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quarta-feira, 31 de maio de 2006

Antº José - AJP Serzedello Júnior; Funeral, notícias fúnebres

(1883)
António José Pereira Serzedello Júnior, Fº a 23 de Abril de 1883 (56 anos)
relatos fúnebres e biográficos

Folha Nova de 20 de Maio de 1883, pagªs 2 e 3, 
   "Homenagem ao Mérito"
OCCIDENTE nº 158 de 12 de Maio de 1883 pagª 110 e 112, 
   "António José Pereira Serzedello Júnior"


FOLHA NOVA:
 "Homenagem ao Mérito

SERZEDELLO JUNIOR
Concorreram no funeral de Antínio José Pereira Serzedello Júnior grande número de seus amigos íntimos, políticos, colegas e admiradores das suas qualidades e do seu talento e muitos parentes, entre os quais algumas damos. Estavam ali representadas todas as classes, e especialmente a classe comercial. Entre as deputuções, que entravam
ni prestito, contavam-se o Conselho Geral das Alfândegas e as de todas as associações a que o finado pertencera: Comercial, Empregados do Comércio e Industria, Empregados
no commercio do Lisboa, Promotora dos melhoramentos das Classes Laboriosas, Promotora dn Industria Fabril, Primeiro de Dezembro, da Associação dos Jornalistas, do Mealheiro para as viúvas e órfãos, etc. A Associação dos Empregados do Comércio e Industria levava o seu pendão. No cemitério estavam em filas os alunos do Asylo Municipal e a respectiva bandeira.

Da porta do cemitétio para a capella pegaram nas argolas do caixão os membros da Direcção da Associação dos Empregados no Comércio e Indústria, e tomaram as borlas as damas da família Serzedello que tinham querido incorporar-se no préstito, e eram as Senhoras Dª Emília Serzedello Mendonça, Dª Carolina Serzedelo Lima, Dª Amélia Serzedello Freire, Dª Júlia Rosa Serzedello, Dª Maria Carolina Serzedello, Dª Elvira da Conceição Serzedello, Dª Laura Pereira Serzedello, Dª Adelina Carlota Serzedello, Dª Maria Ribeiro da Silva Serzedello,  Dª Amélia Freire Serzedello, Dª Emília Cecília Serzedello Mendonça e Dª CVarlota Maria Ribeiro da Silva Serzedello.

Da capella para o jazigo pegaram as argolas os parentes mais próximos do finado e as borlas os Srs. Visconde de Ribeiro da Silva, Castanhira das Neves, conselheiros Antonto
Augusto de Aguiar, Ferreira de Mesquita e Carlos Ferreira dos Santos Silva, Dr. Gabriel de Freitas A. J. Freixão Coelho, Eduardo Coelho.

Antes de entrar o féretro no jazigo falaram os Srs. Rosa Araujo, Silva Lisboa, ppresidente da Associação dos Empregados no Comercio de Lisboa; Francisco Ferreira da Costa (Guinarães, presidente da dírecçfto da Associação dos Empregados no Commercio e Industria; Alfredo P. Pinto, presidente do conselho fiscal da mesma Associação; Antônio Joaquim Leite, Ribeiro, Freixão Coelho, como vogais da Commissao Primeiro de Dezembro; O Conselheiro Carlos Santos, como presidente da Associação Commercial.
Todos os oradores se referiram às qualidades do falecido, e aos serviços que ele prestou em diversas situações, já em desempenho de comissões oficiais, já no commércio, já nas associações populares, ou como professor e orador, ou como simples sócio e membro dedicado nos corpos gerentes das ditas associações.
Sobre o féretro iam cinco coroas: da viúva do finado Serzedello Júnior, da sobrinha menor e das cunhadas que viviam em casa d’elle; da associação dos empregados no comércio e indústria; e do seu primo, amigo e sócio, Sr Augusto Serzedello, que dirigia o sahimento e recebeu a chave do caixão.

O discurso do Sr. Rosa Araújo é o seguinte: -  Meus senhores.— A Associação dos Empregados no Comércio e Indústria cumpre hoje o dolorosíssimo dever do saudar na sua derradeira passagem um dos seus mais beneméritos sócios.
O Sr.. Antônio José Pereira Serzedello Júnior, presidente desde os primeiros dias da existência da Associação, quasi sem interrupção até ao momento em que a morte nol-o veio roubar, deu á associação, que tanto se orgulhou delle, o prestígio do seu nome e a autoridade do seu saber.

Presidente no longo período de 27 annos, nós o vimos sempre zeloso no cumprimento dos seus deveres,
Escrupuloso em procurar o meio de satisfazer a todos, e quando não o podeia fazer, seguindo o caminho do que se lhe afigurava mais justo e mais em harmonia com os interesses da Associação.
Não se limitou, porém, o Sr.Serzedello em cumprir rigorosamente as obrigações do seu cargo.Para mais era sua aptidão. Nos fastos da nossa associação há paginas brilhantes e d’essas são as primeiras letras que elle gravou com letras de ouro.

Os seus estudos acerca do assuntos económicos, que elle tantas vezes expoz no seio da sociedade, foram lição proveitosa e exemplo digno de imitar-se, se não vivêssemos n'um meio em que a maior parte das vezes verdadeiras futilidades preocupem o nosso espírito, de preferência ás cousas úteis e verdadeiramente importantes….”




OCCIDENTE
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quarta-feira, 3 de maio de 2006

AJP Serzedello Júnior - Actividade Bancária/Bancos e Casas Bancárias

(1864)
Criação de Bancos e Casas Bancárias - Parecer solic. pela ACL
relator: AJP Serzedello Júnior
Nota: cerca de 3 anos depois publicaria o livro sobre Actividade Bancária e emissão de papel moeda [1]













AJP Serzedello Júnior - A Banca Comercial Portuguesa na Crise de 1876

(1866)
"A Banca Comercial Portuguesa na Crise de 1876"
Ministro Andrade Corvo nomeia uma primeira comissão em 1866
(António José Pereira Serzedello Júnior e outros):



AJP Serzedello Júnior - Dir. Banco de Portugal

(1873) 

António José Pereira Serzedello Júnior

Direcção do Banco de Portugal - 1873 a 1878

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Assinou notas de 10 000 Réis - ch 2; 20 000 Réis - Ch 3 e 5 
(monografia "Assinaturas das Notas do Banco de Portugal")

(ch. c/assinatura dos directores Barros Gomes e Serzedello Júnior)
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Biografia - extracto da publicação
O Banco de Portugal - Das Origens a 1914 - I Vol - Antecedentes, Fundação e Consolidação - 1821-1857
Jaime Reis
"Dando continuidade ao projecto iniciado pelo prof. Damião Peres - com a publicação, em 1971, do volume relativo ao Banco de Lisboa - e ao comemorar 150 anos de existência, esta nova edição corresponde a uma aspiração antiga do Banco de Portugal: divulgar a sua História.
Resultado de vários anos de investigação, este 1.º volume traça-nos um relato vivo da época em que o Banco surgiu e do seu percurso.
Estuda a evolução económica e política do País, durante a primeira metade do séc. XIX: o estado das finanças públicas e o Banco de Lisboa, as companhias financeiras, as revoltas sociais, a crise financeira, o nascimento do Banco de Portugal e seus primeiros anos.
De grande rigor iconográfico, este volume apresenta-se ilustrado com reproduções de gravuras da época, quadros explicativos e um anexo com as companhias financeiras de meados do séc. XIX e seus maiores accionistas."





segunda-feira, 1 de maio de 2006

JAP Serzedello Júnior (primo) - Agências Marítimas 1851 (Brasil)

O Grito Nacional Nº 248, Sábado 22 de Março de 1851, pag.

José António Pereira Serzedello Júnior (primo) / Serzedello Junior e Cª

AJP Serzedello e Serzedello Jr. - Direcção do Banco de Portugal

(1851 - 1873)

Direcção / Administração do Banco de Portugal

António José Pereira Serzedello (pai), de 1851 a 1872
assinou notas de 10 000 Réis - ch1; 18 000 Réis - ch 1; 20 000 Réis - ch 1, 2 e 3
(monografia "Assinaturas das Notas do Banco de Portugal")

António José Pereira Serzedello Júnior, de 1873 a 1878
Assinou notas de 10 000 Réis - ch 2; 20 000 Réis - Ch 3 e 5 
(monografia "Assinaturas das Notas do Banco de Portugal")