(1900)
Ricardina Vieira Barbosa (Serzedello) n.
a "Tia Ricardina" (n. 1783, f. ~ 1940)
É a 9ª filha (na ordem de nascimento) da "Casa da Vinha" (onde nasceu) e do casal Olívia da Cunha Vieira e José Joaquim Barbosa Serzedello. Nasceu em 29 de outubro de 1883 em Amares, Portugal;
foi baptizada em 6 de janeiro de 1884.
Notas do assento de nascimento:• Nasceu às 8:00 AM na Casa da Vinha;
• Padrinhos: José Luiz de Sousa Arantes, proprº e Felicidade Cunha Saraiva, sua mulher
Cresceu na "Casa da Vinha" e na pós-adolescência era dona de uma beleza e formosura de tal forma singulares que se tornaram proverbiais: Muitos anos após a sua ausência, ainda era referida como uma das mais belas jovens de Amares de sempre.
Casou por volta de 1900 com António Costa, um homem mais velho - o que, ao tempo, era normal e corrente - vizinho da "Casa da Vinha" e já estabelecido e com negócios no Brasil, tendo, em consequência directa desse casamento, ido para o Brasil nessa mesma altura, embora fosse para uma região (o Rio de Janeiro) onde se encontravam estabelecidos e radicados muitos familiares seus havia quase um século, além de, pelo menos, dois irmãos, António José e José Joaquim, além de Artur (Arthur) que, se não estava já no Rio, viria a juntar-se-lhes no primeiro ou segundo anos seguintes. Deste casamento teve um único filho, António, tendo enviuvado poucos anos depois. Anos mais tarde, António viria a tomar conta do estabelecimento e negócio do seu pai.
Ainda no Brasil, viria a contrair o seu segundo matrimónio com Ilídio Machado, ele próprio de naturalidade portuguesa e um quase-vizinho (natural de Figueiredo - Amares), de quem teve 4 filhos, Saturnina Emanuela, Judite (Judith), Mariazinha e Carlos, passando o seu nome de casada a ser Ricardina Vieira (Barbosa) Machado.
Por volta de 1920, empreendeu um "regresso" a Portugal, onde tinham propriedades, de quase 20 anos, trazendo
consigo oa/as filhos e ainda a sobrinha António Amélia, de quem se constituira tutora após a morte do seu irmão Arthur :O marido Ilídio continuava no Brasil a gerir os seus negócios, deslocando-se a Portugal quando podia para estar com a família. Durante estes anos de "regresso" viveu em Figueiredo - Amares, tendo regressado regressando ao Brasil por volta de 1936.
Retrato da "Tia Ricardina" com as filhas Judite (Judith) e Mariazinha, todas já regressadas ao Brasil
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