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domingo, 9 de setembro de 2007

A segunda geração de 800, António José

Cont.
(a geração seguinte)


- António José Pereira Serzedello
casado com 
- Ana Margarida Rebelo
 filhos
 - António José Pereira Serzedello Júnior

irmãos 
- Maria Luisa Pereira Serzedello
- António Joaquim Pereira Serzedello,
              (teve vários/as filhos/as e é o que tem - até agora - a genealogia mais extensa e mais estudada)
- José António Pereira Serzedello
               (teve - pelo menos - um filho, Ant. José Pereira Serzedello Júnior)

e ainda, casada e radicada no norte,
- Marianna Cândida da Conceição Pereira Serzedello
 ……………………………………………………………
Parte da informação recolhida surge de fontes indirectas (a propósito do seu filho António José Pereira Serzedello Júnior, por exemplo); 

surge num documento de hemeroteca como Consul em Faro e ainda,
Links:
1.                               Gazeta de Lisboa - Resultado da pesquisa de livros do Google
1820 - History
Capitão da primeira Companhia*, o Tenente Antonio José Pereira Serzedelo. Capitão da quinta Companhia, o Alferes Francisco José Bebelo. ...


1.                               [PDF]
Formato do ficheiro: PDF/Adobe Acrobat
«bade Castro-Antonio Jose Pereira Serzedello. aAcabada esta leitura, que 0 nobre duque fez. «em voz alta e firme, foi elle que ofJereceu a Suas ...
www.zinoxcard.net/getPDF.aspx?path=.4/OCA/C/...pdf


sexta-feira, 31 de agosto de 2007

AJP Serzedello (pai) - Dir. Banco de Portugal

António José Pereira Serzedello

1850

Direcção do Banco de Portugal

Data de criação do BP: 1846/11/19
abaixo, Banco de Lisboa fund. 1821
Origem: fusão do Banco de Lisboa, fundado em 1821, misto de banco emissor e banco comercial, com a Companhia Confiança Nacional, instituição financeira criada em 1844. 
Assim, são accionistas "fundadores" todos os accionistas das instituições fundidas, contando-se entre eles vários elementos da família Serzedello. 

AJPS, que já estava com outros membros da Família Serzedello, entre os "fundadores do Banco de Lisboa (1820), está assim entre os "fundadores", assim como entre os primeiros Directores, tendo integrado a Direcção do BP durante duas décadas (1850 a 1871).

----------------------------------- '' ----------------------------------
assinou notas de 10 000 Réis - ch1; 18 000 Réis - ch 1; 20 000 Réis - ch 1, 2 e 3
(monografia "Assinaturas das Notas do Banco de Portugal")
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Biografia - extracto da publicação
O Banco de Portugal - Das Origens a 1914 - I Vol - Antecedentes, Fundação e Consolidação - 1821-1857
Jaime Reis
"Dando continuidade ao projecto iniciado pelo prof. Damião Peres - com a publicação, em 1971, do volume relativo ao Banco de Lisboa - e ao comemorar 150 anos de existência, esta nova edição corresponde a uma aspiração antiga do Banco de Portugal: divulgar a sua História.
Resultado de vários anos de investigação, este 1.º volume traça-nos um relato vivo da época em que o Banco surgiu e do seu percurso.
Estuda a evolução económica e política do País, durante a primeira metade do séc. XIX: o estado das finanças públicas e o Banco de Lisboa, as companhias financeiras, as revoltas sociais, a crise financeira, o nascimento do Banco de Portugal e seus primeiros anos.
De grande rigor iconográfico, este volume apresenta-se ilustrado com reproduções de gravuras da época, quadros explicativos e um anexo com as companhias financeiras de meados do séc. XIX e seus maiores accionistas."

Extrato (pagªas)






quarta-feira, 15 de agosto de 2007

JAP Serzedello - A segunda geração de 800

Cont.
(a geração seguinte)
- José António Pereira Serzedello
            (teve - pelo menos - um filho com o mesmo nome + júnior)

nascido a 11 de Junho de 1792 em Ctº de Serzedello, fº de Mª Josefa Pereira Serzedello e Manuel António Gonçalves, foram padrinhos o tio materno João António Pereira Serzedello, já estabelecido e a residir em Lisboa e sua mulher Marianna Cândida (RPP.Lanhoso, Livro 233 pag. 115V)

irmãos
- António Joaquim Pereira Serzedello,
- António José Pereira Serzedello
-
e no Norte,
- Marianna Cândida da Conceição Pereira Serzedello
  ………………………………………………………………………………………………………

2 - Sobre o “sobrinho” José António Pereira Serzedello (pai de José António Pereira Serzedello Júnior):
a) é sócio com irmãos ou primos da Serzedello & Cia,
b) mas terá igualmente os seus próprios negócios
c) em 1822 temos nota de que é membro da Sociedade Patriótica Constituição e subscritor da carta “cautelar”[1] que foi publicada em 1823

d) terá sido militar (posto de tenente ou capitão),
e) foi agraciado com a medalha da febre amarela,
f) foi agraciado com o Grau de Cavaleiro da Ordem Militar de Nª Sra de Vila Viçosa Padroeira de Portugal,
António José Pereira Serzedelo que em 27 de Setembro de 1854 foi distinguido com o Grau de Cavaleiro da Ordem de Nª Senhora de Vila Viçosa, não terá sido foi publicada a sua concessão, pelo que só na TT - no respectivo Livro de registo de mercês da Ordem (que serviu de base ao livro do Belard da Fonseca) se poderá encontrar a "oficialização" da concessão.

Já quanto à Medalha da Febre Amarela atribuída em 1857, a sua concessão foi da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa e foi aprovada em Sessão Camarária registada na respectiva Acta e publicada nos seus Anais, podendo assim mesmo ser procurada. De qualquer maneira, esta atribuição está comprovada como se poderá verificar no anexo ao artigo de falerística publicada na Universidade Lusíada, Lusíada II Série nº 3 - 2006 (cif
Paulo Jorge Estrela, Ilmº Secretário Secretário da Academia Falerística de Portugal
g) foi vereador da CML,

h) Governador do Banco de Portugal entre 1851 e 1872 (ver contrato.pdf),
i) Co-fundador (trata-se de uma refundação) em 1865 da Companhia União Mercantil, criada para assegurar ao Estado carreiras marítimas regulares entre Portugal, as Ilhas e a África Ocidental;

j) eé proprietário (armador) de navios de transporte; em 1851 são noticiadas informações a esse respeito (o lançamento do brigue “Isabel” e um acidente nesse lançamento) que mostram a auto-suficiência da Serzedello & Cia até em termos de transporte marítimo (a explorar melhor na Serzedello&Cia);

o seu filho José António Pereira Serzedello Júnior teve uma vida menos política, aparece em finais de 800 em sociedades no Brasil e na fundação com outros homens do seu tempo de um Banco no Rio de Janeiro em 1890/1891;

Links:

1823 - History
... José Antonio de Oliveira; Antonio José Gonçalves Chaves ; Antonio Joaquim Nery ; Manoel Caetano Dias ;
José Antonio Pereira Serzedello ; JoSo Henriques ...
books.google.pt/books?id=UO4vAAAAYAAJ...
Fortunato Chamiço Júnior, José Antonio Pereira Serzedello, Francisco Antonio Flores, Joaquim Henriques Fradesso da Silveira, Candido de Freitas Abreu, . ...
www.yatedo.fr/s/Joaquim%20Henriques%20Fradesso%20da%20Silveira
3. [PDF]
Formato do ficheiro: PDF/Adobe Acrobat - Visualização rápida José António Pereira Serzedello. José António Rodrigues. Membro da Comissão de Santa Catarina. C. José Baptista Cardoso Klerk. Cirurgião ...
www.acd-faleristica.com/wp-content/.../Med-Febre-Amarela.pdf - Semelhante

José António Pereira Serzedelo. 2251. José dos Reis e Sousa. 2252. Manuel Salustiano Damasceno Monteiro. 2253. António J os é da Costa Veiga ...
www.geneall.net/P/tit_page.php?id=25144 - Em cache

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

JAP Serzedello - Boletim do Conselho Ultramarino

1857 - 1858
"Boletim do Conselho Ultramarino legislação novissima, Volume 3 0"
José António Pereira Serzedello
Carreiras marítimas para as Ilhas e para a África Ocidental;
A Criação da Companhia União Mercantil





domingo, 27 de maio de 2007

José Joaquim Barbosa Serzedello

José Joaquim Barbosa Serzedello, 

Barbosa Serzedello & Cª, Rua do Ouvidor 51, RJ

Da geração Barbosa Serzedello (Caires, Amares, anos 30 de oitocentos) o irmão José Joaquim  terá sido o primeiro a estabelecer-se no Brasil (anos 50), tendo-lhe seguido os passos pelo menos mais três irmãos, António Joaquim, Carlos Bento e Bento José. Terá contado com o apoio dos tios e primos Serzedello de Lisboa (Serzedello & Cª); de resto, a sua irmã mais velha, Teresa Maria Barbosa Serrzedello, era casada com o primo António José Pereira Serzedello Júnior. Tendo-se estabelecido no nº 51 da Rua do Ouvidor (Rio de Janeiro), o seu estabelecimento vendia drogas, químicos, loiças e vidros, mas José Joaquim fazia igualmente exportações regulares ou frequentes, sobretudo de café. O Seu negócio terá durado cerca de 10 anos, vindo a por-lhe cobro uma conspiração (acusação de estelionato, sofreu prisão preventiva de cerca de um ano, seguida de arquivamento do caso, sem julgamento, por falta de fundamentação) que na narrativa familiar era imputada ao revanchismo de um Juíz Desembargador e a documentação da época recolhida (mormente nas hemerotecas) aponta sugere de facto uma conspiração, mas que tanto poderá ter sido do dito Desembargador como também poderá ter sido urdida e sustentada por um Banco e pela Câmara de Niteroy para chamar a si os bens penhorados ao Desembargador Silva Freire. Como consequência deste nefasto caso ou não, faleceu (sem descendência) a a sua primeira mulher, Ricardina Serzedello. 

Após este persecutório episódio, José Joaquim Barbosa Serzedello regressou a Amares, casou em 1965 com Olívia da Cunha Vieira, construiu  a "Casa da Vinha" que foi a morada familiar e teve vários filhos dos quais a maior parte viria a estabelecer-se também no Brasil, designadamente, António José, José Joaquim (homónimo), Artur e Ricardina Vieira Barbosa (Serzedello).

Asiol B S

quinta-feira, 3 de maio de 2007

AJP Serzedello (pai) - Dir. Banco de Portugal II

"O credito e os bancos, estudos commerciaes"

1865

(Conflito entre o Banco de Portugal e Thomaz Bessone)
António José Pereira Serzedello / Dir Banco de Portugal





domingo, 15 de abril de 2007

As associações de Socorros Mútuos

fragmento da publicação do seguinte endereço:
http://www.prof2000.pt/users/avcultur/luisjordao/cadernalentejo/caderno03/Page017.htm


Domingos Carvalho, Mutualismo. A força do associativismo democrático., Cadernos CA, N.º 3, 1ª ed., Lisboa, Casa do Alentejo, 1998, 40 pp.

As associações de  Socorros Mútuos

"As associações de Socorros Mútuos aglutinaram especificamente as classes dos empregados do comércio e da indústria, compatíveis com um projecto baseado na solidariedade, e as mais reforçadas exercem ainda a sua acção benéfica. Sobreviveram a todos os assaltos da longa vida mutualista, não obstante as dificuldades inerentes às funções que desempenham.

Comecemos por abordar aspectos relevantes da Associação dos Empregados do Comércio e Indústria, com sede na Rua da Palma, sem desmerecer a notável trajectória da sua congénere da Rua de S. Cristóvão: falaremos, oportunamente, da sua prestigiada acção assistencial (...) 

Os pioneiros

A associação da Rua da Palma recebeu o primeiro impulso em 1853, reinava D. Maria II. Uns tantos idealistas, fascinados pelo modelo mutualista de exemplar perseverança, encetaram conversas ainda mal arrumadas e decidiram, entusiasticamente, formar a comissão pioneira. O objectivo era legalizar os fundamentos de um organismo para a defesa da classe comercial nos propósitos mais generosos: assistência no desemprego, na doença, na inabilidade, no horário de trabalho e no encerramento dos estabelecimentos ao Domingo.

A Rainha D. Maria II deu o primeiro impulso à Associação dos Empregados do Comércio e Indústria, com sede na Rua da Palma.
As diligências efectuadas tiveram uma repercussão retumbante. Daí a antipatia do patronato pela inesperada iniciativa. Mas o grupinho sentia-se coeso e «ligado» à inteligência, já possuído de noções decalcadas de experimentações associativas que, nessa época, lutavam pela emancipação das classes trabalhadoras. Precisavam, no entanto, de acalmar o patronato atemorizado e recalcitrante. Para o efeito foram destacados três caixeiros que, por sua vez, se dirigiam às lojas com exacerbadas gerências e, com exemplar subtileza, divulgavam a bondade da proposta, convidando patrões e chefes de serviço a aderirem ao movimento que, dentro do espírito dos futuros estatutos, os não rejeitaria. Como reforço, lembravam-lhes que, também eles, só tinham podido contar com a assistência da Misericórdia de precários serviços de saúde.

Estes argumentos conseguiram a moderação das hostilidades, que não conduziu, todavia, à confiança sem vigilância. Mas lá ficou a mensagem irrecusável: «independentemente das convicções individuais, a acção também se destinava a apoiar diligências no sentido de debelar as epidemias de cólera e de febre amarela que dizimavam, e não escolhiam classes, quase todos os enfermos...»

Os comissionados começaram por fixar uma quotização modesta; por isso mesmo, não tardaram as aderências que reforçaram a esperança e a alegria quase obsessiva. Foi o ponto de partida para a primeira reunião, com aspectos tranquilizadores pela segurança de meios. A reunião teve lugar na sede do «Centro Promotor de Melhoramentos das Classes Laboriosas», à Rua do Poço dos Mouros, em 13 de Novembro de 1853. Aquela colectividade, voltada para as ideias mutualistas, cedeu a sua sala para a novel associação eleger a «Mesa Provisória da Assembleia Geral». Ali foram eleitos os caixeiros Alves Sampaio, Urbano Seixas e Francisco Rodrigues e, na mesma sessão, a Assembleia decidiu proclamar os objectivos fundamentais, entusiasticamente ratificados:

– defender, em associação, princípios humanitários;
– assistência médica aos associados; assistência aos desempregados;
– instrução e descanso ao Domingo;
– respeito por horários de trabalho compatíveis;
– outros benefícios para a classe, regulamentados pelos Estatutos.

Ajudada pelo entusiasmo resultante dos primeiros passos em favor de uma causa justa, a comissão (que hoje se designaria por instaladora, em terminologia analógica), dirigiu à Câmara Municipal uma exposição baseada em dois pontos: o primeiro chamava a atenção para a injustiça da licença de abertura dos estabelecimentos ao Domingo; o segundo ponto reclamava obras para o Porto de Lisboa, cujos acessos se encontravam em progressiva degradação.

Entretanto, aceitando para o efeito as salas de organizações mutualistas, promoveram aulas de ensino médio e prático, que muito valorizaram os conhecimentos rudimentares dos aderentes.

Consequentemente, o Socorro Mútuo ganhou forma e desenvolvimento em diversos quadrantes da vida profissional. Surgiu o almejado projecto do Estatuto, expressivo nas directivas conjunturais mas incipiente na forma jurídica e que, por essa razão, mereceu generalizados reparos. Foram votadas alterações que vieram concretizar-se, por aprovação definitiva, em 5 de Novembro de 1854.

Na mesma sessão foram eleitos todos os Corpos Gerentes, cuja funcionalidade provisória teve de ser autenticada. Aqui se destacam os nomes dos presidentes dos órgãos regulamentares: Assembleia – António Serzedelo júnior; Direcção – Costa Viana (...)"
...





domingo, 8 de abril de 2007