo em geral, e continuariam a ir, e a ir e vir, mesmo após a proclamação da Independência e do Império do Brasil. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<div class="separator" style="clear: both;">
Os Pereira Serzedello, homes de negócios logo nas primeiras décadas de 800, <i>constitucionalistas</i> e <i>Setembristas</i> (liberais e partidários de D. Pedro) se não foram na primeira década de 800, terão ido, seguramente, logo nas seguintes. Nas hemerotecas encontram-se referências aso Pereira Serzedelo no Brasil na segunda década de oitocentos...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8oLDfOAuOyo4t1sO9W4izj63Su2FZ85QEFxtKlIifbXRmJ37PZ-gYKq-78sVY7nVYWNQ-Jx_xhU88qc8UBRUhn17b-oyiFYYgMVr9zJK3O5MpVSnUikVNc43HsKpdQV9bbrBPKK9LaA/s1600/rioantigo.png" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8oLDfOAuOyo4t1sO9W4izj63Su2FZ85QEFxtKlIifbXRmJ37PZ-gYKq-78sVY7nVYWNQ-Jx_xhU88qc8UBRUhn17b-oyiFYYgMVr9zJK3O5MpVSnUikVNc43HsKpdQV9bbrBPKK9LaA/s320/rioantigo.png" t8="true" width="320" /></a></div>
</div>
<br />
Enquanto não surgem outras fontes e outros documentos que disso dêm testemunho, pelo menos o <br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;"><b><i>ALMANAK ADMINISTRATIVO, MERCANTIL E INDUSTRIAL DO RIO DE JANEIRO PARA </i></b></span><span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;"><b><i>1853</i></b> <span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Epublicado no rio de Janeiro de 1853 dá notícia dos seguintes Serzedello:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span></span><span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">...</span></div>
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri; font-size: small;">134 MINISTÉRIO DOS ESTRANGEIROS </span></div>
<span style="font-family: Calibri; font-size: small;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri; font-size: small;">…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri; font-size: small;">Félix José Pereira Serzedello, Vice-Consul. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
…</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">134 MINISTÉRIO DS ESTRAGEIRO </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">Rio Grande do Sul, João António de Carvalho Serzedello, £6, Vice-Consul</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">MUNICIPALIDADE. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">13. António Pereira Serzedello, r. do Ouvidor, 40. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">322 ACADEMIAS, COMPANHIAS </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">… </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">Subscripção para o Hospital da Sociedade Portugueza de Beneficência. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">SOCIEDADES, INSTITUTOS, ETC. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: red; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;"><span style="background-color: #4c1130; color: #ffe599;">António Luiz Pereira Serzedello </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">……………………………………………..…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Candelária. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">Provedor. Manoel António Airosa, >}< 2. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">Escrivão. Joaé Francisco da Costa. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">Thesoureiro. Domingos Lourenço Gomes de Carvalho. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">Procurador, João dos Santos Teixeira. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: black; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">NEGOClANTES. 419 </span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">Mesarios:; </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">António Pereira Serzcdelo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">…</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">Serzedello, júnior & C., consignatários de importarão e exportação, </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">r. das Violas, 10* </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">Serzedello Júnior & C, por atacado e a varejo, r. das Violas, 10. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">João António Serzedello & Filhos, r. do Ouvidor, 60. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">João Pereira Serzedello, r. de S. Pedro, 18. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">Joaquim Vieira da Cunha, r. do Sabão, 11. ???</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">João António Serzedello & Filhos, r. do Ouvidor, 40, </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">João António Scrzedello & Filhos, r. d'Ouvidor, 40. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">João Pereira Serzedello, r, de S. Pedro, 18. . . </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">João Antonio Serzedello & filhos, R. Ouvidor 40</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">REGlSTO GERAL DOS NEGOCIANTES,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">Serzedello, S. Pedro 18. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
<span style="color: #4c1130; font-family: "Courier New"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">Serzedello & Filhos, Ouvidor 40. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt;">
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-46936155079327295622011-11-10T21:59:00.000+00:002023-10-19T10:15:58.580+01:00Indivíduos/pessoas Serzedello I<span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: Times;">1- Trata-se de um "post" <span style="font-size: xx-small;">"construção" e sujeito a alteraçõesa cada passo;</span></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: xx-small;">2 - Também serão referídas as pessoas não físicas, como é o caso de empresas, associações, por exemplo;</span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: xx-small;">3 - A numeração não utilizará o método "Ahnentafel" (que, de resto, foi criado por um franciscano português, Jerônymo de Sousa, que os fundamentou e utilizou nos seus trabalhos genealógicos em 1676), mas sim uma arvorescência linear ou comum.</span><br />
----------------------------------------------------------------------------<br />
<u><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><b>Sec.</b> <b>XVIII/XIX:</b></span></span></u><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: large;">.1 - Maria Joseffa Pereira Serzedello<span style="font-size: xx-small;">, casado/a com</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: large;">.1<span style="font-size: xx-small;">c</span> - Manuel Pereira Gonçalves</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;">(Couto de Serzedello)</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;">- os/as filhos/as destes:</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"></span> <br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: small;">.1.1 - Marianna Cândida da Conceição Pereira Serzedello<span style="font-size: xx-small;">, casado/a com</span></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">.1.1c - Manuel Joaquim Barboza</span></span> <span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;">(Couto de Serzedello->Caires, Amares)</span>; <span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;">os/as filhos/as destes, ver sec. XIX</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><br />
</span><span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: small;">.1.2 - João António Pereira Serzedello<span style="font-size: xx-small;">, casado/a com</span></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">.1.2c - ...</span></span> <span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;">(Couto de Serzedello->Lisboa); <span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;">os/as filhos/as destes, ver sec. XIX</span></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: small;">.1.3<span style="font-size: xx-small;">c</span> - António José Pereira Serzedello<span style="font-size: xx-small;">, casado/a com</span><br />
</span><span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: x-small;">.1.3c - Anna Margarida Pereira Serzedello</span></span>(Couto de Serzedello->Lisboa); <span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;">os/as filhos/as destes, ver sec. XIX</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: small;">.1.4<span style="font-size: xx-small;">c</span> - Jose Antonio Pereira Serzedello<span style="font-size: xx-small;">, casado/a com</span></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">.1.4c - </span></span></span> <span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;">(Couto de Serzedello->Lisboa); <span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;">os/as filhos/as destes, ver sec. XIX</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: xx-small;"><b><u>...................................................................................................................................................</u></b></span><br />
<br />
<span style="font-size: xx-small;"><b><u>- irmãos de Maria Joseffa (a validar)</u></b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: large;">.2 - António Joaquim Pereira Serzedello, casado/a com</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: large;">.1<span style="font-size: xx-small;">c</span> - Maria Luiza Pereira Serzedello</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;">(Couto de Serzedello->Lisboa)<br />
- <span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;">os/as filhos/as destes, ver sec. XIX</span></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: large;"></span></span><b><u><span style="font-size: xx-small;">...................................................................................................................................................</span></u></b><span style="font-family: Trebuchet MS;"><br />
</span><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b></b></span></span></span><br />
<span style="font-size: x-small;">Outros, por tratar:</span><br />
.x.x.x - José Vieira Serzedello (já está estabelecido em Lisboa em 1820);<br />
<span style="font-size: x-small;">a completar</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-73761113485900562902011-11-10T21:58:00.000+00:002023-10-19T10:16:26.344+01:00Indivíduos/pessoas Serzedello II - editar<u><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Times;"><b>Sec.</b> <b>XIX:</b></span></span></u><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><u></u></b></span></span></span> <br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><u>os <i>júniores- </i>Lisboa(ver os pais no cap I):</u></b></span></span></span><br />
<b><u><span style="font-family: Verdana; font-size: xx-small;"></span></u></b><span style="font-family: Trebuchet MS;"> </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">.1.3.1 - Antonio Jose Pereira Serzedello Júnior, casado/a com</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: small;">.1.3.1</span><span style="font-size: xx-small;">c</span><span style="font-size: small;"> - </span>Maria Thereza Barboza Serzedello (prima, ver .1.1.1)</span></span></span> <br />
<span style="font-size: xx-small;">(prima, ver x.x.x; </span><span style="font-size: xx-small;">Lisboa e Caires,Amares ->Lisboa); </span><br />
<b><span style="font-size: xx-small;">Não terão tido descendentes...</span></b></span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">.1.4.1 - Jose Antonio Pereira Serzedello Júnior<span style="font-size: xx-small;">, casado/a com</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">.1.4.1<span style="font-size: xx-small;">c</span> - ...</span></span> <span style="font-size: xx-small;">(Lisboa e Brasil/RJ); </span></span><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;">filhos/as destes, ver sec. XIX-XX</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;"><b><u>Os/as filhos/as de Marianna Cândida .4.1.1 (Caires-Amares), Cap I:</u></b></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">.1.1.1 - Maria Thereza Barboza Serzedello</span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;">(Caires, Amares -> Lisboa), <span style="font-size: small;"><span style="font-size: xx-small;">casada com</span> </span></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">.1.1.1<span style="font-size: xx-small;">c</span> - António José Pereira Serzedello Júnior (primo, ver .1.3.1),</span><br />
<span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">não terão tido descendentes;</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: x-small;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: small;">.1.1.2- Bento José Barboza Serzedello,</span> Comendador (<span style="font-size: xx-small;">OMNSVV</span>)</span><br />
</span><span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: x-small;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;">Caires, Amares->Brasil/RJ), casado/a com</span></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: x-small;">.1.1.1<span style="font-size: xx-small;">c</span> - ...</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;">e os/as filhos/as destes - ver sec. XIX - XX</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;">.1.1.4 - José Joaquim Barboza Serzedello,<span style="font-size: x-small;"> </span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;">(Caires, Amares - > Amares, Amares -> Brasil), casado com</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: x-small;">.1.1.1<span style="font-size: xx-small;">c</span> - Olívia da Cunha Vieira (<i>Casa da Cangosta</i>-Amares)</span><br />
<span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">(<i>Casa da Cangosta</i>-> <i>Casa da Vinha</i>, Amares)</span>; <span style="font-family: Trebuchet MS;">filhos/as destes - ver sec. XIX - XX</span></span><br />
...<br />
Outros, já "identificados" mas ainda por tratar, indexar:<br />
.x.x.x - Randolpho Pereira Serzedello<br />
.x.x.x - Felix José Pereira Serzedello<br />
.x.x.x - Inocêncio Serzedello CorreaUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-57647080566455199652011-11-10T21:57:00.001+00:002023-10-19T10:17:02.502+01:00Indivíduos (pessoas) Serzedello III - editar<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span><b><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><u>Sec. XIX-XX:</u></span></span></b></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><b><i>Casa da Vinha - Amares</i> </b>(fºs de José Joaquim Barboza Serzedello e Olívia, .1.1.4)</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: small;">.1.1.4.1- António Jos</span><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: small;">é Vieira Barboza (Serzedello), o <b>"<span style="font-size: x-small;">Brasileiro da </span><i><span style="font-size: x-small;">Calle</span>"</i>,</b></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">(<i>Casa da Vinha</i>, Amares-> Brasil), </span>casado/a com</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: x-small;">x.x.x - Amélia...</span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: large;"><span style="font-size: xx-small;">Não terão tido descendentes...</span></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS; font-size: x-small;"> </span><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: large;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: small;"></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: large;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: small;">.1.1.4.2 <span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">- Elvira Cândida Vieira Barboza (Serzedello), </span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: large;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;">(<i>Casa da Vinha</i>, Amares-> Braga), casado/a com</span></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">.1.1.4.2<span style="font-size: xx-small;">c</span> <span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span>- um militar n.i., </span><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;">Não terão tido descendentes...</span></span></span></span></span></span></span></span><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: large;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: small;"></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: large;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: small;">.1.1.4.3 - José Joaquim Vieira Barboza (Serzedello)</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: Trebuchet MS;">(<i>Casa da Vinha</i>, Amares-> Brasil), </span>casado/a com</span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: large;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">.1.1.4.3<span style="font-size: xx-small;">c</span> <span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span>- Júlia Augusta da Costa Teixeira (<i>Casa da Eyra-</i>Amares)</span></span></span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;">(<i>Casa da Eyra</i>, Amares -> Brasil -> Amares -> Braga) e os/as filhos destes,</span></span></span><br />
<span style="font-size: xx-small;">Valdemar Humberto, José Carlos, Carlos Alberto (Cacá) e Natália (Lili)</span><br />
<span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;">....</span></span></span><br />
<span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: small;">.1.1.4.9 - Arthur Vieira Barboza (Serzedello)</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: small;"></span></span></span><br />
<span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;">(<i>Casa da Vinha</i>, Amares-> Brasil), </span>casado/a com</span></span></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: xx-small;"></span></span></span></span></span></span></span><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: x-small;">.1.1.4.9<span style="font-size: xx-small;">c</span> <span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span>- Luiza Maria,</span><span style="font-size: xx-small;"> e a filha destes,</span></span></span></span><br />
<b><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;">.1.1.4.9.1- Antónia Amélia (Brasil -> Amares)</span></b> <span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;">....</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: small;">.1.1.4.10 - Maria Vieira Barboza (Serzedello)</span></span><span style="font-size: xx-small;">, solteira</span></span></span></span></span></span></span></span></span><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;">(<i>Casa da Vinha</i>, Amares-> Braga) </span></span></span></span><br />
<span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;">....</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: small;">.1.1.4.10 - Ricardina Vieira Barboza (Serzedello)</span></span><br />
<span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: Trebuchet MS;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;">(<i>Casa da Vinha</i>, Amares-> Brasil), </span>casado/a com</span></span></span></span><br />
<span style="font-size: x-small;">.1.1.4.10<span style="font-size: xx-small;">c</span> ...Costa,</span><span style="font-size: xx-small;"> e a filho destes,</span></span><span style="font-size: xx-small;">-António</span><br />
Casada em segundas núpcias com <br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-size: x-small;">.1.1.4.10</span><span style="font-size: xx-small;">c</span></span><span style="font-size: x-small;"> - ...Ilídio </span> <u>e os/as filhos/as destes,</u></span>Saturnina, Judite, Mariazinha e Carlos</span></span></span></span></span><u>...............................................</u><br />
<br />
Outros, "identificados", por tratar e indexar:<br />
<span style="font-size: x-small;"> - Carlos Serzedello (ARC; Moeda)</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-84001561391111846362011-11-01T17:59:00.000+00:002023-10-19T10:18:46.011+01:00João António Pereira Serzedello (tio)<div><span style="font-size: small;">João António Pereira Serzedello - Início do séc. XIX</span></div><span style="font-size: small;">Informação por t<span style="font-size: small;">ra</span>tar...</span><div><span style="font-size: small;">nascido em Serzedello, PVL, em 1862...</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-66006893399521677782011-11-01T17:58:00.001+00:002023-10-19T10:23:04.400+01:00João António Pereira Serzedello & Companhia<div style="text-align: justify;">
A firma <b><u>João António Pereira Serzedello & Companhia</u></b>, "Droguista, comércio de produtos químicos" , terá sido criado por João António no início do Sec. XIX, na Rua Direita de S. Paulo, nº 53, em Lisboa. Como já havia Serzedellos radicados nesta mesma freguesia de S. Paulo desde meados do sec. XVIII, é de crer que poderá ter sido por influência ou acção destes que João António foi para Lisboa, assim como a enveredar pelo negócio dos produtos químicos. Por outro lado, resultando os produtos químicos que vendia do tratamento de matérias primas oriundas do Brasil e estando os Serzedello igualmente radicados no Brasil, or um lado estavam facilitadas as condições para que mais Serzedello fossem para o Brasil e assim começaram as relações e representações comerciais entre os Serzedello.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
É igualmente possível afirmar que <i><b>João António Pereira Serzedello</b></i> teve um papel importante no entrosamento dos seus sobrinhos José António, António José e António Joaquim nesse mesmo ramo de negócio. Foi com eles fundador da <b><i>Serzedello & Companhia</i></b>, sediada no Largo do Corpo Santo, nº 7, em Lisboa, <i>firma que </i><u>viria a ser <b>o mais importante laboratório-fabrica português de química e farmácia do séc. XIX</b></u> e que se mantém ainda hoje entre os mais importantes na história da química e farmácia portuguesas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta relação do entre tio e sobrinhos Pereira Serzedello terá durado, apesar de tudo, pouco tempo. De acordo com o anúncio publicado na gazeta de Lisboa nº 225 de 23 de Setembro de 1824 (Pgª 1078), o tio João António deixou a sociedade que criou com os sobrinhos <i><b>(Serzedello & Companhia</b></i>) em 18 de Novº de 1822. Aliás, esta ruptura parece ter sido envolta em alguma acrimónia, a julgar pelo azedo <i>diálogo</i> entre tio e sobrinhos mantido através de sucessivos anúncios publicados neste mesmo órgão oficial ao longo deste mês de Setembro de 1824, designadamente,</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgATwQRoXfCSxSjvcwSv-ojIFTUwzKTdWr5iPkSBPzM5jKQPx89k__3fR5peqsgbV8eN16fkeU2ji_6B-4qgtz4idjPrb-pb26CL-biUzgeMZOp5PZJ-O6IvZWMP7ZWBKOFkc3uU9MTQQ/s1600/Gazeta_Lisboa++213+9+Sert+1824.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgATwQRoXfCSxSjvcwSv-ojIFTUwzKTdWr5iPkSBPzM5jKQPx89k__3fR5peqsgbV8eN16fkeU2ji_6B-4qgtz4idjPrb-pb26CL-biUzgeMZOp5PZJ-O6IvZWMP7ZWBKOFkc3uU9MTQQ/s320/Gazeta_Lisboa++213+9+Sert+1824.gif" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
a) por anúncio publicado na Gazeta de Lisboa nº 213 de 9 de Setembro de 1924, para proteger o seu negócio do do seu Tio João António, os irmãos António José, José António e António Joaquim Pereira Serzedello procuram distinguir o seu estabelecimento (<b><i>Serzedello & Companhia</i></b>) do daquele;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
b) um pouco em jeito de retaliação, vem o tio João António duas semanas depois desmarcar-se dos sobrinhos na GL, nº 225 de 23 de Setembro de 1824,</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKCu0Z31QgGQncZ8HNJO5r36QEHGHXPIAH0qnz69tZdjcIIbYnpUCgsmOnAjjWkgiO2uzpTUgzHBtlfKhjPXi2UHSgbH9Y3KF5tsCLTCn7hbnZqv_FKNbyoI8b5xKlblxAAVnptnoBAA/s1600/Gazeta_Lisboa++225+23Set1824.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKCu0Z31QgGQncZ8HNJO5r36QEHGHXPIAH0qnz69tZdjcIIbYnpUCgsmOnAjjWkgiO2uzpTUgzHBtlfKhjPXi2UHSgbH9Y3KF5tsCLTCn7hbnZqv_FKNbyoI8b5xKlblxAAVnptnoBAA/s320/Gazeta_Lisboa++225+23Set1824.jpeg" width="309" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
c) reagindo estes mais veementemente no dia imediatamente seguinte, a GL nº 226 de 24 de Setembro.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPM-8DLBt6JapTmrBe0WAIrAFE7C-Oizm7c838fM5LAaSeNpO8nnGRFQIu0OrJMqwcv1YFaFWpni_ND0fwZC-Eh5AsTgNp9nTbMePrv7P1JF9NAjTeqwBCZBE1c9LX-8HGdv7njzFG1A/s1600/Gazeta_Lisboa++226+24Set1824.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPM-8DLBt6JapTmrBe0WAIrAFE7C-Oizm7c838fM5LAaSeNpO8nnGRFQIu0OrJMqwcv1YFaFWpni_ND0fwZC-Eh5AsTgNp9nTbMePrv7P1JF9NAjTeqwBCZBE1c9LX-8HGdv7njzFG1A/s320/Gazeta_Lisboa++226+24Set1824.jpeg" width="273" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Da leitura comparada destes dois últimos recortes fica a ideia de que teria havido antes um pleito judicial para decidir quem ficava com a firma <b><i>Serzedello & Companhia</i></b>, a decisão judicial terá ido no sentido de a atribuir aos sobrinhos (os <b><i>Irmãos Serzedello</i></b> como vão ser referidos ao longo de mais de meia centena de anos e ainda hoje o são em estudos de vária ordem) ficando o tio com a firma que já tinha constituída em 1822, como veremos abaixo.<br />
<br />
Não conseguimos a esta distância e com a parca documentação de que (por agora) dispomos, sequer sondar as razões desta ruptura entre tio e sobrinhos e que tanto poderia ter origem nas mais comuns e comezinhas razões mercantis, como poderia ter à mistura questões mais profundas e estruturais, dissensões políticas e sociais, etc., porque já em 1822, e ainda um jovem, o sobrinho José António Pereira Serzedello se manifesta publicamente constitucionalista (partidário da Constituição de 1822) e é co-fundador da Sociedade Patriótica Constituição. De resto, este traço mais <i>esquerdista</i> e <i>socialista</i> dos <i>Irmãos Serzedello</i> vai manter-se nas gerações seguintes, como veremos adiante.<br />
<br />
De todo em todo, tio e sobrinhos gozaram de maior probidade, acreditação e consideração entre os homens públicos e privados do seu tempo, abundando as referências publicadas que lhes atribuem inquestionáveis honradez, mérito e prestígio social.<br />
<br />
Para concluir por agora sobre João António Pereira Serzedello e a firma <i><b><u>João António Pereira Serzedello & </u>Companhia</b></i>, uma nota mais sobre este homem que está (também) presente na transição portuguesa do Mercantilismo para o Capitalismo em Portugal: <a href="http://restosdecoleccao.blogspot.pt/2010/05/banco-de-lisboa-e-companhia-confianca.html">Em 1821/1822 era fundado o Banco de Lisboa, estando a referida firma entre os seus fundadores e accionistas.</a><br />
a)<span style="font-size: x-small;"> Correio do Porto 1822 pag.84</span><br />
b) Gazeta de Lisboa<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtpsdBzpN5EQ5WRvQwF7kA1PiInejBUZI8TrfKYCzA3liA7stUATH5i2sTN3P0W4IcRhwXoyu-TitykVlTDSRL4xGe4W91I5YUFpnNexI1vPT-FEEnXBo3PREt-h94xdHB_9YWrrsolQ/s1600/Serzedello+Correio+do+Porto+1822+pag.84.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtpsdBzpN5EQ5WRvQwF7kA1PiInejBUZI8TrfKYCzA3liA7stUATH5i2sTN3P0W4IcRhwXoyu-TitykVlTDSRL4xGe4W91I5YUFpnNexI1vPT-FEEnXBo3PREt-h94xdHB_9YWrrsolQ/s320/Serzedello+Correio+do+Porto+1822+pag.84.jpeg" width="254" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3jRitAtDBwUanjf00uJ4uroOwQQctwS6yvs2l_xA8HDStWTucuerIYPbpGEceQ9pa7NKuqloJmitpBK6lXVQLl53fPNyWxhzP10QRc8YgMenKJrN3dBrE9FECwdBdCsft8dPnwFe4ow/s1600/Serzedello+recorte+1822.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3jRitAtDBwUanjf00uJ4uroOwQQctwS6yvs2l_xA8HDStWTucuerIYPbpGEceQ9pa7NKuqloJmitpBK6lXVQLl53fPNyWxhzP10QRc8YgMenKJrN3dBrE9FECwdBdCsft8dPnwFe4ow/s320/Serzedello+recorte+1822.gif" width="195" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-68060273511567128202011-11-01T17:50:00.001+00:002023-10-19T12:41:07.451+01:00Drogaria da Viúva Serzedello<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;">Nome de um estabelecimento de drogas e produtos químicos e farmacêuticos situado no largo do Pelourinho (mais tarde, Praça do Município), em Lisboa..</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;">O aviamento comercial do estabelecimento terá continuado a rolar após a morte de um Serzedello. Dada a diferença de idades entre o </span><a href="https://biogeneser.blogspot.com/2020/12/joao-antonio-maria-luiza-casamt-e.html" rel="nofollow" target="_blank"><b><span style="font-family: georgia;">João António Pereira Serzedello e a sua mulher (e sobrinha) Maria Luiza Pereira Serzedello</span></b></a><span style="font-family: helvetica;">, estamos em crer que poderá ser a Mª Luiza a dona do estabelecimento. há pelo menos mais uma possibilidade para a questão "quem era a viúva Serzedello", ss fontes - por agora - são escassas, <b>agradece-se o contributo possível...</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><b>Referências (e fontes) comerciais,</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpcfqRaVEdraXnRTMFYnRU0UHHq5AFaGX3qv4ruDf0jWv4537D3wFDTtHsRMAQ12g36DBOiaOz5WwceV0_wui8Icd6AjX2XVuOy_bt6LUs1poF2VKsq2ybmyW-OhRBi2D2VqTS-XNZMtooL19TcBfzX-0nnyRVYjcatRRakN6g_7rrf4RBOE0efVOSHeo/s806/Viuva%20Serzedello%201.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="806" data-original-width="605" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpcfqRaVEdraXnRTMFYnRU0UHHq5AFaGX3qv4ruDf0jWv4537D3wFDTtHsRMAQ12g36DBOiaOz5WwceV0_wui8Icd6AjX2XVuOy_bt6LUs1poF2VKsq2ybmyW-OhRBi2D2VqTS-XNZMtooL19TcBfzX-0nnyRVYjcatRRakN6g_7rrf4RBOE0efVOSHeo/s320/Viuva%20Serzedello%201.jpg" width="240" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcQrGxghlYE6J9cT4gjMjor2Spe3B1lIEufgirm5z7NDix5HOui0NPDuBDXFeyxdc5XHtK_K8p-u67-zZCpochRI9QUJfh2A2oxVs3xd_rw105KKqN9QjmtTW6EaunUwJhkyJ9QkWTd5bfLzfuslQX0-i75zITJiyMEsnkqPKDPtLznApzuE_7h0Qiiww/s820/Viuva%20Serzedello%202.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="573" data-original-width="820" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcQrGxghlYE6J9cT4gjMjor2Spe3B1lIEufgirm5z7NDix5HOui0NPDuBDXFeyxdc5XHtK_K8p-u67-zZCpochRI9QUJfh2A2oxVs3xd_rw105KKqN9QjmtTW6EaunUwJhkyJ9QkWTd5bfLzfuslQX0-i75zITJiyMEsnkqPKDPtLznApzuE_7h0Qiiww/w256-h179/Viuva%20Serzedello%202.jpg" width="256" /></a></span></div><span style="font-family: helvetica;"><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXcWIi5iSGZg-kseozy0U508AknqzMLBkkKI4ooiaoej85P5i6G9OtaWN-yzJQ4AX8AAingdA_sbKm4Rx0R6vEJX_tuLS3yZGs4Yzs5w78_f7ELyEfanzTcpW5a8Agvg6U5SHZoZpkrvf2f_ZX6iymbkgwlb0fw_N1mdJTYi9GNW6mBSAFc6exFqrEPeo/s1057/Viuva%20Serzedello%203.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1057" data-original-width="807" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXcWIi5iSGZg-kseozy0U508AknqzMLBkkKI4ooiaoej85P5i6G9OtaWN-yzJQ4AX8AAingdA_sbKm4Rx0R6vEJX_tuLS3yZGs4Yzs5w78_f7ELyEfanzTcpW5a8Agvg6U5SHZoZpkrvf2f_ZX6iymbkgwlb0fw_N1mdJTYi9GNW6mBSAFc6exFqrEPeo/s320/Viuva%20Serzedello%203.jpg" width="244" /></a></div><br /><br /></span></div><span style="font-family: helvetica;"><br /><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p style="text-align: left;"><br /></p><p style="text-align: left;"><span style="font-family: helvetica;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8PjqohbH8O_7aFer1QemrSaUrr73XqHxaxIQnIjVrPgLHMBS4SCYJlmAS1lk1b0eta8WvmwZfB7Fsq2WU7_Uai7s1cE2QycJGdvJJ5Ctz5mml3wqQDkcjNiIsUWvjRf_JG3_boeL-d9IAtKEpAX1xhrDdR2bIQCRhPwQDFqIEP-5xaSAZ5cy2dDTnR_k/s1029/An%C3%BAncio%201.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="256" data-original-width="1029" height="80" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8PjqohbH8O_7aFer1QemrSaUrr73XqHxaxIQnIjVrPgLHMBS4SCYJlmAS1lk1b0eta8WvmwZfB7Fsq2WU7_Uai7s1cE2QycJGdvJJ5Ctz5mml3wqQDkcjNiIsUWvjRf_JG3_boeL-d9IAtKEpAX1xhrDdR2bIQCRhPwQDFqIEP-5xaSAZ5cy2dDTnR_k/s320/An%C3%BAncio%201.JPG" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTYbhKrTxKMNslIu5YBinNtPs6f7dR3MEY4tvpWUEP9Gc0w72-rp-287QUIJPdsSXiDwb3UELovhLAOCHlpnwC-sQeb8cm8r0KqB7gjUyeqPYbGFgmYqc-4gBzCEzicGXZRw57yD0A-iQzw3pOwPSdjbW-CXc2X8r5xo_IGS-1PumD007kXHc56fITU2o/s751/An%C3%BAncio%202.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="751" data-original-width="220" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTYbhKrTxKMNslIu5YBinNtPs6f7dR3MEY4tvpWUEP9Gc0w72-rp-287QUIJPdsSXiDwb3UELovhLAOCHlpnwC-sQeb8cm8r0KqB7gjUyeqPYbGFgmYqc-4gBzCEzicGXZRw57yD0A-iQzw3pOwPSdjbW-CXc2X8r5xo_IGS-1PumD007kXHc56fITU2o/s320/An%C3%BAncio%202.JPG" width="94" /></a></div><span style="font-family: helvetica; font-size: small;">anúncio/informação no jornal Resistência, editado em Coimbra, na edição nº 284, de quinta-feira 11 de Nov de 1897:</span><br /><span style="font-size: x-small;"><br /></span><p></p><p style="text-align: left;"><span style="font-family: helvetica;"><br /><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><b><br /></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><b><br /></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><b><br /></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><b><br /></b></span></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: helvetica;"><br /></b></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: helvetica;">Referências (e fontes) socias e literárias,</b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><b>- <i>O Pão de Melaças</i>, </b><a href="https://tudodenovoaocidente.blogs.sapo.pt/64998.html" target="_blank">blog <i>Tudo de Novo a Ocidente</i><b> </b><span style="font-size: x-small;">('clic' para ver)</span></a></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Carvalho, Pinto de.1899.<b><i>Lisboa de Outros Tempos - </i>II Os Cafés. p 19. Livraria Editora.Lisboa</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJBBpQcHFUZ1z2K5LTZL16-NGFXeAIDT2iJt69NnlZQwLLTGO77mGtM-GChMmvx1MmPNoIaCZiXTj_jFd_JufgqDZ3GsHkSQmshZ5P9-esjtImjUvwLNv73sz97fMH84K1Y9nLmgQ89WiKnr4JxRvz9be7sqbYSCTHv3UY1Eo-q9wr-ibSxMBvRrqCQxg/s882/Os%20Caf%C3%A9s%201.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="882" data-original-width="536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJBBpQcHFUZ1z2K5LTZL16-NGFXeAIDT2iJt69NnlZQwLLTGO77mGtM-GChMmvx1MmPNoIaCZiXTj_jFd_JufgqDZ3GsHkSQmshZ5P9-esjtImjUvwLNv73sz97fMH84K1Y9nLmgQ89WiKnr4JxRvz9be7sqbYSCTHv3UY1Eo-q9wr-ibSxMBvRrqCQxg/s320/Os%20Caf%C3%A9s%201.JPG" width="194" /></a></b></span></div><span style="font-family: trebuchet;"><b><br /><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjExMR1QTicyzMXlJJClLUOFw4IRpAT8ceWpDUGAXOjrq0SPA8OW42ZO88zfkqXOLc5Ok3m_iFvW7hEQyCDF6XLTw59qSY8GStwTejc0LxJY4QX9Iwk9Cfs78HyztCLitv51RwC3WFk35XLQ5mg_gGaS1EMxX2REIU6882XxXDnVvB3De1KGqnf-M8BB_s/s913/Os%20Caf%C3%A9s%20pag%2019.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="913" data-original-width="546" height="327" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjExMR1QTicyzMXlJJClLUOFw4IRpAT8ceWpDUGAXOjrq0SPA8OW42ZO88zfkqXOLc5Ok3m_iFvW7hEQyCDF6XLTw59qSY8GStwTejc0LxJY4QX9Iwk9Cfs78HyztCLitv51RwC3WFk35XLQ5mg_gGaS1EMxX2REIU6882XxXDnVvB3De1KGqnf-M8BB_s/w195-h327/Os%20Caf%C3%A9s%20pag%2019.JPG" width="195" /></a></div></b></span></div><span style="font-family: trebuchet;"><b><br /><br /></b></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><i><br /></i></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><i><br /></i></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><i><br /></i></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><i><br /></i></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><i><br /></i></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><i><br /></i></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><i><br /></i></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><i><br /></i></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><i><br /></i></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><i><br /></i></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><b><i><br /></i></b></span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>Vi Solhttp://www.blogger.com/profile/06349832883040036495noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-34873300939806122402011-11-01T17:40:00.000+00:002023-10-19T12:46:42.639+01:00Bento José Vieira Serzedello<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji85PgwtfvesKHLlQfP3izcuh5w6QrGbk9X8lPjT92WySPrRx4Gws_YmQU91BBjNLD8vNRTKyyGeuEvvbYNGnxirC22IdTo59LQEjqXqy4EtQp2MV44iVyfxVpLMEeyZ9JvcC6Sb1Lbg/s1600/Serzedello+Gazeta_de_lisboa140++pg+1084+14Jun1823.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji85PgwtfvesKHLlQfP3izcuh5w6QrGbk9X8lPjT92WySPrRx4Gws_YmQU91BBjNLD8vNRTKyyGeuEvvbYNGnxirC22IdTo59LQEjqXqy4EtQp2MV44iVyfxVpLMEeyZ9JvcC6Sb1Lbg/s320/Serzedello+Gazeta_de_lisboa140++pg+1084+14Jun1823.jpeg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com um anúncio da Gazeta de Lisboa, em Jun de 1823 há mais um Serzedello estabelecido em Lisboa no mesmo negócio de "droguista / comércio de produtos químicos"<b>[1]</b>, o <i><b>Bento José Vieira Serzedello</b></i>, estabelecido no nº 22 da Rua direita do Arsenal da Marinha,m em Lisboa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ora este José Bento Vieira Serzedello terá a idade aproximada do <i><b>João António Pereira Serzedello</b></i> e partilham não só o sobrenome como o ramo de negócio. Por outro lado e de acordo com os registos genealógicos do <b><i>Geneall/Biblioteca Genealógica de Lisboa</i></b>, virão a ser cunhados, já que o filho de José Bento, <b>João António Vieira Serzedello</b> virá a casar com <b>Maria do Carmo Pereira Serzedello</b>, filha do <b>José António Pereira Serzedello.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<u>Como explicar esta coincidência de apelidos entre estes dois cunhados</u>, se o primeiro apelido Serzedello que se conhece é o de Maria Josefa, mãe de João António, a geração imediatamente anterior?...</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Esperando pela recolha<b>[2]</b> (e ajuda nessa recolha) de mais informação, atrevemo-nos a aventar esta hipótese:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>Mais uma vez estaríamos em presença da predominância dos apelidos maternos sobre os paternos, <i>ideossincrasia</i> que não sendo caso único na história da genealogia e patronímica portuguesas, tem nos Serzedello um exemplo paradigmático porquanto foi uma constante ao longo de seis gerações</b>:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
§1: O <b>José Bento Vieira Serzedelo </b>casou com Teresa Josefa, podendo esta ser irmã do João António (seria <b>Teresa Josefa Pereira Serzedello)</b>, assim contraindo o José Bento Vieira o apelido Serzedello;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
§2: Mais tarde, estes dois cunhados vão casar os filhos com um/a sobrinho/a, isto é, o <b>João António Vieira Serzedello</b> e a <b>Mª do Carmo Pereira Serzedello</b> seriam primos carnais,</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWbEp0fXdFnzaOtC_l5wRznaOkoPba4rPQMQbtn6BTBoBuXb7jU1aWGEkO2wL-58PrBCaCxaqRQNMAcuDeV_8sOUnvg8oLlFkEkAD56rie4jyIr_NAICRzS_szovzlnBizQT-MSyBFPw/s1600/Serzedello+Junior+AJP+Ass+casamento.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="52" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWbEp0fXdFnzaOtC_l5wRznaOkoPba4rPQMQbtn6BTBoBuXb7jU1aWGEkO2wL-58PrBCaCxaqRQNMAcuDeV_8sOUnvg8oLlFkEkAD56rie4jyIr_NAICRzS_szovzlnBizQT-MSyBFPw/s400/Serzedello+Junior+AJP+Ass+casamento.jpeg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Esta possibilidade, além de reflectir uma realidade frequente à época, viria a ser igualmente uma realidade pelo menos mais uma vez na família Serzedello alguns anos depois: <b>José António Pereira Serzedello Júnior</b>, nascido em Lisboa em 1826, viria a casar em 1855 (aos 28 anos) com uma prima carnal, Teresa Maria Barboza Serzedello (dados ainda a validar), filha da sua tia paterna Mariana Cândida Pereira Serzedello e irmã de seu primo Bento José Barboza Serzedello, entretanto estabelecido na Rua do Ouvidor, 39 (RJ-Brasil) com o mesmo negócio que já vem sendo o da família, <b>os produtos químicos e farmacêuticos</b>!<b>[1]</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
.......................................................................</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>[1]</b> - Veremos melhor a seu tempo; a ocupação familiar na esfera da "Drogaria", Químicos e Farmácia esteve para a vasta família Serzedello, quer em Portugal quer no Brasil, como os assuntos do mar e a expansão marítima terão estado para as primeiras três ou quatro gerações da II Dinastia;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>[2]</b> - Atentos os meios de produção, suporte e comunicação de informação ao nosso dispor, todos contribuimos para o trabalho de todos. Nestas notas sobre <i><b>os Serzedellos</b></i>, embora não dispensemos a validação da informação junto das fontes acreditadas sempre (e assim que) possível, vamo-nos orientando também pela informação que outros <i>familiares</i> já produziram e colocaram em plataformas diversas. Uma dessas plataformas é a do <b><i>Geneall/Biblioteca Genealógica de Lisboa</i></b> onde <b>já se acumula muita e muito trabalhosa informação</b>, produzida tanto pelos <i>Webmasters</i> da plataforma como pelos membros mas onde, inevitavelmente, acaba por existir informação repetida, por um lado, e parcelar ou amputada, por outro, já que cada <i>contribuinte</i> coloca os dados de que dispõe (ou consegue obter) na sua linha geracional familiar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Temos pena de que não exista um mecanismo de validação, integração e consolidação, por forma a eliminar a informação redundante e consolidar a completude da informação parcelar. Adensando,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>A</b> - A <b>pessoa A</b>, a partir de relatos de pais e avós e procurando assentos que a estes respeitem, começa a reconstituir a sua genealogia, chega aos seus bisavós e atribui-lhes como filha a avó que conheceram;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>B</b> - A <b>pessoa B</b>, faz o mesmo e nas mesmas condições;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>C - </b>Quem mais tarde for consultar, encontra dois blocos de informação incompletas porque sendo os mesmos os bisavós, são reciprocamente omitidos os outros filhos destes que não sejam os avós de quem deu o contributo;</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>D -</b> E por fim podemos até chegar à conclusão de que, afinal, os bisavós em questão tiveram, não um nem dois, mas quatro ou cinco filhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um exemplo concreto será o deste contributo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtaPi7ilftSF5G_BdGLI_2C1gOShVt7Bs01ZIy9CGHNrgYeT5tJXlypsFPkUSsmKSnL972XmHFUfzYPFV5MAKhxwpRTN5ZUNSFYvfNPJEm3zRSIoO94Dm5XnmJ3E_aZM9dH3aD2yrmHg/s1600/Srrzedelo+Geneall+1.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="159" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtaPi7ilftSF5G_BdGLI_2C1gOShVt7Bs01ZIy9CGHNrgYeT5tJXlypsFPkUSsmKSnL972XmHFUfzYPFV5MAKhxwpRTN5ZUNSFYvfNPJEm3zRSIoO94Dm5XnmJ3E_aZM9dH3aD2yrmHg/s320/Srrzedelo+Geneall+1.jpeg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
trata-se de um laborioso e profundíssimo trabalho, que implicou imensas horas de trabalho e a consulta a uma infinidade de registos e documentos. Contudo, logo na segunda geração e no que à Mª Josefa diz respeito, são omissas, pelo menos, as filhas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ora por outro lado, um descendente das filhas colocou também um trabalho parecido, onde não omite as filhas mas omite um ou vários dos filhos da Mª Josefa e o mecanismo referido permitiria ou completar ambos os trabalhos ou até, porventura, fundi-los.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: xx-small;">ABS</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-74329831857103837442011-10-01T23:30:00.000+01:002023-10-19T12:48:52.790+01:00Serzedello & Cª - Laboratório Fábrica<b><i>Serzedello & Companhia</i></b> - <i>Laboratório Fábrica de produtos químicos e farmacêuticos</i>, <br />
com laboratório fábrica na Margueira e depósito no Largo do Corpo Santo, nº 7 em Lisboa.<br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzv6eNmvWnyvp4NYh-yPlSiGdW-A05c43FQowfdWm0R-84UJ5pphUs4ZUEwwa3Qwd-i6coGbzsxfhaDrPmlnlxGbqpDKfJDnnVB893uDQNEY_oQAcGe1k1aVPaX6BWU4HFN_OAZR_I3A/s1600/Serzedello&Cia+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzv6eNmvWnyvp4NYh-yPlSiGdW-A05c43FQowfdWm0R-84UJ5pphUs4ZUEwwa3Qwd-i6coGbzsxfhaDrPmlnlxGbqpDKfJDnnVB893uDQNEY_oQAcGe1k1aVPaX6BWU4HFN_OAZR_I3A/s640/Serzedello&Cia+2.jpg" width="502" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: x-small;">(Documento do acervo de Carlos Antº Serzedelo Palhares - Lx)</span></div>
Fundada na segunda década do séc XIX numa associação de duas gerações <b><i>Pereira Serzedello</i></b> (o tio João António e os sobrinhos António Joaquim, António José e José António, a partir de 1 de Março de 1822 ficou pertença apenas dos irmãos, assim referidos ao longo do séc. XIX (os "<i>Irmãos Serzedelo</i>" ou os "<i>Srs. Serzedello</i>"). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A <i><b>Serzedello & Companhia</b></i> começou por ter apenas o depósito na Rua do Corpo Santo, onde fazia o seu comércio (incluindo de e para o Brasil) e onde a preparação química seria uma componente residual. Foi a partir da aquisição da Fábrica da Margueira, nos anos 40 do séc. XIX que viria a sofrer um extraordinário impulso de crescimento, tendo estado na primeira linha da tecnologia e como presença referenciada nas grandes exposições universais como a de Paris em 1850, Londres em 1855, Filadélfia em 1872, etc. onde recebeu distinções e honrosas menções aos seus produtos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Tendo laborado praticamente ao século XX, nela operaram 4 ou 5 gerações da <i><b>família Serzedello</b></i>, incluindo cunhados e outros familiares cooptados que aí viriam a desempenhar cargos de preparadores químicos e direcção fabril, além de da mesma saírem alguns dos assistentes <a href="http://www.triplov.com/isabel_cruz/prepara_dores/preparador.html"><span style="background-color: #ea9999; color: #ead1dc;">(<i>preparadores químicos</i>) da Escola Politécnica de Lisboa, conforme estudo desenvolvido e muito bem suportado pela Sra Professora Isabel Neves Cruz, professora de História e Filosofia das Ciências na Universidade Nova de Lisboa[1].</span></a> <span style="font-size: xx-small;">Barca Isabel - 1851</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtLhKSfDfZykS6kLf335qWmMqBbcoPtMCgAfclFJzk7P5a9E3TFBkH3QLMe6ni-qV_KZG6Oo_1zMaz3P7tOkxT5SG2pplxtJFLtLGwXiEIoB4oYr3qNDdzNTK6Ix4m6PeqeGY77MCH2A/s1600/barca+isabel.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtLhKSfDfZykS6kLf335qWmMqBbcoPtMCgAfclFJzk7P5a9E3TFBkH3QLMe6ni-qV_KZG6Oo_1zMaz3P7tOkxT5SG2pplxtJFLtLGwXiEIoB4oYr3qNDdzNTK6Ix4m6PeqeGY77MCH2A/s200/barca+isabel.jpeg" width="200" /></a><br />
No início da segunda metade do séc. XIX e quando não havia outro meio de transporte senão o marítimo, além da <i>Serzedello & Companhia</i> fazer transportes de e para os principais portos europeus e brasileiros, está igualmente presente com os seus produtos em exposições longínquas, como (e não considerando a de Paris de 1855) será o caso da de Londres em 1850 e a de Filadélfia em 1876. Contudo, a Serzedello & Companhia respondeu a esta necessidade de transportes chamando a si quer a logística quer o transporte propriamente dito e criando a sua própria frota mercante. De resto, logo no início da segunda metade do séc. XIX os "<i><b>Srs Serzedello</b></i>" têm em construção do outro lado do Tejo dois <i>brigues</i>, o "<i>Isabel</i>" e o "<i>Infante</i>", para continuar a assegurar a sua completa autonomia de entrega e recolha de matérias-primas e mercadorias. <br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOiSVF8nMY9n1DmgxhkCXXAcM04jnqNG7qEaG_83_gsuzWeTlE1iWdeaPI60WftJ9ick97tfvKxOnubnIf6cIOhciIagM0mlNaLuLSpo82m116hxKJMXm3SYA5pns-UcxLFhsMREnb8Q/s1600/serzedello+%2526+Cia+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="161" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOiSVF8nMY9n1DmgxhkCXXAcM04jnqNG7qEaG_83_gsuzWeTlE1iWdeaPI60WftJ9ick97tfvKxOnubnIf6cIOhciIagM0mlNaLuLSpo82m116hxKJMXm3SYA5pns-UcxLFhsMREnb8Q/s200/serzedello+%2526+Cia+1.jpg" style="cursor: move;" unselectable="on" width="200" /></a><br />
Concomitantemente, e numa altura em que a organização do correio internacional era ainda muito rudimentar, pelo facto de disporem de frota marítima própria desempenharam igualmente o papel de <i><b>Agentes Encaminhadores Postais</b></i>, sendo hoje uma das entidades referidas na filatelia no capítulo dos "<i>forward</i>" e da época "pré-adesiva".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="background-color: #ead1dc; color: #cc0000;">Artigo d'<i>A Filatelia Portuguesa</i>:</span><br />
<a href="http://www.filatelicamente.online.pt/r101/artigo_html/revista101_1.html"><span style="background-color: #ead1dc; color: #cc0000;">http://www.filatelicamente.online.pt/r101/artigo_html/revista101_1.html</span></a><br />
<br />
Em duas linhas de resumo, os "Irmãos de Serzedello" e a "Serzedello & Companhia" são - em paralelo com os seus pares de então, precursores de duas das principais indústrias que já conhecemos no séc. XIX do outro lado do Tejo, a Indústria Química (que viria a ter na CUF o seu grande expoente) e a Indústria Naval.<br />
<br />
<i><span style="font-size: xx-small;">Abs</span></i></div>
<img height="77" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOiSVF8nMY9n1DmgxhkCXXAcM04jnqNG7qEaG_83_gsuzWeTlE1iWdeaPI60WftJ9ick97tfvKxOnubnIf6cIOhciIagM0mlNaLuLSpo82m116hxKJMXm3SYA5pns-UcxLFhsMREnb8Q/s200/serzedello+%2526+Cia+1.jpg" style="filter: alpha(opacity=30); left: 541px; opacity: 0.3; position: absolute; top: 794px;" width="96" />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-85614914156721838042011-10-01T23:20:00.000+01:002023-10-19T12:49:40.239+01:00Serzedello & Cª II (Investigação da Profª Isabel Cruz)<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;">Publicação </span>integral do <span style="font-size: x-small;">"</span>post" da <a href="http://www.triplov.com/isabel_cruz/prepara_dores/preparador.html">Profª Dra ª Isabel Neves Cruz, Profª de História e Filosofia das Ciências</a>.</span><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">Destacamos ainda nos trabalhos publicador por esta Investigadora e que nos parecem refereências incontornáveis até para o Estudo da História da Económia Portuguiesa no Sec. XIX, a importante investigação e as interessantes revelações sobre Manuel Alfredo da Silva (o "Homem da Cuf"), os seus professores e entre estes os irmãos Augusto Aguiar</span>:<br />
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 700px;"><tbody>
<tr> <td><div align="center">
</div>
<div align="center">
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: center;">
<img border="0" src="http://www.triplov.com/isabel_cruz/head.jpg" /> </div>
<br />
"PREPARADORES DE QUÍMICA DA ESCOLA POLITÉCNICA (1837 – 1856)<br />
<a href="http://www.triplov.com/isabel_cruz/prepara_dores/preparador.html#intro#intro">Introdução – preparadores, farmacêuticos, e a Química</a><br />
1. <a href="http://www.triplov.com/isabel_cruz/prepara_dores/preparador.html#primeiro#primeiro">O primeiro lente e o primeiro preparador de Química da Escola Politécnica</a><br />
2. <a href="http://www.triplov.com/isabel_cruz/prepara_dores/preparador.html#preparador#preparador">De preparador a lente: glórias e vicissitudes do 2.º preparador de Química da Escola Politécnica</a><br />
3. <a href="http://www.triplov.com/isabel_cruz/prepara_dores/preparador.html#jose#jose">Quem é José Alexandre Rodrigues?</a><br />
<a href="http://www.triplov.com/isabel_cruz/prepara_dores/preparador.html#fontes#fontes">FONTES E BIBLIOGRAFIA</a><br />
<br />
<div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Química e em especial o seu ensino estão histórica e
processualmente ligados não só aos lentes e investigadores, como aos laboratórios
e aos seus preparadores. Figuras relativamente apagadas nos vários cenários<span class="apple-converted-space"> </span>que<span class="apple-converted-space"> </span>a
História recria do passado das instituições do século XIX em Portugal, os
preparadores eram, porém, factores de primeira ordem para o assegurar de um
normal funcionamento, ao nível dos laboratórios e ensino da Química.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Destinado fundamentalmente a coadjuvar o lente, poupando-o às tarefas menores,
preparatórias dos trabalhos práticos, para apoio às cadeiras, e de
investigação, o preparador podia ver ainda o alcance das suas funções – e isto
ditado em geral por necessidades conjunturais – oscilar do quase servente de
laboratório até o quase assistente da cadeira. Percebe-se, contudo, que havia
um limite, uma barreira, a impedir que lente e preparador – com situações profissionais
totalmente independentes - alguma vez se confundissem. Não era desejável,
admissível, até tolerável, que isso acontecesse, pois se um lente tinha um
estatuto demasiado superior para “desprezar” o trabalho de preparador,
“centrifugando-o” do exercício da suas funções de docente e investigador de uma
ciência experimental, os requisitos normalmente requeridos para o lugar de um
preparador não lhe permitiam, à partida, ascender ao de lente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A incorporação de outras terapêuticas em Portugal, para além da
galénico-hipocrática das sangrias e purgas dominante nos séculos XVI a XVIII,
como a de tratamento com remédios químicos - sais metálicos, principalmente de
antimónio e mercúrio, e substâncias medicamentosas obtidas por destilação de
drogas vegetais - e utilização de drogas provenientes do Novo Mundo, começaram
igualmente a surgir, associados ao exercício da Farmácia, ainda que
excepcionalmente, indivíduos adestrados na prática de preparações de
medicamentos químicos, que implicava o domínio de um conjunto de técnicas para
obtenção de princípios activos puros, em oposição às misturas complexas obtidas
nos preparados galénicos (v. DIAS, 1991).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Forçados” a um contacto essencialmente prático - pelas novas exigências da sua
profissão, e que era, apesar de tudo, privilegiado em relação a outras - com o
mundo dos produtos e das técnicas químicas, estes farmacêuticos revelam-se,
desde logo, candidatos com alguma credibilidade aos lugares de preparadores das
cadeiras de Química, e de facto aí os encontramos, na Escola Politécnica de
Lisboa (e também na Academia Politécnica do Porto), pelo menos nas suas duas
primeiras décadas de funcionamento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A história dos preparadores de Química destas duas instituições entronca-se,
por isso, nos seus tempos iniciais, com a história da Farmácia. Mas sem a
notoriedade dos lentes, estes actores do processo didáctico da Química nas
instituições de ensino, ficaram mais vulneráveis à erosão do tempo, que os
chegou a apagar por longos períodos de esquecimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na decorrência desse processo de obliteração temporal, o conhecimento sobre os
preparadores “arranca” assim, muitas vezes, somente pela identidade – são
nomes, apenas. Depois do nome, em certos casos, a sorte de os podermos “mapear”
profissionalmente. Foi de alguma maneira o que sucedeu com os dois exemplos
referentes à Escola Politécnica que se exploram mais adiante. Mas apesar de
virtuosos, por poderem trazer à luz o que estava na obscuridade, alguns dos
elementos (escassos e muito dispersos) que foi possível recolher sobre a
profissão “primeira” destes preparadores, têm no entanto limitações endémicas
associadas ao carácter, via de regra secundário, das fontes de que são
originários. Mesmo assim, o encontro de várias informações consonantes permitiu
trabalhar o tema com algum grau de confiança. Assumamos pois, por agora sem
outras dúvidas, que são farmacêuticos os primeiros preparadores da Escola
Politécnica, e que para se fazer a sua história individual, será certamente
necessário “beber” na taça maior da história da Farmácia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, em primeiro lugar, gostaríamos de colocar a questão geral da
identidade – quem são os farmacêuticos em Portugal, e como evoluíram,
profissionalmente falando?</div>
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<!--[endif]--><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Américo Pires de Lima: até 1902, gente sem curso,
que se apresentava a exame com oito anos de prática efectiva ou fictícia numa
farmácia qualquer, e uns vagos preparatórios do liceu. Ainda segundo este
autor, havia também os farmacêuticos de «1.ª classe», basicamente representados
por estudantes da Faculdade de Medicina que tiravam cumulativamente o curso de
Farmácia, e porque este último era quase nominal - eram «uma ínfima
percentagem».</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem o apoio a outras referências, correríamos o risco de “alinhar às cegas”
numa perspectiva histórica “negra” sobre a formação dos farmacêuticos. Nesse
sentido procurámos os estudos mais recentes que se realizaram sobre o ensino da
Farmácia em Portugal que, segundo os especialistas, já existia, sob a esfera
administrativa da Universidade de Coimbra desde o reinado de D. Sebastião.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com João Rui Pita, o regime destes estudos, segundo o qual se
acredita que o ensino da farmácia basicamente se regulou até 1772, durava seis
anos: os dois primeiros eram dedicados à aprendizagem do latim, que podia ser
feita por exemplo em Coimbra, no Colégio das Artes; os outros quatro eram
“gastos” numa botica que estivesse aberta ao público, em Coimbra, ou mesmo fora
dela, desde que fossem todas de boa reputação – era o Reitor da Universidade
que fazia a colocação dos alunos nas boticas; o regime de estudos envolvia um
certo número de partidos. O aval final, que permitia o aparecimento de um novo
boticário, em condições de exercer a sua actividade no país sem qualquer outra
exigência do Físico-mor, era dado mediante uma prova que o aluno teria de
prestar perante lentes médicos, nomeadamente o lente de prima e o lente de
véspera da Faculdade de Medicina, e ainda dois boticários da cidade de Coimbra
de reconhecida competência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Citando o autor em questão: “Como facilmente se concluí, o ensino farmacêutico
da responsabilidade da Universidade, e organizado nos moldes que acabámos de
descrever, <st1:personname productid="era um" w:st="on">era um</st1:personname>
ensino exclusivamente prático de que era excluída qualquer frequência de aulas
na Universidade. A sua formação limitava-se a um tirocínio numa botica onde,
muito naturalmente, reinariam as doutrinas galénicas e toda a tradição galénica
relacionada com a ideia de medicamento preparando-se assim, um profissional de
uma arte mecânica” (cf. PITA, 1995, p. 319).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este não era contudo, nem o primeiro, nem o único processo para habilitar
boticários. De facto, havia o regime de acesso à profissão mediante exame
perante o Físico-mor, que da mesma forma não proporcionava qualquer relação
científica e activa com a Química, ou com os conhecimentos botânicos mais
elementares e necessários, havendo contudo excepções a este estado de coisas,
sempre que o mestre boticário por moto próprio se empenhava de modo diferente
na formação dos aprendizes (PITA, 1995, pp. 320 – 321).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais tarde, pela reforma Pombalina, o ensino da Farmácia passa definitivamente
a ser desenvolvido no próprio espaço físico da instituição universitária. Os
Estatutos de 1772 determinaram que os alunos boticários teriam de, em primeiro
lugar, praticar durante dois anos no Laboratório de Química da Universidade, e
só depois podiam ser admitidos no Dispensatório Farmacêutico da mesma
Universidade, para aí realizarem o seu tirocínio nas práticas da Farmácia
propriamente dita. Findos estes dois últimos anos, os alunos podiam requer exame,
que seria realizado pelo lente de Matéria Médica e do seu demonstrador, e pelo
boticário do Dispensatório. Uma vez aprovados, ficavam habilitados a exercer em
qualquer lugar, com preferência sobre quaisquer outros que não concorressem nas
mesmas circunstâncias. A anteceder tudo isto, há provas da exigência do domínio
da língua latina como condição fundamental para o ingresso no curso
farmacêutico (PITA, 1995, pp.323-325 e p.328).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de apostar ainda fundamentalmente numa vertente essencialmente prática,
a reforma da Universidade de Pombal foi inquestionavelmente inovadora em
relação à formação dos farmacêuticos. Voltando a citar João Rui Pita:</div>
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<!--[endif]--><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
...outras facetas [da reforma de 1772] se mostraram, também,
inovadoras no panorama farmacêutico português, sendo uma das mais
representativas a exigência de conhecimentos químicos por parte dos boticários
portugueses.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na verdade, a ausência da química na formação dos boticários portugueses com
carta profissional em tempo anterior a 1772 mostrava-se cada vez mais
inadequada e inadmissível face às influências determinantes que a química vinha
exercendo na preparação de medicamentos e, de um modo geral, em toda a técnica
farmacêutica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contudo, deverá reconhecer-se que a formação química dos boticários era
destituída de fundamentos teóricos, sendo uma preparação feita unicamente pela
prática. Porém, o facto dos jovens aprendizes de boticários contactarem com as
técnicas e as operações químicas num local exclusivamente vocacionado para esse
efeito não deixaria de lhes proporcionar um substracto de conhecimentos e uma
sensibilização para a problemática química, que seria útil sem dúvida, para o
exercício da sua actividade profissional. Mais: mesmo essa incipiente formação
química, quando comparada com a existente até então, que era nula, ou que
ficava a contento dos mestres boticários que tutelavam a formação dos
aprendizes, era na verdade, relevante” (cf.,1995, pp. 325-326).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A organização seguinte dos estudos farmacêuticos, da reforma de Passos Manuel
de 1836, só começou a vigorar <st1:personname productid="em pleno na Universidade" w:st="on">em pleno na Universidade</st1:personname>
de Coimbra em 1846. Até lá, esteve presente a anterior reforma, de Pombal,
verificando-se nesse intervalo de tempo apenas alguns casos pontuais de
conclusão de curso em moldes modernos (PITA, 1995, p.342). A reforma de Passos
Manuel marca um período de grande aumento na afluência de estudantes à Escola
de Farmácia (771 alunos desde a instituição do curso respectivo até 1889),
comparativamente com a reforma de Pombal, 186 alunos boticários em 74 anos de
vigência oficial da reforma de 1772, quantitativo este último ainda mais
contrastante com o número de boticários que seguiam a «via Físico-mor» em tempo
anterior:1460 examinados em todo o país, entre 1700 e 1750. A grande
disparidade verificada entre formados pelo regime da Universidade-reforma de
Pombal e por exame prestado ao Físico-mor manteve-se até 1836, altura em que
esta última via foi extinta, a confirmar que efectivamente, a via preferencial
na profissionalização dos boticários em Portugal não passava pela Universidade
(PITA, 1995, p.344).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As indagações históricas mais recentes <st1:personname productid="em torno da Farmácia" w:st="on">em torno da Farmácia</st1:personname>,
seu ensino, e desenvolvimento sócio-profissional respectivo vêm, assim, ao
encontro da ideia colocada de modo liminar, em 1933, por Pires de Lima: «gente
sem curso». Até à reforma de Passos Manuel, a esmagadora maioria dos
farmacêuticos formava-se à margem das escolas e, dentro desta perspectiva, com
baixo nível de preparação científica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E com Coimbra e a sua Universidade certamente que inacessíveis à bolsa de boa
parte das gentes farmacêuticas de Lisboa e do Porto, que soluções se
apresentavam àquelas que estavam interessadas em promover-se
socio-profissionalmente, seguindo um percurso digamos que, mais científico?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Curso de Física e de Química de Luís da Silva Mousinho de Albuquerque a
funcionar no Laboratório de Química da Casa da Moeda nos anos vinte do século
XIX (v. FERRAZ, 1997 e 1998; MIRANDA, 1987 e ainda LOPES, 1948) foi, aqui, uma
“pedrada no charco”, e o número preponderante de farmacêuticos que acorreram -
junto com os estudantes da Escola de Cirurgia perfaziam metade da afluência,
surpreendentemente grande, conforme registos da época - confirma o quanto já
era necessário (e também, profissionalmente vantajoso) complementar uma
formação fundamentalmente empírica e baseada na replicação dos saberes
artesanais e de tradição familiar de um ofício mecânico, com a científica, que
importada do estrangeiro, vinha ilustrar as actividades da classe, e torná-la
muito mais químico-farmacêutica que boticária (v., sobre esta última temática,
DIAS, 1991).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em relação ao Porto, não temos outra notícia senão a do funcionamento – quase
contemporâneo do curso de Mouzinho, em <st1:personname productid="Lisboa - de" w:st="on">Lisboa - de</st1:personname> uma cadeira de Agricultura na Academia
Real da Marinha e Comércio, onde o seu lente, Agostinho Albano da Silveira
Pinto, resolvera incorporar umas matérias de Química e Botânica, o que o levou
a redigir, para apoio às suas lições, as Primeiras linhas de química e
botânica, em 1827. Sabemos que a sua frequência, de 1819/1820 a 1828/1829
(altura em que foi suprimida, durante o domínio <st1:personname w:st="on">miguel</st1:personname>ista,
mais precisamente em Julho de 1829) oscilou numa média de 8 a 9 alunos por ano
(BASTO, 1937, pp.29-31). Ficou por saber se entre eles se encontrava algum
aspirante a farmacêutico, uma hipótese tanto mais apetecível quanto mais se
evidencia a ligação de Agostinho da Silveira Pinto com a Farmácia - autor do
Código farmacêutico lusitano, de 1835, ao qual acrescentaria, logo no ano
seguinte, uma Farmacografia do código farmacêutico lusitano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também o curso de Física e de Química de Mousinho terminou cedo, em 1828, e,
sem continuidade, deixou a Lisboa farmacêutica “a chuchar no dedo” e, em termos
nacionais, uma classe mais empobrecida no que dizia respeito às soluções de
“modernização” e consequente valorização socio-profissonal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para a posteridade ficou a importante obra (manual em cinco tomos, dois de
Física e três de Química) elaborada por Mousinho para apoio às lições do curso <st1:personname productid="em questão, Curso Elementar" w:st="on">em questão, Curso Elementar</st1:personname>
de Física e de Química (1824), um testemunho actualizado do “estado da arte”
para as duas ciências naquela época, um produto raro no Portugal do início de
oitocentos que, via de regra, bebia directamente nas fontes estrangeiras,
dispensando por isso mesmo, um “intermediário activo” no processo de aquisição
de conhecimento, e um exemplo de longevidade no nosso ensino – em 1860,
encontramo-lo, a ser aconselhado ainda que como “auxiliar”, para uso nas lições
de Física e Química, e de Introdução à História Natural dos Liceus (caso do
Liceu de Ponta Delgada) -, e a conveniência de se apurar o seu possível impacto
socio-profissional e no desenvolvimento científico, um estudo que de alguma
maneira poderá estar facilitado, na medida em que os livros de matrícula para o
curso em questão, parte de Física, estão aí, disponíveis no Arquivo da Casa da
Moeda, com dados interessantes sobre os frequentadores (os matriculados, porque
os ouvintes livres, esses infelizmente, parecem fugir ao nosso controle)...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já vimos que a reforma de Passos Manuel, de 1836, que criou em Lisboa e no
Porto as Escolas Médico-Cirúrgicas e anexou a cada uma delas uma de Farmácia, e
que em Coimbra anexou outra à Faculdade de Medicina, não foi suficiente para
inverter a ordem das coisas, em termos da via de formação predominante dos
farmacêuticos. Foi no entanto um passo importante para a valorização da classe
profissional em causa, pela extensão do seu ensino e das matérias científicas
que o incorporavam. Segundo o decreto de 29 de Dezembro de 1836, as Escolas de
Farmácia anexas às Escolas Médico-Cirúrgicas compreendiam cursos teóricos e
curso prático. Os primeiros eram 1.º: Botânica; 2.º: História Natural dos
Medicamentos; 3.º: Química e 4.º: Farmácia. O curso prático consistia no
exercício de operações farmacêuticas no espaço de dois anos no Dispensatório
Farmacêutico, ou em qualquer outro estabelecimento aprovado, e creditado. Os
cursos de Química e Botânica podiam ser frequentados nas cadeiras em Coimbra,
ou nas que se iriam estabelecer em Lisboa e no Porto (e que vêm a ser as da
Escola Politécnica, em Lisboa, e as da Academia Politécnica do Porto,
portanto).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Determinava-se ainda que cinco anos depois do estabelecimento regular dos
Liceus, eram preparatórios essenciais para a matrícula no curso farmacêutico,
as disciplinas das cadeiras primeira – Gramática portuguesa e latina, clássicos
portugueses e latinos; segunda – Línguas francesa e inglesa e suas gramáticas;
terceira – Ideologia, gramática geral e lógica; quarta – Moral universal; sétima
– Princípios de física, de química e de mecânica aplicada às artes e aos
ofícios; e oitava – Princípios de história natural dos três reinos da natureza
aplicados às artes e aos ofícios, dos Liceus Nacionais, que junto com os exames
de Química e de Botânica, constituíam as condições de admissão à matrícula em
classe separada, à cadeira da Escola Médico-cirúrgica, Matéria Médica e
Farmácia, onde o lente lia o curso de História Natural dos Medicamentos, e de
Farmácia comum para os alunos das duas escolas, e ia frequentar depois no curso
prático do Dispensatório Farmacêutico, as operações convenientes, durante dois
anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Verificamos que, numa vizinhança temporal relativamente próxima, vão ocorrer
“mexidas” neste sistema, não só ao nível das condições de admissão à matrícula,
como no próprio curso de Farmácia. Temos, por exemplo, pela reforma da
Instrução Pública, de 20 de Setembro de 1844, Art.154.º, que os professores dos
Dispensatórios Farmacêuticos das Escolas Médico-Cirúrgicas passavam a
leccionar, junto com o curso prático de operações farmacêuticas, prelecções
teóricas e práticas de Farmácia e Toxicologia, um enriquecimento óbvio na
qualidade de ensino a ministrar pelas instituições em causa, mas que pela
exigência aumentada sobre o currículo do farmacêutico que podia ocupar este
lugar, não deixava de criar alguns embaraços quando estas tinham de encarar
futuras substituições. Na década de 50, mais precisamente em 1857, das
condições para a matrícula para o curso de farmácia da Escola Médico-cirúrgica de
Lisboa tinham sido suprimidas os Princípios de Física e de Química, e de
História Natural dos Liceus. A documentação consultada, enviada pelas Escolas
Médico-cirúrgicas para o Ministério do Reino, sua tutela, revelam para estas
mesmas décadas, um número muito reduzido de estudantes matriculados no curso
farmacêutico – podemos citar por exemplo, os números relativos ao ano lectivo
de 1844 – 1845: para a Médico-cirúrgica do Porto, 1 aluno matriculado, (contra
6 que realizaram exame com oito anos de prática); para a Médico-cirúrgica de
Lisboa, 5 contra 140 matriculados no curso médico-cirúrgico, e de uma forma
geral, «alguns alunos todos os anos».</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E esta rarefacção de alunos nas Escolas de Farmácia de Lisboa e do Porto,
remete-nos novamente para o decreto criador: para os que não tivessem seguido a
via das Escolas de Farmácia, a lei estipulava que podiam ser admitidos a exame,
desde que com oito anos de «boa prática», face ao mesmo Júri que examinava os
aspirantes a farmacêuticos alunos das Escolas, que os interrogava «vagamente»
(são termos da própria lei) sobre matérias de Química e Botânica com relação
com a Farmácia. Terá sido talvez esta medida que impediu que, na decorrência da
extensão do ensino da Farmácia em três pontos geográficos estratégicos do país,
Lisboa, Porto e Coimbra, se verificasse o avanço da formação farmacêutica de
«1.ª classe» sobre a de «2.ª», afinal ainda consentida e com o aval da lei, e
que as Escolas de Farmácia fossem a verdadeira via de profissionalização...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não obstante os progressos obtidos, parece que o ensino oficial de Farmácia
nunca atingiu um nível considerado satisfatório e, principalmente, superior, o
que veio a acontecer somente no século XX, com a reforma de Hintze Ribeiro, em
1902.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Novamente segundo Pires de Lima, por esta lei, o curso de Farmácia passou a ter
a duração de dois anos, mais os preparatórios nas Politécnicas de Lisboa e
Porto, ou na Faculdade de Filosofia da Universidade de Coimbra, e era
professado em escolas que, não obstante os movimentos dados no sentido de uma
autonomia, ainda permaneciam anexas (às Médico-Cirúrgicas em Lisboa e no Porto,
e à Faculdade de Medicina <st1:personname productid="em Coimbra). E" w:st="on">em
Coimbra). E</st1:personname> de uma forma já manifestamente insuficiente,
embora tivesse em embrião a maior parte das disciplinas indispensáveis, o curso
compreendia as seguintes matérias: história natural das drogas, posologia,
farmácia química, análises microscópicas e químicas aplicadas à Medicina e à
Farmácia, farmacotecnia e esterilizações, análises toxicológicas, Química
legal, alterações e falsificações de medicamentos e alimentos. Mas à revelia
desta via de instrução pública, mesmo assim, e com palavras do mesmo autor, até
1912, ainda se formavam autênticas «chusmas» de farmacêuticos de «2.ª classe».</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vemos assim que esta demarcação entre farmacêuticos de «1.ª» e de «2.ª»,
emanava de diferenças fundamentais ao nível da formação, e constituiu um sério
factor reivindicativo para a classe, à medida que cada vez mais matérias
científicas e da especialidade eram incorporadas no currículo dos cursos
oficiais de Farmácia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Regressando à temática das cadeiras de Química e seus preparadores, nas
primeiras décadas de funcionamento das Politécnicas de Lisboa e do Porto,
talvez tenham sido estas diferenças que fizeram com que os lentes de Química
(ou aqueles que se encarregaram do assunto dos preparadores) preferissem os
que, se bem que podendo ser farmacêuticos pela prática e pela família, tinham
também frequentado cursos de Química e que, de alguma maneira, fugiam ao padrão
imposto pela “maioria de 2.ª classe”. Parece ter sido assim com F.C. Cardoso
Mendes Leal Júnior (Curso de Física e Química no Laboratório de Química da Casa
da Moeda), e com José Alexandre Rodrigues (6.ª cadeira, Química Geral e noções
das suas principais aplicações às Artes, da Escola Politécnica), preparadores
na Escola Politécnica, e com <st1:personname productid="José António de" w:st="on">José
António de</st1:personname> Aguiar (9.ª cadeira, Química e Artes Químicas, na
Academia Politécnica) - chegou a ser avaliada pelo Conselho Académico, a
hipótese de <st1:personname productid="José António de" w:st="on">José António
de</st1:personname> Aguiar, ainda apenas farmacêutico e aluno da Academia, ser
designado preparador do Laboratório de Química, porém, essa hipótese foi
rapidamente ultrapassada, assim que terminou o curso. <st1:personname productid="José António de" w:st="on">José António de</st1:personname> Aguiar
veio a ser lente substituto na Academia e não preparador - e Manuel Nepomuceno
(idem), este efectivamente o primeiro preparador oficial do Laboratório de
Química da Academia Politécnica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas não obstante o indiscutível interesse de que se revestem para a História da
Ciência e do seu Ensino, não incluímos as figuras de <st1:personname productid="José António de" w:st="on">José António de</st1:personname> Aguiar e
de Manuel Nepomuceno neste trabalho, pensado apenas para o caso da Escola
Politécnica, uma instituição que se apresenta muito mais insondável para a
época que tratamos, pelas dificuldades decorrentes da falta de fontes
produzidas pela instituição - só a propósito deste assunto, refira-se que o
Anuário da Escola Politécnica só se começou a publicar na 1.ª década do século
XX, enquanto que a Academia Politécnica tem óptimos números desde 1878...
Devemos referir, igualmente, que em Outubro de 1856, quando se abriu concurso
para «<st1:personname productid="guarda do" w:st="on">guarda do</st1:personname>
laboratório químico» da Academia Politécnica (guarda é um termo em uso, na
altura, que muitas vezes substituiu, erroneamente, o de preparador), de entre
as habilitações exigidas, lá estava a cadeira de Química, feita em «em qualquer
estabelecimento de instrução superior do reino».</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A partir daqui o nosso texto circunscreve-se apenas à Escola Politécnica, e aos
seus Preparadores de Química; com ele esperamos ter dado alguns contributos
importantes, em particular, para um seu melhor conhecimento, e em geral, para a
compreensão das dinâmicas existentes na interface lente-preparador, a
demonstrarem que por vezes os limites são ultrapassáveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1. O primeiro lente e o primeiro
preparador de Química da Escola Politécnica</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando em 1837 se criou a Escola Politécnica de Lisboa, destinada a apetrechar
superiormente os alunos candidatos a oficiais do Exército e da Marinha, em
conhecimentos fundamentais de ciências físico-naturais e matemáticas,
estabeleceu-se desde logo, pela pena do legislador, que existiria nesta escola,
dentro da categoria dos «Empregados que não exercem o magistério», um
Preparador de Química (também um de Física, e eventualmente mais algum, se de
absoluta necessidade). E se bem que o decreto orgânico da Escola Politécnica
apenas referisse de forma singela «Estabelecimentos da Escola (...) necessários
para o ensino das diversas disciplinas», sabemos que essa designação abarcava
não só o Observatório Real da Marinha, já existente à data do decreto (e que
fora transferido, em 1824, da Sala do Risco do Arsenal do Exército para o
Colégio dos Nobres, cujo edifício serviu depois para acomodação da recém-criada
Politécnica), como implicitamente outros anexos, que estariam ainda para vir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De entre esses, destacamos naturalmente o Laboratório de Química, local de
privilégio e eleição, para esta ciência e para o seu ensino, e «habitat» do
preparador. Funções do preparador de Química no dito laboratório podem ser
inferidas de algumas fontes da época; mais imediato é, porém, o reconhecimento
de que estamos em presença de alguém considerado imprescindível para o
andamento do ensino da Química. A existência de um preparador foi desde logo,
na Escola Politécnica, colocada como condição sine qua non para o início das
aulas da cadeira de Química, a 6.ª: Química Geral e noções das suas principais
aplicações às Artes, pelo lente respectivo, e de facto, cedo se deverá ter
desencadeado o processo para satisfazer essa condição – em 1841 há provas
concretas da existência de um Preparador de Química na Escola Politécnica. Mas
não obstante a sua importância, foram necessárias quase duas décadas para
aparecerem regulamentadas as suas incumbências (1854).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O primeiro lente da 6.ª cadeira da Escola Politécnica foi Júlio Máximo de
Oliveira Pimentel (1809 – 1884), que a regeu desde finais de 1837 até meados de
1859, altura em que transitou para a nova cadeira, de Química Orgânica.
Oliveira Pimentel pertencia a uma família de tendência liberal (era sobrinho do
General Claudino Pimentel) e fora “apanhado”, ainda estudante em Coimbra, onde
cursava a Faculdade de Matemática, pelos confrontos entre liberais e
absolutistas. Transformado <st1:personname productid="em alferes do Exército" w:st="on">em alferes do Exército</st1:personname>, em 1833, homenagem de D. <st1:personname w:st="on">Pedro</st1:personname> IV aos mais bravos na serra do Pilar, foi
“reciclado” no fim da contenda após ter completado o seu curso de Matemática -
diz-se que devido às “mazelas” que lhe ficaram - e integrado no “corpo” de
lentes da nova escola, preparatória para os cursos da Escola do Exército, que,
também ela, nascia em Lisboa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda não dispomos, para Oliveira Pimentel, do nome do professor que, na
Faculdade de Filosofia, lhe forneceu os conhecimentos da única cadeira de
Química que existia na Universidade, e que integrava o currículo do curso de
Matemática. Sabemos, no entanto, da sua amizade com Tomé Rodrigues Sobral (o
“oráculo” da Química em Portugal, antigo catedrático em Coimbra, entretanto
jubilado na década de 20), e da sua “simpatia” pelas coisas das ciências
naturais – o que talvez explique a cedência de Pimentel face à pressão de Mota
Pegado e de Sá da Bandeira para que assumisse a regência da 6.ª cadeira – assim
como, que considerava a sua preparação nessa ciência manifestamente insuficiente
– muito provavelmente, a razão de ser das reticências por ele colocadas, à
aceitação do cargo e, desta feita sem qualquer dúvida, o argumento de peso que
permitiu “negociá-la”, condicionando-a à realização de um período probatório,
em prática laboratorial e conhecimentos industriais, no estrangeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas não obstante esta insuficiência “congénita” de formação, Júlio Máximo de
Oliveira Pimentel ainda ponteou o período inicial da Química na Escola
Politécnica (de 1837 até 1844, altura em que sai para Paris) com algumas
iniciativas no sentido de um maior desenvolvimento do ensino da Química,
nomeadamente o “arranjo” do primeiro Laboratório de Química da Escola
Politécnica (provavelmente adaptado da cozinha do extinto Colégio dos Nobres,
onde se instalara a Escola), a publicação do seu Curso de Química Elementar
professado na Escola Politécnica (que antecedeu <st1:personname productid="o mais conhecido" w:st="on">o mais conhecido</st1:personname>,
Lições de Química Geral e suas principais aplicações, de 1850-1852), e a
elaboração de um curso prático para a cadeira <st1:personname productid="em questão. Em Dezembro" w:st="on">em questão. Em Dezembro</st1:personname>
de 1839 – e tal como determinado pelos trâmites legais, após um período
probatório de dois anos - o Conselho Escolar assumia definitivamente Júlio
Máximo de Oliveira Pimentel como lente de Química, propondo-o para proprietário
da 6.ª cadeira. A sua nomeação oficial surgiu alguns meses depois, em Abril de
1840. A linha em crescendo dos acontecimentos relacionados com a Química na
Politécnica foi contudo tragicamente interrompida quando, em Abril de 1843, um
incêndio de grandes proporções reduziu a escombros o edifício do Monte Olivete.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pimentel ausentou-se no estrangeiro cerca de dois anos, mas na Primavera de
1846 já estava em Portugal, recuperando a regência de Química das mãos de
Fradesso da Silveira. As aulas da 6.ª cadeira funcionavam desde o incêndio no
Laboratório de Química da Casa da Moeda, prontamente disponibilizado na
sequência imediata do desastre, para continuidade das aulas de Química e de
Física. A apoiar o trabalho do regente deverá ter estado alguém, primeiro
designado por Preparador do Laboratório de Química da Casa da Moeda (1844), e
depois 2.º Ensaiador (1846), da mesma instituição - quando acordou em realizar
as análises de minerais, como galenas e minérios de cobre e de estanho,
requeridas mediante inúmeros pedidos que “choviam” no laboratório, reflexo
imediato da reanimação mineira que se começava a manifestar um pouco por todo o
país, e que <st1:personname productid="o pessoal" w:st="on">o pessoal</st1:personname>
da Casa da Moeda, com prática apenas em ensaios para o ouro e prata, não
conseguia dar vazão. Isto não impedia, contudo, que o próprio se apresentasse
como «Preparador de Química da Escola Politécnica e da Casa da Moeda» (1845).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pouco sabemos sobre aquele que foi provavelmente o primeiro preparador de
Química da Escola Politécnica. De seu nome <st1:personname productid="Francisco Mendes Cardoso" w:st="on">Francisco Mendes Cardoso</st1:personname>
Leal Júnior, deverá ter nascido mesmo no dealbar do século XIX ; encontramo-lo
nos livros de matrículas do Curso de Física e de Química, de Luís da Silva
Mousinho de Albuquerque (que funcionou no Laboratório de Química da Casa da
Moeda entre 1823 e 1828), ano lectivo de 1824/1825 – parte de Física, já com 25
anos e identificado como Farmacêutico. Não temos qualquer informação sobre o
estabelecimento em que deveria praticar, no entanto, vinte anos depois era
proprietário de um Laboratório Químico sito na antiga igreja demolida do Carmo.
Em 1849 tinha «voto na matéria» - com alguma autoridade - em Artes Químicas,
uma vez que integrava a Comissão de Química, do Júri da Exposição da Indústria,
realizada pela Sociedade Promotora da Indústria Nacional em 1849, junto com,
precisamente, Júlio Máximo de Oliveira Pimentel, para além de José Lourenço da
Luz e de <st1:personname productid="Francisco António Pereira" w:st="on">Francisco
António Pereira</st1:personname> da Costa.</div>
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<!--[endif]--><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Conhecimentos, maturidade e experiência suficientes para
aparecer na Comissão Portuguesa para a Exposição da Indústria de todas as
Nações em Londres (na qual podemos encontrar, por exemplo, nomes como <st1:personname productid="o Conde do" w:st="on">o Conde do</st1:personname> Farrobo, mas não
Oliveira Pimentel) e, igualmente, participar nesse primeiro evento universal,
em 1851, com o seu «laboratório analítico e consultivo», no Carmo, em Lisboa,
apresentando vários produtos, na sua maioria com aplicações à medicina e
medicina veterinária, e à tinturaria, e que mereceram, pelo número e variedade,
uma referência especial de «notável» por parte do júri. Entre os apresentados a
concurso encontramos a “linha” dos tártaros (sal, cremor, ácido), a do mercúrio
(óxido e cloreto) as caparrosas verde e azul (sulfatos de ferro e de cobre,
respectivamente), cromato de chumbo, iodeto de potássio, e outros como o
álcool, essências (alfazema, rosmaninho, zimbro, limão) e ácido cítrico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A partir daqui torna-se difícil seguir o percurso de <st1:personname productid="Francisco Mendes Cardoso" w:st="on">Francisco Mendes Cardoso</st1:personname>
Leal Júnior. Registamos a sua ausência na 2.ª Exposição Universal, a de Paris,
em 1855, onde já não aparece, nem como membro de comissão, nem tão pouco como
expositor. A sua actividade como preparador de Química na Escola Politécnica
poderá ter morrido por aqui ou, muito provavelmente, ainda alguns anos antes.
Quanto ao laboratório químico de que era proprietário, esse, porém, será um
exemplo de continuidade: encontramo-lo em 1865, n.º 22 da rua da Trindade, e
ainda no início da década de oitenta, expandido (n.ºs 18 a 26), mas já pela mão
de outra pessoa, Júlio Moreira Feyo - o «sucessor de Cardoso Leal» - e entre
outras coisas, tem preparados para restituir aos cabelos a sua cor primitiva
(Água Veneziana), sabão em pó Hudson, e realiza análises químicas de todos os
minerais, águas, vinagres, azeites, etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2. De preparador a lente: glórias e
vicissitudes do 2.º preparador de Química da Escola Politécnica</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A reconstrução da Escola Politécnica trouxe, seguramente, algumas vantagens ao
desenvolvimento da Química nesta instituição, uma das quais ressalta de
imediato, pelo facto de estarmos agora necessariamente em presença de um
Laboratório de Química que, levantado com o novo edifício, será projectado e
criado de raiz, em contraposição ao espaço mais ou de menos de improviso,
adaptado de acomodações no edifício do Colégio dos Nobres (que não tinha ensino
da Química) anteriores ao incêndio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em Março de 1846 noticia-se que irão finalmente começar os trabalhos de
re-edificação da Escola Politécnica, agora sem a Escola do Exército “agarrada”,
que terá também ela um edifício próprio. Em 1863 já tinham voltado há muito
para o Monte Olivete, todas as aulas da Escola, mas a maior parte funcionava
ainda <st1:personname productid="em apartamentos provisórios. A Química" w:st="on">em
apartamentos provisórios. A Química</st1:personname> era no entanto uma
excepção, uma vez que nessa altura já estavam concluídos o «grande anfiteatro»,
e o «magnífico laboratório», e também a aula de Física, o museu de zoologia e o
observatório.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não dispomos de uma data exacta para o início do funcionamento das aulas de
Química nas novas instalações da Escola Politécnica, mas com alguma margem de
erro poderemos situá-la na 2.ª metade da década de cinquenta. Por essa época,
deverá ter ocorrido a mudança do preparador de Química. Não sabemos porque
motivo não continuou Cardoso Leal Júnior neste cargo. O futuro preparador, José
Alexandre Rodrigues (conta-se), praticava na farmácia Azevedo, no Rossio, e foi
o duo Pimentel (lente da 6.ª cadeira, de Química) – Pegado (lente da 5.ª, de
Física) quem procurou o candidato em questão. Desconhecemos também quando se
estabeleceu este contacto, mas é certo que em 1853 José Alexandre Rodrigues já
trabalhava no Laboratório de Química da Escola Politécnica, como preparador de
Química (ainda provisório), quando se abriu concurso para provimento do lugar
de lente substituto para a cadeira de Química, iniciando-se o processo para a
sucessão da cadeira de Química.<span class="apple-converted-space"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A regência da cadeira exigia, porém, uma continuidade que nem sempre o
proprietário, regra geral muito comprometido com outros afazeres, normalmente
governamentais e de administração pública, comissões oficiais, etc., podia assegurar.
Existia para isso, então, o lente substituto, um coadjuvante do lente
proprietário, igualmente pertencente ao quadro da escola, que regia a cadeira
na ausência do primeiro. Este sistema funcionava para todas as cadeiras, mas a
lei orgânica dotava as dez cadeiras de um número inferior de substitutos, o que
significava que havia cadeiras com o mesmo substituto.<span class="apple-converted-space"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Encontrava-se nesse caso, a 6.ª cadeira, de Química, cujo substituto acumulava
igualmente com a 5.ª, de Física. A primeira nomeação recaiu sobre Joaquim
Henriques Fradesso da Silveira (1825 – 1875), em Abril de 1844, e cerca de seis
anos depois de se terem iniciado as aulas da cadeira de Química. Fradesso da
Silveira frequentara todas as cadeiras da Escola Politécnica, e para completar
o seu Curso Geral só lhe faltou o exame à 4.ª cadeira, que nunca chegou a
realizar, porque o calendário do concurso para esse lugar assim o determinou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Era proprietário da 5.ª cadeira, <st1:personname productid="Guilherme António Dias" w:st="on">Guilherme António Dias</st1:personname>
Pegado (1803 – 1885), formado em Filosofia e <st1:personname productid="em Matemática por Coimbra" w:st="on">em Matemática por Coimbra</st1:personname>,
doutor em Matemática pela mesma universidade, liberal e exilado em França
durante o período do domínio absolutista, que fora professor de Oliveira
Pimentel, e de quem era amigo particular.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No início da década de 50 Pimentel e Pegado pertenciam ambos à Câmara de
Deputados. Como só havia um substituto, a regência das duas cadeiras assumia
foros de absoluta irregularidade, pois como Fradesso dava as aulas da cadeira
de Física, a de Química não funcionava. Face às dificuldades existentes, em
Janeiro de 1853 o Conselho Escolar representou ao governo, expondo a situação,
e pedindo um lente substituto para a 6.ª e outro para a 5.ª Em Julho do mesmo
ano foi então criado o lugar de lente substituto da 6.ª cadeira da Escola
Politécnica, e como Fradesso optou pela Física, abriu-se então o respectivo
concurso. Pela primeira vez, a Química da Politécnica podia dispor de um lente
substituto próprio e, desse modo, proporcionar-se ao proprietário algumas
condições para começar a pensar no seu “assistente”, e em trabalhar os termos
da sua sucessão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As esperanças pareciam concentrar-se todas em <st1:personname productid="Joaquim António da Silva" w:st="on">Joaquim António da Silva</st1:personname>,
do 4.º ano da Escola Médico-Cirúrgica, que na Escola Politécnica, entre 1847 e
1849, provara ser um aluno de “eleição” nas ciências físico-naturais. E quando
foi o momento, o Conselho votou unanimemente neste candidato. Tinha-se encontrado
o sucessor à 6.ª cadeira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Preterido nesta escolha, porque também tinha acorrido ao concurso, José
Alexandre Rodrigues demite-se do seu lugar de preparador, em princípios de
1854; segundo a própria instituição, alegando incompatibilidade do lugar com
outras ocupações. Quem lhe suceder - o proprietário da cadeira de Química
avançou o nome de João José de <st1:personname productid="Sousa Pereira –" w:st="on">Sousa Pereira –</st1:personname> irá encontrar, pelo regulamento para
a Escola elaborado por essa altura, um conjunto de atribuições e regras de
funcionamento especificamente definidas:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Preparador, e Laboratório de Química</div>
<div style="text-align: justify;">
(...)</div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 285.º Incumbe ao Preparador de Química</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1.º Preparar todos os objectos que forem necessários para as demonstrações e
experiências, que lhe forem ordenadas pelo Director do Laboratório.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2.º Fazer as compras, e incumbir-se das encomendas que lhe forem ordenadas pelo
mesmo director para o serviço do Laboratório.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3.º Coadjuvar os Lentes de Química nas experiências do ensino e serviço
público, sempre que estes lho ordenarem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4.º Fiscalizar o serviço dos operadores subalternos e serventes do Laboratório.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5.º Assistir às lições de manipulações, e coadjuvar nelas o lente de Química,
bem como nas experiências e demonstrações que tiverem lugar nas sessões
ordinárias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 286.º O Preparador é obrigado a comparecer no Laboratório todos os dias
não santificados, e de festividade nacional ; e a conservar-se nele durante
todo o tempo destinado para as preparações, experiências, e demonstrações</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1.º O tempo destinado para estes trabalhos será, nos dias de aula, a começar do
1.º de Outubro até o 1.º de Março, desde as 9 horas da manhã até às 2 da tarde
; e do 1.º de Março até o 1.º de Julho, desde as 9 horas da manhã até às 3 e
meia da tarde e nos outros dias durante o tempo necessário para perfazer os
trabalhados que estiverem destinados para esse dia pelo director do
Laboratório.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante as férias o Preparador comparecerá no Laboratório quando lhe for
ordenado pelo Director ; e ali se demorará o tempo necessário para satisfazer
aos trabalhos do ensino, e serviço que o mesmo lhe destinar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2.º Quando o Preparador por impossibilidade de saúde, ou qualquer outra causa,
não puder comparecer, dará imediatamente parte ao Director do Laboratório, que
a comunicará ao Secretário para constar ao Director da Escola.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3.º Só o Director da Escola poderá dispensar o Preparador do seu trabalho
ordinário, quando haja de o empregar em serviço urgente da mesma Escola, e que
não possa ser feito por outro empregado, não prejudicando esta dispensa o
serviço regular do Laboratório.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 287.º O Preparador é responsável pela conservação dos utensílios, aparelhos,
produtos, e todo o material do Laboratório. Esta responsabilidade é imediata
para com o Director do Laboratório.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 288.º O Preparador é obrigado a lançar diariamente em um caderno todos os
trabalhos em que se ocupou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 289.º As requisições do Director da Escola e dos Lentes, relativas a algum
serviço do Laboratório, devem ser dirigidas por escrito ao Director do
Laboratório ; mas no caso deste senão achar presente, o Preparador as
satisfará, guardando a competente requisição para lha apresentar logo que este
compareça, e só assim ficará salva a sua responsabilidade pelo que respeita ao
objecto requisitado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 292.º Os operadores subalternos e serventes do Laboratório deverão
executar as ordens do Director daquele estabelecimento, e na sua ausência as do
Preparador, que só os poderão empregar <st1:personname productid="em serviço da Escola.A" w:st="on">em serviço da Escola.</st1:personname></div>
<st1:personname productid="em serviço da Escola.A" w:st="on"></st1:personname><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<st1:personname productid="em serviço da Escola.A" w:st="on">A</st1:personname>rt. 293.º Dar-se-ão no Laboratório de Química lições
práticas de manipulações aos alunos matriculados na sexta cadeira, que serão
obrigados a assistirem a elas. Estas lições serão dirigidas pelo Lente de
Química coadjuvado pelo Preparador.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com uma estrutura e organização estabilizadas, a Escola Politécnica parece
entrar num novo período de funcionamento. O mesmo se pode aplicar à 6.ª
cadeira, que com lente proprietário devidamente “apetrechado” no estrangeiro,
lente substituto privativo, preparador, laboratório (talvez já o novo, no
edifício em reconstrução), alguma regulamentação própria, e sem manifestações
evidentes de insuficiência de dotação, tem condições para “descolar” com
suficiente energia. Nomeadamente, são visíveis algumas demarches realizadas por
Oliveira Pimentel, reveladoras da importância que este atribuía ao ensino
prático como factor de aprendizagem e formação – o ensino prático deveria ser um
valor a ter em conta nos resultados obtidos pelos alunos da 6.ª cadeira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A acompanhar esta “onda”, encontramos <st1:personname productid="Joaquim António da Silva" w:st="on">Joaquim António da Silva</st1:personname>,
“consumindo-se” no Laboratório de Química, ao mesmo tempo que procurava acabar
o curso médico-cirúrgico. Mas isto por pouco tempo: a precariedade e o
progressivo agravamento do seu estado de saúde acabaram finalmente por
justificar a sua transferência para a substituição da cadeira de Física,
entretanto deixada vaga por Fradesso da Silveira, tarefa, pelo menos na parte
prática, menos penosa do que os trabalhos no Laboratório de Química.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E é no processo de preenchimento do cargo de lente substituto da cadeira de
Química, novamente posto a concurso, que vamos reencontrar a figura de José
Alexandre Rodrigues. Em Fevereiro de 1856 vota-se unanimemente a colocação do
antigo preparador de Química no lugar em questão e, dois anos depois, em Março
de 1858, o Conselho Escolar decide-se igualmente a favor do seu provimento
definitivo. Um preparador no lugar de lente substituto seria, a todos os
níveis, facto já de si insólito para o ensino superior da Química na altura,
mas a sucessão dos acontecimentos não ficou por aqui, tornando o cenário ainda
mais extraordinário.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com o “desdobramento” verificado em Junho de 1859, <st1:personname productid="em que a Química" w:st="on">em que a Química</st1:personname> passou
a ter duas cadeiras (cada uma com um proprietário e um substituto) na Escola
Politécnica - a 6.ª, já existente, agora dedicada apenas à Química Inorgânica,
e a nova, a Química Orgânica, com a Análise Química pendente - abriram-se outras
perspectivas na colocação dos lentes. Em consequência disso houve uma certa
movimentação, que resultou, digamos, numa nova distribuição, <st1:personname productid="em que Júlio Máximo Pimentel" w:st="on">em que Júlio Máximo Pimentel</st1:personname>
transitava (sem concurso) para a propriedade da cadeira de Química Orgânica, e
José Alexandre Rodrigues, de lente substituto para proprietário da 6.ª cadeira.
Pelo regulamento, estes lugares careciam de confirmação à posteriori; isto
significava que para ambos existia um período “experimental”, de dois anos, ao
fim do qual se votava o seu provimento definitivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi assim que José Alexandre Rodrigues ganhou a propriedade da cadeira de
Química Inorgânica. O facto de alguns dos mais verosímeis opositores ao seu
lugar estarem afastados da Escola Politécnica, deve ter contribuído bastante para
que ele tenha surgido como a escolha certa – Fradesso, temporariamente, porque
exonerado das funções a seu pedido, somente retornará em Novembro de 1860 (e
não nos esqueçamos que não se evidencia qualquer inclinação especial de
Fradesso para a Química; para além do seu interesse pela indústria, o seu
perfil é muito mais de físico), e <st1:personname productid="Joaquim António da Silva" w:st="on">Joaquim António da Silva</st1:personname>
(este sim, muito mais químico), provavelmente porque o seu estado de saúde,
cada vez mais gravoso, não lhe permitia assegurar um cenário de estabilidade
junto de qualquer instituição, apesar da dedicação e do muito trabalho que
desenvolvia (J. A. da Silva faleceu em Agosto de 1860, de retorno a Lisboa, a
bordo do paquete D. <st1:personname w:st="on">Pedro</st1:personname>, que fazia
serviço entre a capital e os portos de África).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os dados de que dispomos permitem-nos concluir que não houve mais opositores à
propriedade da 6.ª cadeira, pura e simplesmente porque o Conselho resolveu
adoptar para ela o mesmo sistema da Química Orgânica e da Geometria Descritiva,
isto é, que a sua primeira proposta de provimento fosse feita <st1:personname productid="em lente da Escola" w:st="on">em lente da Escola</st1:personname>,
ora como Pimentel quisera a Química Orgânica, esse lente era ... José Alexandre
Rodrigues.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas em situações anteriores, nomeadamente para o momento da eleição do
candidato à substituição da 6.ª cadeira, em 1856, os documentos são omissos.
Não sabemos se houve mais candidatos, ou se já nessa altura José Alexandre
Rodrigues aparecia como a única opção. Talvez mais uma espécie de “mal menor”,
do que a “melhor opção”, pois não deveria ser totalmente pacífica, a inclusão
de um elemento com perfil adequado a categorias inferiores às dos lentes na
Escola Politécnica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como é natural, José Alexandre Rodrigues teve lugar no volume comemorativo do
1.º Centenário da Fundação da Escola Politécnica de Lisboa, dedicado aos lentes
das cadeiras de Química desta instituição. Mas contrastando com a abundância de
elementos biográficos e de referências laudatórias a alguns dos “notáveis” como
Oliveira Pimentel, António Augusto de Aguiar, ou Agostinho Vicente Lourenço, temos
uma apreciável economia de informações para José Alexandre Rodrigues, de quem
não se indica quando e onde nasceu, onde estudou, ou onde desenvolveu
actividades, antes e durante o período como lente na Politécnica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São estes os termos do perfil composto para José Alexandre Rodrigues, enquanto
lente da 6.ª cadeira, Química Inorgânica, para os fins comemorativos em
questão:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
«José Alexandre Rodrigues</div>
<div style="text-align: justify;">
(28 – 2 – 1856 a 27 – 3 – 1865)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi preparador da cadeira de Química (6.ª cadeira) até 7 – 5 – 1854, em que
pediu a sua exoneração, por incompatibilidade do lugar com outras ocupações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 28 – 2 – 1856 foi nomeado, precedendo concurso por provas públicas, lente
substituto da 6.ª cadeira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 7 – 6 – 1859, o lente proprietário desta cadeira, Júlio Pimentel, optou pela
cadeira de Química Orgânica, recentemente criada. Por este facto passou José
Alexandre Rodrigues a lente proprietário da 6.ª cadeira, em 12 – 4 – 1860.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sendo nomeado verificador da Alfândega Grande, de Lisboa, em 1 – 3 – 1865, José
Alexandre Rodrigues foi demitido de lente proprietário da 6.ª cadeira em 23 – 3
– 1865.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto serviu como lente proprietário teve como lente substituto António
Augusto de Aguiar que, pela demissão <st1:personname productid="do lente José" w:st="on">do lente José</st1:personname> Alexandre, foi promovido a
proprietário da 6.ª cadeira.»</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3. Quem é José Alexandre Rodrigues?<span class="apple-converted-space"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por este motivo, questionamo-nos sobre José Alexandre Rodrigues. Há referências
de que trabalhava numa farmácia, quando foi “desafiado” para servir como
preparador de Química na Escola Politécnica. Mas seria ainda apenas alguém que
ganhava prática? Terá feito exames para farmacêutico? Terá realizado um curso
de Farmácia, <st1:personname productid="em Lisboa, Porto" w:st="on">em Lisboa,
Porto</st1:personname> ou Coimbra? De facto temos algumas pistas sobre a sua
possível formação, mas são menos fiáveis que no caso de F. C. Mendes Leal
Júnior, e carecem de posterior verificação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estas pistas conduzem-nos à Exposição Universal de Paris de 1855, onde alguém
chamado José Alexandre Rodrigues e identificado como contramestre da fábrica de
produtos químicos de Serzedello & C.ª aparece premiado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Deste Laboratório – Fábrica sito na Margueira, temos notícia desde 1825, quando
surgiu, pela mão de João Paulino Vergolino de Almeida, que se preparara no
Curso de Física e de Química do Laboratório de Química da Casa da Moeda,
trabalhando durante dois anos «debaixo das vistas e direcções do hábil
Professor Luís da Silva Mousinho de Albuquerque», que pretendia avançar, nesse
estabelecimento, com a obtenção em grande do óleo de vitríolo (ácido sulfúrico)
que era, na altura, importado na totalidade. Os obstáculos encontrados no
respeitante à isenção de direitos das matérias-primas – condição necessária
para viabilizar economicamente essa produção – que nem mesmo as vantagens da
substituição de importações pareciam ter o efeito de afastar, foram atrasando o
processo de concretização desta indústria no dito estabelecimento, que
entretanto foi tratando de vender outras coisas (algumas produzidos localmente,
outras adquiridas no estrangeiro), como preparados de chumbo, de marfim, de
mercúrio, cremor tártaro, etc. O estabelecimento de produtos químicos da
Margueira só obteve a isenção desejada em 1834, porém, na falta de elementos,
não podemos precisar se a ela se seguiu, ou não, o início da produção de ácido
sulfúrico - certo é, porém, que a fábrica da Verdelha do Conde do Farrobo já o
produzia em 1838, e em 1849 dizia-se que era o único produtor deste género a
nível nacional. O laboratório químico da Margueira foi vendido à família
Serzedello, em 1844, e a sua exploração ganhou um considerável desenvolvimento
a partir de 1848, altura em que – necessariamente - se deverá ter procedido a
reformas tecnológicas no referido estabelecimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É lógico pensarmos então, que o contra-mestre do estabelecimento da Margueira
premiado em 1855 (premiado, portanto com competências notórias para ser
distinguido), na Exposição Universal de Paris, poderá muito bem ter sido quem
orientou e supervisionou as tais reformas efectuadas em finais da década de 40.
Isto significa que José Alexandre Rodrigues, contra-mestre da fábrica de
produtos químicos dos irmãos Serzedello já estava ao serviço da dita casa por
essa altura. Como se apetrechou este homem com técnicas, conhecimentos e o
know-how suficiente para o efectuar? Em 1855 o laboratório da Margueira
produzia ácido clorídrico e nítrico, diversos sais de chumbo e de mercúrio,
dissoluções de sais (de nitrato de cobre e de cloreto de antimónio) e nitratos
(de potássio, de bismuto, de prata, entre outros), os “tártaros”, a potassa
cáustica (hidróxido de potássio), etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diziam os Serzedello em 1881 que o seu laboratório tinha um director técnico
que fora discípulo do Visconde de Vila Maior (Júlio Máximo de Oliveira
Pimentel) quando a Química da Escola Politécnica funcionava ainda no
Laboratório da Casa da Moeda. Somos assim remetidos para as décadas de 40 – 50;
Será então este director técnico o antigo contra-mestre premiado? Assumamos que
sim. E mais: digamos que José Alexandre Rodrigues frequentou a cadeira de
Química (talvez como ouvinte, talvez já depois de Pimentel regressar do
estrangeiro, em 1846) e que com os conhecimentos adquiridos pode validar-se
como o elemento “renovador” – o contra-mestre <st1:personname productid="- do" w:st="on">- do</st1:personname> laboratório dos Serzedello (contra-mestre
determina um mestre: havia um mestre no estabelecimento visado, mas foi José
Alexandre Rodrigues, pelas razões já apontadas, quem deverá ter sido o elemento
colocado na estrutura para a reformar).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas aluno ou não de Oliveira Pimentel, o certo é que temos um José Alexandre
Rodrigues, contra-mestre de uma fábrica de produtos químicos, em 1855, e um
José Alexandre Rodrigues que fora preparador de Química na Escola Politécnica,
que se demitira em 1854 - depois aparece como mestre da Oficina de manipulações
químicas/preparador do Laboratório de Química do Instituto Industrial de
Lisboa, para a 7.ª cadeira - Química aplicada às Artes, (o lente proprietário <st1:personname productid="era Júlio" w:st="on">era Júlio</st1:personname> Máximo de Oliveira
Pimentel), um lugar onde a lei dava preferência «a pessoa devidamente habilitada
que mostre ter prática das preparações e operações de química industrial e que
tenha já trabalhado em algum laboratório ou fábrica de produtos químicos» - e
que em breve se voltaria a propor ao lugar de lente substituto da 6.ª cadeira,
de Química, da mesma Escola.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Perguntamos: - será o mesmo indivíduo? E em caso afirmativo, como é que
conciliamos estes factos com a informação de que o José Alexandre Rodrigues –
preparador, trabalhava numa farmácia (Azevedo, no Rossio), na altura em que foi
“desencaminhado” pelos lentes de Física e de Química, i.é, Pegado e Pimentel? A
pessoa afinal trabalhava em dois sítios diferentes? Podia ser? Como também não
sabemos bem quando foi feito este contacto, pode haver um desajuste temporal
entre o trabalho na farmácia Azevedo e no laboratório da Margueira ... por
outro lado a fonte que fornece este último dado, altamente “secundarizada”
também pode estar equivocada ... Ou podem mesmo ser pessoas diferentes!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de haver alguma confusão, com questões insuficientemente esclarecidas,
datas que não estão ainda apuradas, muito mais sombras e escuridão que luz,
nada disto porém, invalida para já a hipótese de se poder tratar da mesma
pessoa, e parece haver pelo menos um elo de ligação entre os dois, o lente da 6.ª
cadeira. Pimentel conhece o José Alexandre Rodrigues – farmacêutico (o
preparador de Química da Escola Politécnica e do Instituto Industrial), e deve
conhecer o José Alexandre Rodrigues – contra-mestre, mas este facto não é o
suficiente para podermos fazer coalescer os dois nomes sobre a mesma figura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E se são duas pessoas distintas então, com o mesmo nome, com percursos
profissionais afins da Química, lidando ambos com a produção de compostos para
a Medicina e Farmácia, potencialmente capazes de um desempenho no Laboratório
de Química da Escola Politécnica, e ambos vivos na mesma altura “crítica”,
então não será pelo menos lícito perguntar: qual deles foi o preparador?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para concluir esta rubrica em aberto sobre a identidade do preparador de Química
da Escola Politécnica, José Alexandre Rodrigues, relembremos que este é
demitido do seu cargo de lente proprietário da 6.ª cadeira em 1865, por ter
sido nomeado verificador da Alfândega Grande. E acrescentemos ainda outro dado:
em 1865 existe um Laboratório Químico no n.º 36 da rua do Sacramento, a S.
Sebastião da Pedreira, cujo proprietário se chama ... José Alexandre Rodrigues.</div>
<br />
<a href="http://www.blogger.com/"></a>FONTES E BIBLIOGRAFIA<br />
<br />
FONTES IMPRESSAS E MANUSCRITAS<br />
1. Fundo documental da Escola Politécnica - Museu de Ciência da Universidade de
Lisboa<br />
<br />
ESCOLA POLITÉCNICA DE LISBOA. Actas do Conselho Escolar – Livro 1.º, de 3 de
Fevereiro de 1837 a 20 de Abril de 1839<br />
<br />
ESCOLA POLITÉCNICA DE LISBOA. Actas do Conselho Escolar – Livro 2.º, de 27 de
Abril de 1839 a 1 de Novembro de 1843<br />
<br />
ESCOLA POLITÉCNICA DE LISBOA. Actas do Conselho Escolar – Livro 5.º, de 29 de
Dezembro de 1851 a 30 de Junho de 1864<br />
<br />
ESCOLA POLITÉCNICA DE LISBOA (1854) – Regulamento da Escola Politécnica;
Janeiro de 1854. Lisboa<br />
<br />
2. Arquivo da Casa da Moeda/Imprensa Nacional <st1:personname productid="- Casa da" w:st="on">- Casa da</st1:personname> Moeda: ACM/INCM<br />
ACM/INCM. Casa da Moeda. Registo da correspondência recebida – Livro 17 A, de
1843 a 1847<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><br />
<div class="MsoNormal">
ACM/INCM. Casa da Moeda. Laboratório de Química. Aula de
Física e Química. Matrículas dos Alunos – Livro 1.º, Ano de 1824 para 1825 –
Parte Física<br />
<br />
3. Fundo da Junta do Comércio – <st1:personname productid="Arquivo do" w:st="on">Arquivo
do</st1:personname> Ministério das Obras Públicas, AMOP<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--></div>
<div class="MsoNormal">
AMOP. JC 8. Processo de Licenciamento de Fábricas.
Laboratórios Químicos – Laboratório da Margueira (1825 - 1834)<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--></div>
<div class="MsoNormal">
4. Arquivos da Torre do Tombo<br />
<br />
ANTT. Ministério do Reino. Instrução Pública: Consultas, Mç 3504 (1860 – 1866)<br />
<br />
ANTT. Ministério do Reino. Direcção Geral de Instrução Pública. Relatórios, Mç
3644 (1843 – 1847)<br />
<br />
BIBLIOGRAFIA<br />
ALBUQUERQUE, Luís da Silva Mousinho de (1824) – Curso Elementar de Física e de
Química (oferecido aos alunos destas ciências no Real Laboratório Químico da
Moeda), Tomos I a V. Lisboa, na Tipografia de António Rodrigues Galhardo<br />
<br />
“Almanaque Industrial, Comercial e Profissional de Lisboa”, para o ano de 1865<br />
<br />
BASTO, Artur de Magalhães (1937) – Memória Histórica da Academia Politécnica do
Porto. Porto, Enciclopédia Portuguesa (Universidade do Porto, no 1.º Centenário
da Fundação da Academia Politécnica)<br />
<br />
CAMPOS, Carlos Augusto da Silva (1881) - Almanaque Comercial de Lisboa, Segundo
Ano. Lisboa, Lallemant Frères<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--></div>
<div class="MsoNormal">
COELHO, José Maria Latino (1860) – Júlio Máximo de Oliveira
Pimentel. “Revista Contemporânea de Portugal e Brasil”, Segundo Ano, Abril de
1860, I. Lisboa<br />
<br />
COELHO, José Maria Latino (1861) – Júlio Máximo de Oliveira Pimentel [cont].
“Revista Contemporânea de Portugal e Brasil”, Terceiro Ano, Abril de 1861, I.
Lisboa<br />
<br />
Comissão Central Directora do Inquérito Industrial (1881) – Inquérito
Industrial de 1881; Inquérito Directo; Segunda Parte; Visita às Fábricas, Livro
Primeiro. Lisboa, Imprensa Nacional<br />
<br />
Comissão Portuguesa para a Exposição de todas as Nações em Londres (1850) –
Decreto. Lisboa, Imprensa Nacional (diploma de 2 de Dezembro de 1850, de
criação da comissão)<br />
<br />
Comissão Portuguesa para a Exposição de todas as Nações em Londres (1851) –
Catálogo dos Produtos Portugueses na Exposição Universal <st1:personname productid="em Londres. “Revista Universal" w:st="on">em Londres. “Revista
Universal</st1:personname> Lisbonense”, 2.ª Série, N.º 4, de 4 de Setembro de
1851 a N.º 24 de Janeiro de 1852<br />
<br />
Comissão Portuguesa para a Exposição Universal de Paris (1855?) – Documentos
Oficiais da Comissão Central Portuguesa para a Exposição Universal de 1855.
Lisboa<br />
<br />
Comissão Portuguesa para a Exposição Universal de Paris (1855) – Catálogo dos
Produtos da Agricultura e Indústria Portuguesa, mandados à Exposição Universal
de Paris. Lisboa, Imprensa Nacional<br />
<br />
CRUZ, Isabel (1998) – O Laboratório de Química do Instituto Industrial de Lisboa:
conflitos entre ensino e produto da ciência aplicada (1852 – 1864). In Ana
Luísa Janeira; Maria Estela Guedes; <st1:personname productid="Raquel Gonçalves" w:st="on">Raquel Gonçalves</st1:personname> (ed.) – Divórcio entre cabeça e
mãos? Laboratórios de Química em Portugal (1772 – 1955). Lisboa, Livraria
Escolar Editora<br />
<br />
CUNHA, <st1:personname w:st="on">Pedro</st1:personname> José da (1937) – A
Escola Politécnica de Lisboa; Breve notícia histórica. Lisboa (Faculdade de
Ciências de Lisboa. Primeiro Centenário da Fundação da Escola Politécnica de
Lisboa, 1837 – 1937)<br />
<br />
Decreto de 5 de Dezembro de 1836. Colecção de Leis e outros documentos oficiais
publicados desde 10 de Setembro até 31 de Dezembro de 1836, Sexta-série.
Lisboa, Imprensa Nacional (decreto da reforma dos estudos superiores na
Universidade de Coimbra)<br />
<br />
Decreto de 29 de Dezembro de 1836. Colecção de Leis e outros documentos
oficiais publicados no 1.º semestre de 1837, Sétima-série (decreto da criação
das Escolas Médico-cirúrgicas)<br />
<br />
Decreto de 11 de Janeiro de 1837. Colecção de Legislação promulgada em 1837.
Lisboa, Tipografia de Elias <st1:personname productid="José da Costa Sanches" w:st="on">José da Costa Sanches</st1:personname> (decreto da criação da Escola
Politécnica de Lisboa)<br />
<br />
Decreto de 13 de Janeiro de 1837. Colecção de Legislação promulgada em 1837.
Lisboa, Tipografia de Elias <st1:personname productid="José da Costa Sanches" w:st="on">José da Costa Sanches</st1:personname> (decreto da criação da
Academia Politécnica do Porto)<br />
<br />
Decreto de 20 de Setembro de 1844. In Ministério da Educação (1989) - Reformas
do Ensino em Portugal, 1835 – 1869, Tomo I – Vol. I<br />
<br />
Decreto de 8 de Setembro de 1853. “Boletim do Ministério das Obras Públicas,
Comércio e Indústria”, 1.º Semestre, 1854 (termos do concurso para o provimento
dos lugares de professores das cadeiras 3.ª e 4.ª, 2.ª e 5.ª, unidas para o
ensino, e 7.ª do Instituto Industrial de Lisboa, e os lugares de professores
das cadeiras 1.ª, 3.ª, 2.ª e 5.ª unidas para o ensino da Escola Industrial do
Porto, bem como o lugar de Conservador do Instituto Industrial de Lisboa, e de
Mestre da oficina de Manipulações químicas do mesmo instituto)<br />
<br />
DIAS, <st1:personname productid="José Pedro Sousa" w:st="on">José <st1:personname w:st="on">Pedro</st1:personname> Sousa</st1:personname> (1991) – Inovação
técnica e sociedade na farmácia da Lisboa setecentista (Faculdade de Farmácia,
Universidade de Lisboa)<br />
<br />
FERRAZ, Márcia <st1:personname productid="Helena Mendes" w:st="on">Helena
Mendes</st1:personname> (1997) – As Ciências em Portugal e no Brasil (1772 –
1822): o texto conflituoso da química. <st1:personname productid="S. Paulo" w:st="on">S. Paulo</st1:personname>, EDUC<br />
<br />
FERRAZ, Márcia <st1:personname productid="Helena Mendes" w:st="on">Helena
Mendes</st1:personname> (1998) – As Actividades do Laboratório Químico da Casa
da Moeda de Lisboa. In Ana Luísa Janeira; Maria Estela Guedes; <st1:personname productid="Raquel Gonçalves" w:st="on">Raquel Gonçalves</st1:personname> (ed.)
– Divórcio entre cabeça e mãos? Laboratórios de Química em Portugal (1772 –
1955). Lisboa, Livraria Escolar Editora<br />
<br />
JANEIRA, Ana Luísa (1987) – Sistemas Epistémicos e Ciências; Do Noviciado da
Cotovia à Faculdade de Ciências de Lisboa. Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da
Moeda<br />
<br />
“Jornal da Associação Industrial Portuense”, N.º 3, de 1 de Setembro de 1854 e
N.º 20, de 15 de Maio de 1855<br />
<br />
“Jornal da Associação dos Professores”, N.º 1, de 1 de Novembro de 1856, e N.º
22, de 15 de Setembro de 1857<br />
LIMA, Américo Pires de (1933) – Subsídios para a História do Ensino de Farmácia
em Portugal. Porto, edição <st1:personname productid="do autorLOPES," w:st="on">do
autor<br />
<br />
LOPES,</st1:personname> Maria Beatriz da Silva Ramos (1948) – O Laboratório
Químico da Casa da Moeda (1801 – 1828). Lisboa (Comunicação apresentada ao I
Congresso Luso-Espanhol de Farmácia, Madrid, 1948)<br />
<br />
MACHADO, Aquiles ; FORJAZ, <st1:personname productid="António Pereira (" w:st="on">António
Pereira (</st1:personname>1937) – Escola Politécnica de Lisboa; As cadeiras de
Química e os seus professores. Lisboa (Faculdade de Ciências de Lisboa –
Primeiro Centenário da Fundação da Escola Politécnica de Lisboa, 1837 - 1937)<br />
<br />
MACHADO, Virgílio (1892) – O Ensino da Química no Instituto Industrial e
Comercial de Lisboa. Lisboa, Imprensa Nacional<br />
<br />
MIRANDA, C. Ferreira de (1897) – O Laboratório Químico da Casa da Moeda. De
1801 a 1840: uma primeira visita. “Prelo”, N.º 16, Julho-Setembro<br />
<br />
Noviciado dos Jesuítas no sítio da Cotovia, Colégio dos Nobres, Escola Politécnica.
“Arquivo Pitoresco”, Vol. VI, 1863<br />
<br />
PIMENTEL, Júlio Máximo de Oliveira (1839) – Curso de Química Elementar
professado na Escola Politécnica. Lisboa, na Impressão de Galhardo Irmãos<br />
<br />
PIMENTEL, Júlio Máximo de Oliveira (1850 – 1852) – Lições de Química Geral e
suas principais aplicações, Tomos I a III. Lisboa, <st1:personname productid="Em casa de J. P." w:st="on">Em casa de J. P.</st1:personname> Lavado<br />
<br />
PIMENTEL, Júlio Máximo de Oliveira (1860) – <st1:personname productid="Joaquim António da Silva" w:st="on">Joaquim António da Silva</st1:personname>
(Esboço Biográfico). “Revista Contemporânea de Portugal e Brasil”, Segundo Ano,
Abril de 1860. Lisboa<br />
<br />
PINTO, Agostinho Albano da Silveira (1827) – Primeiras linhas de Química e
Botânica, Parte primeira. Porto, na Tipografia da Viúva Alvarez Ribeiro e
Filhos<br />
<br />
PITA, João <st1:personname productid="Rui Couto da" w:st="on">Rui Couto da</st1:personname>
Rocha (1995) – A Farmácia na Universidade de Coimbra (1772 – 1836) (Faculdade
de Farmácia, Universidade de Coimbra)<br />
<br />
“Revista Universal Lisbonense”, Tomo V, Ano de 1845 - 1846<br />
<br />
Sociedade Promotora da Indústria Nacional (1838) – Relatório Geral da Exposição
dos Produtos da Indústria Portuguesa, feita pela Sociedade Promotora Nacional,
em 22 de Julho de 1838. Lisboa, na Tipografia de José Baptista Morando<br />
<br />
Sociedade Promotora da Indústria Nacional (1850) – Exposição da Indústria em
1849; Relatório <st1:personname productid="Geral do" w:st="on">Geral do</st1:personname>
Jurado; Relatórios especiais, Relação dos produtos. Lisboa, Tipografia da
Revista Universal Lisbonense<br />
<br />
TELES, João José de Sousa (1904) – “<st1:personname productid="Sousa Martins”." w:st="on">Sousa Martins”.</st1:personname> In Comissão Executiva da Homenagem a
<st1:personname productid="Sousa Martins -" w:st="on">Sousa Martins -</st1:personname>
“<st1:personname productid="Sousa Martins (" w:st="on">Sousa Martins (</st1:personname>In
Memoriam)”. Lisboa"</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-54717162217501073752011-10-01T20:50:00.000+01:002023-10-19T12:50:18.557+01:00Bento José Barbosa Serzedello, Comendador<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiXHuTPi3AKoLha7y6_eMca0imrlwBQJcnQ0yErGuQnTuMPqQu9ipZhd82ArJuju4gTBi6rU4Zae9XtTGhH7-6BGSRt-UtGff4ea7zbvtEcE5cmgpfFIlT9oa2HgPmHYsojuqKFIKhPQ/s1600/Indicador+Commercial+do+Almanak+Popular+-+1878+-+PR_SOR_06114_706540.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiXHuTPi3AKoLha7y6_eMca0imrlwBQJcnQ0yErGuQnTuMPqQu9ipZhd82ArJuju4gTBi6rU4Zae9XtTGhH7-6BGSRt-UtGff4ea7zbvtEcE5cmgpfFIlT9oa2HgPmHYsojuqKFIKhPQ/s400/Indicador+Commercial+do+Almanak+Popular+-+1878+-+PR_SOR_06114_706540.jpg" width="215" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nasceu em Caires, Amares em 1833 e é filho de Manuel José Barbosa (Caires, Amares) e de Mariana Cândida da Conceição Pereira Serzedello (Ctº Serzedello, PVL). Aos 17 anos de idade (1850) já estava no Brasil (além de ali estarem também mais 3 dos seus irmãos) e a partir de 1860 surgem as primeiras referencias ao seu estabelecimento comercial sito na Rua do Ouvidor, primeiro no nº 39 e mais tarde no nº 35. <a href="http://hemeroserzedello.blogspot.pt/2007/12/bento-jose-barbosa-serzedello-casamento.html">Casou-se no Brasil em 1868 com Maria da Conceição Teixeira, portuguesa</a>. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autodidacta ilustrado, paralelamente com o seu modo de vida (e negócio) desenvolveu um amplo trabalho de cariz social, tendo integrado a Sociedade Dezasseis de Setembro, o Grémio Literário Português, O Real Gabinete Português de Leitura, a Sociedade de Socorros Mútuos D. Pedro V, a Venerável Ordem Terceira da Virgem do Monte do Carmo (VOT) e o Lyceo Litherário Português, do qual terá sido um dos 28 fundadores em 1868.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Do seu laborioso trabalho na e junto da VOT como <i>irmão secretário</i> e <i>irmão definidor</i> resulta uma importante compilação documental publicada em 1873,</span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> <i><b>O Archivo Histórico da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora de Monte do Carmo Erecta no Rio de Janeiro.</b></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Sociedade Dezasseis de Dezembro</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Grémio Literário Português</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Sociedade de Socorros Mútuos D. Pedro V</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Veneravel Ordem Terceira de Nª Sra do Monte do Carmo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Lyceo Litherário Português</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Comissão de Socorros às vítimas das inundações em Portugal </span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-8049380646047661502011-08-01T17:59:00.000+01:002023-10-19T10:20:29.629+01:00Randolfo Pereira Serzedello<p><span style="font-family: helvetica;"> Randolfo Pereira Serzedello, Médico, Diretor de Saúde do Paraná, Deputado Estadual</span></p><p><span style="font-family: trebuchet; font-size: medium;"><b><a href="https://colunanossahistoriakotoviski.blogspot.com/2013/12/medico-que-fiz-historia-na-cidade-de.html" target="_blank">"o médico que fez história em Tamandré"</a></b></span></p><p><span style="font-family: helvetica; font-size: small;">recorte do Artigo no <b>Blog</b> </span><a href="https://colunanossahistoriakotoviski.blogspot.com/" target="_blank"><span style="font-family: georgia;"><b>COLUNA NOSSA HISTÓRIA</b></span></a><span style="font-family: helvetica; font-size: small;"> ('clic' para ver)</span><span style="font-family: helvetica;"> </span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; font-family: helvetica; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjl9H8afDmNDRxKnmErLJrYb8rr40ux9SgRktKoALwgkIwBnXMi4BAJ6IqCUvfeOjeOFlx6xK4Vbs9KP6knE-8aazm35wySLAH03FwMKD-CzxjoKWd2gmMN-61J3F-CLuspMLAYABu0xz-hJI7CxiBWH1q3wRklmsU3l97DMUO-1c44F5r3Me8V8wdI_zU" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="888" data-original-width="1260" height="453" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjl9H8afDmNDRxKnmErLJrYb8rr40ux9SgRktKoALwgkIwBnXMi4BAJ6IqCUvfeOjeOFlx6xK4Vbs9KP6knE-8aazm35wySLAH03FwMKD-CzxjoKWd2gmMN-61J3F-CLuspMLAYABu0xz-hJI7CxiBWH1q3wRklmsU3l97DMUO-1c44F5r3Me8V8wdI_zU=w640-h453" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: helvetica; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Randolfo (Randolpho) Pereira Serzedello nasceu no Rio de Janeiro em , era filho de José António Pereira Serzedello Júnior (nascido em Lisboa, Portugal) e de Cândida Pereira Serzedello (prima do pai) e neto de José António Pereira Serzedello, nascido em Serzedello, Póvoa de Lanhoso (Portugal) e empresário e político na Lisboa do Séc. XIX e foram padrinhos José Joaquim Barbosa Serzedello, primo do pai nascido em Caires, Amares, Portugal e nessa data estabelecido no Rio de Janeiro, e Rosa Pereira Serzedello, tia materna. Primo, entre muitos outros, de Innocêncio Serzedello Correia e Bento José Barbosa Serzedello, integra a vasta família Serzedello (Pereira Serzedello) com origem no Minho, Pofrtugal e que se espalharia a partir de fins do séc. XVIII por Portugal e Brasil.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: arial;">Formou-se em medicina na Academia de Medicina do Rio de Janeiro e viria a ser nomeado em 1893 Inspetor de Saúde no porto de Paraguaná, e Inspetor do Ensino também em Paraguaná até 1896. Foi nomeado Diretor do Serviço Sanitário do Estado do Paraná e foi ali Deputado Estadual. Faleceu em 20 de Março de 1919, com seria depois, em nomeado</span></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: helvetica; text-align: left;"><span style="background-color: #539bcd; color: white; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 16px; text-align: justify; text-indent: 75.5906px;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: helvetica; text-align: left;"><span style="background-color: #539bcd; color: white; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 16px; text-align: justify; text-indent: 75.5906px;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: helvetica; text-align: left;"><br /></div><span style="font-family: helvetica;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /></span><p></p>Vi Solhttp://www.blogger.com/profile/06349832883040036495noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-8591013802330839362007-09-09T09:01:00.000+01:002012-12-02T14:15:37.459+00:00A segunda geração de 800, António José<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">Cont.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: 10pt; font-weight: bold;">(a geração seguinte)</span></span></b></span></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">- António José Pereira Serzedello</span></span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;"><b><span style="font-weight: bold;"><span style="font-size: x-small;">casado com </span></span></b></span></span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: x-small;">-</span></span><span style="font-size: small;"> Ana Margarida Rebelo</span><b><span style="font-weight: bold;"> </span></b></span></span></span></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: 10pt; font-weight: bold;"><span style="font-size: xx-small;"> <span style="font-size: x-small;">filhos</span></span></span></span></b><span style="font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;"><b><span style="font-weight: bold;"><span style="font-size: x-small;"> </span></span></b></span></span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"> </span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">- António </span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">José </span></span>Pereira Serzedello<span style="font-size: small;"> Júnior</span></span></span><b><span style="font-size: small;"><span style="font-size: 12pt; font-weight: bold;"><span style="font-size: small;"><br /></span></span></span></b></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><b><span style="font-weight: bold;">irmãos </span></b></span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: small;">- Maria Luisa Pereira Serzedello</span> </span></span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">- António Joaquim Pereira Serzedello,</span></span></span><br />
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> <span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span> (teve vários/as filhos/as e é o que tem - até agora - a genealogia mais extensa e mais estudada)</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;">- José António Pereira Serzedello</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;"> (teve - pelo menos - um filho<span style="font-size: small;">, Ant. José Pereira Serzedello <i>J</i></span><i><span style="font-style: italic;">únior</span></i>)</span></span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;">e ainda</span>, casada e radicada no norte</span></b>,</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>- Marianna Cândida da Conceição Pereira Serzedello</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: 12pt;"> ……………………………………………………………</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Parte da informação recolhida surge de fontes indirectas (a propósito do seu filho António José Pereira Serzedello Júnior, por exemplo); </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="http://hemeroserzedello.blogspot.pt/2012/08/annuario-portuguez-historico.html">surge num documento de hemeroteca como Consul em Faro e ainda</a>,</span></div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentColor; padding: 0cm;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Links:</span></span></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; margin-left: -18pt; margin-right: 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentColor; margin-left: 18pt; mso-list: l0 level1 lfo3; padding: 0cm; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span></span><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><a href="http://books.google.pt/books?id=O_0vAAAAYAAJ&pg=RA4-PT108&lpg=RA4-PT108&dq=%22Antonio+Jose+Pereira+Serzedelo%22&source=bl&ots=zApSVmWL2E&sig=gChVwEG4YuqYBrdyJiETbRdCBus&hl=pt-PT&ei=MojzTaSZBNO5hAe85vz5Bg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=4&ved=0CC4Q6AEwAw" title="blocked::http://books.google.pt/books?id=O_0vAAAAYAAJ&pg=RA4-PT108&lpg=RA4-PT108&dq="Antonio+Jose+Pereira+Serzedelo"&source=bl&ots=zApSVmWL2E&sig=gChVwEG4YuqYBrdyJiETbRdCBus&hl=pt-PT&ei=MojzTaSZBNO5hAe85vz5Bg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=4&ved=0CC4Q6AEwAw"><span style="color: blue;">Gazeta de Lisboa - Resultado da pesquisa de livros do Google</span></a></span></span></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentColor; padding: 0cm;">
<span class="gl1"><span style="color: #767676; font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">1820 - History</span></span></span><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br />
Capitão da primeira Companhia*, o Tenente <b>Antonio José Pereira Serzedelo</b>. Capitão da quinta Companhia, o Alferes Francisco José Bebelo. <b><span style="font-weight: bold;">...</span></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: currentColor; padding: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border: currentColor; padding: 0cm;">
<br /></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; margin-left: -18pt; margin-right: 0cm; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentColor; margin-bottom: 10.5pt; margin-left: 18pt; margin-right: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo4; mso-margin-top-alt: 0cm; padding: 0cm; text-indent: -18pt;">
<span class="tl"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">1.<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span></span></span><span class="bwxsm"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">[PDF]</span></span></span><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"> <span class="tl"></span></span></span></div>
</div>
<div style="border: 1pt solid windowtext; mso-element: para-border-div; padding: 1pt 4pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: currentColor; padding: 0cm;">
<span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><a href="http://www.zinoxcard.net/getPDF.aspx?path=.4/OCA/C/camesestudohist01perrgoog.pdf" title="blocked::http://www.zinoxcard.net/getPDF.aspx?path=.4/OCA/C/camesestudohist01perrgoog.pdf">CAMÕES ESTUDO HISTORICO-POETICO, TOMO II</a></span></span><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: 10pt;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: currentColor; padding: 0cm;">
<span class="f2"><span style="color: #767676; font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Formato do ficheiro:</span></span></span><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"> PDF/Adobe Acrobat<br />
«bade Castro-<b>Antonio Jose Pereira Serzedello</b>. aAcabada esta leitura, que 0 nobre duque fez. «em voz alta e firme, foi elle que ofJereceu a Suas <b><span style="font-weight: bold;">...</span></b></span></span><cite><span style="color: #0e774a; font-size: x-small;"><span style="font-size: 10pt;">www.zinoxcard.net/getPDF.aspx?path=.4/OCA/C/...pdf</span></span></cite><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8161531030530809172.post-51025362513923611292007-08-31T11:11:00.000+01:002012-12-02T13:08:08.443+00:00AJP Serzedello (pai) - Dir. Banco de Portugal<h3>
António José Pereira Serzedello</h3>
<div>
<b>1850</b></div>
<h1>
<span style="font-size: small;">Direcção do </span><a href="http://www.bportugal.pt/pt-PT/OBancoeoEurosistema/Historia/Paginas/default.aspx">Banco de Portugal</a></h1>
<b>Data de criação</b> do BP: 1846/11/19<br />
<span style="font-size: x-small;">abaixo, Banco de Lisboa fund. 1821</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzkpYvryLHmLvstQ4FWsuVVOFzczz9KiyY9qYeeV-e-Pwljp4y6Q99wkcksF-h3kOsdxN3Zx1lgszLJnkQwXvFJu-qNlHIBNfT8WZG4bc7baMjoYdIRswhiBWOxdfoQsoz-bcndU6s8z4/s1600/bancodelisboa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzkpYvryLHmLvstQ4FWsuVVOFzczz9KiyY9qYeeV-e-Pwljp4y6Q99wkcksF-h3kOsdxN3Zx1lgszLJnkQwXvFJu-qNlHIBNfT8WZG4bc7baMjoYdIRswhiBWOxdfoQsoz-bcndU6s8z4/s400/bancodelisboa.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>Origem:</b> fusão do Banco de Lisboa, fundado
em 1821, misto de banco emissor e banco comercial, com a Companhia
Confiança Nacional, instituição financeira criada em 1844. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Assim, são accionistas "fundadores" todos os accionistas das instituições fundidas, contando-se entre eles vários elementos da família Serzedello. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">AJPS, que já estava com outros membros da Família Serzedello, entre os "fundadores do Banco de Lisboa (1820), está assim entre os "fundadores", assim como entre os primeiros Directores, tendo integrado a Direcção do BP durante duas décadas (1850 a 1871).</span></div>
<h3 class="r">
<a class="l" href="http://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=12&cad=rja&ved=0CCgQFjABOAo&url=http%3A%2F%2Fideas.repec.org%2Fa%2Fcup%2Freveco%2Fv15y1997i03p673-677_00.html&ei=GHOEUN7HMIfE0QX6m4HIBA&usg=AFQjCNHnxphneDWzAwKyY7Qx_DsG0KLF-Q"><i></i></a></h3>
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; text-align: center;">
<span style="color: #7d6000; font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><span style="color: #7d6000; font-family: 'Trebuchet MS';">----------------------------------- '' </span></span><span style="color: #7d6000; font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><span style="color: #7d6000; font-family: 'Trebuchet MS';"><span style="color: #7d6000; font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><span style="color: #7d6000; font-family: 'Trebuchet MS';">---------------------------------- </span></span></span></span><span style="color: #7d6000; font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><span style="color: #7d6000; font-family: 'Trebuchet MS';"> </span></span></div>
</div>
<a href="http://hemeroserzedello.blogspot.pt/2000/05/direccao-administracao-do-banco-de.html"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: x-small;">assinou notas de 10 000 Réis - ch1; 18 000 Réis - ch 1; 20 000 Réis - ch 1, 2 e 3</span></a><br />
<a href="http://hemeroserzedello.blogspot.pt/2000/05/direccao-administracao-do-banco-de.html"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;">(monografia "Assinaturas das Notas do Banco de Portugal")</span></span></a><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; text-align: center;">
<span style="color: #7d6000; font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><span style="color: #7d6000; font-family: 'Trebuchet MS';">----------------------------------- '' </span></span><span style="color: #7d6000; font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><span style="color: #7d6000; font-family: 'Trebuchet MS';"><span style="color: #7d6000; font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><span style="color: #7d6000; font-family: 'Trebuchet MS';">---------------------------------- </span></span></span></span><span style="color: #7d6000; font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><span style="color: #7d6000; font-family: 'Trebuchet MS';"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt;">
<span style="color: #7d6000; font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><span style="color: #7d6000; font-family: 'Trebuchet MS';"><span style="font-size: large;">Biografia</span> <span style="font-size: small;">- extracto da publicação </span></span></span><br />
<span style="color: #7d6000; font-family: Trebuchet MS; font-size: small;"><span style="color: #7d6000; font-family: 'Trebuchet MS';">O Banco de
Portugal - Das Origens a 1914 - I Vol - Antecedentes, Fundação e Consolidação -
1821-1857</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt;">
<span style="font-size: xx-small;"><b><b><span style="color: black; font-family: Trebuchet MS;"><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS';">Jaime
Reis</span></span></b></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;"><span style="color: black; font-size: small;"><span style="color: black;">"Dando
continuidade ao projecto iniciado pelo prof. Damião Peres - com a publicação, em
1971, do volume relativo ao Banco de Lisboa - e ao comemorar 150 anos de
existência, esta nova edição corresponde a uma aspiração antiga do Banco de
Portugal: divulgar a sua História. <br />Resultado de vários anos de investigação,
este 1.º volume traça-nos um relato vivo da época em que o Banco surgiu e do seu
percurso. <br />Estuda a evolução económica e política do País, durante a primeira
metade do séc. XIX: o estado das finanças públicas e o Banco de Lisboa, as
companhias financeiras, as revoltas sociais, a crise financeira, o nascimento do
Banco de Portugal e seus primeiros anos. <br />De grande rigor iconográfico, este
volume apresenta-se ilustrado com reproduções de gravuras da época, quadros
explicativos e um anexo com as companhias financeiras de meados do séc. XIX e
seus maiores accionistas."</span></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt;">
<span style="color: black; font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS';">Extrato (pagªas)</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN3PZsleyklCMEtL20Mk5ampsll2dLKygowwtlo5RJ8BGHxw4XZMiGKZmoX0veWmhjJ7qWI2LOvegxvfbcw4og_EYUmwZEQtadUfepAjUPNgz5nWgeTVvkEqv4G-frb_L6P8jiGuPZhKg/s1600/Biografia+Serzedellos_Banco_Portugal_XIX_AJPS_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN3PZsleyklCMEtL20Mk5ampsll2dLKygowwtlo5RJ8BGHxw4XZMiGKZmoX0veWmhjJ7qWI2LOvegxvfbcw4og_EYUmwZEQtadUfepAjUPNgz5nWgeTVvkEqv4G-frb_L6P8jiGuPZhKg/s640/Biografia+Serzedellos_Banco_Portugal_XIX_AJPS_1.jpg" width="464" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0HeV3kSbvicUlfGtM4_G-d06ta6DM1997v4bar6Ga-xTR7v31U2_ZMd0mYwBSFE3C5txHRZQMW5Vof0HFE4BSvvaoxVaKfm70krcB6xSO5wfXyZq9_8eWQwdd-fxVTOMOkcAQq98KKwk/s1600/Biografia+Serzedellos_Banco_Portugal_XIX_AJPS_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0HeV3kSbvicUlfGtM4_G-d06ta6DM1997v4bar6Ga-xTR7v31U2_ZMd0mYwBSFE3C5txHRZQMW5Vof0HFE4BSvvaoxVaKfm70krcB6xSO5wfXyZq9_8eWQwdd-fxVTOMOkcAQq98KKwk/s640/Biografia+Serzedellos_Banco_Portugal_XIX_AJPS_2.jpg" width="483" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt;">
<span style="color: black; font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS';"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt;">
<span style="color: black; font-family: Trebuchet MS; font-size: xx-small;"><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS';"><br /></span></span></div>
<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0