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domingo, 27 de maio de 2007

José Joaquim Barbosa Serzedello

José Joaquim Barbosa Serzedello, 

Barbosa Serzedello & Cª, Rua do Ouvidor 51, RJ

Da geração Barbosa Serzedello (Caires, Amares, anos 30 de oitocentos) o irmão José Joaquim  terá sido o primeiro a estabelecer-se no Brasil (anos 50), tendo-lhe seguido os passos pelo menos mais três irmãos, António Joaquim, Carlos Bento e Bento José. Terá contado com o apoio dos tios e primos Serzedello de Lisboa (Serzedello & Cª); de resto, a sua irmã mais velha, Teresa Maria Barbosa Serrzedello, era casada com o primo António José Pereira Serzedello Júnior. Tendo-se estabelecido no nº 51 da Rua do Ouvidor (Rio de Janeiro), o seu estabelecimento vendia drogas, químicos, loiças e vidros, mas José Joaquim fazia igualmente exportações regulares ou frequentes, sobretudo de café. O Seu negócio terá durado cerca de 10 anos, vindo a por-lhe cobro uma conspiração (acusação de estelionato, sofreu prisão preventiva de cerca de um ano, seguida de arquivamento do caso, sem julgamento, por falta de fundamentação) que na narrativa familiar era imputada ao revanchismo de um Juíz Desembargador e a documentação da época recolhida (mormente nas hemerotecas) aponta sugere de facto uma conspiração, mas que tanto poderá ter sido do dito Desembargador como também poderá ter sido urdida e sustentada por um Banco e pela Câmara de Niteroy para chamar a si os bens penhorados ao Desembargador Silva Freire. Como consequência deste nefasto caso ou não, faleceu (sem descendência) a a sua primeira mulher, Ricardina Serzedello. 

Após este persecutório episódio, José Joaquim Barbosa Serzedello regressou a Amares, casou em 1965 com Olívia da Cunha Vieira, construiu  a "Casa da Vinha" que foi a morada familiar e teve vários filhos dos quais a maior parte viria a estabelecer-se também no Brasil, designadamente, António José, José Joaquim (homónimo), Artur e Ricardina Vieira Barbosa (Serzedello).

Asiol B S

quinta-feira, 3 de maio de 2007

AJP Serzedello (pai) - Dir. Banco de Portugal II

"O credito e os bancos, estudos commerciaes"

1865

(Conflito entre o Banco de Portugal e Thomaz Bessone)
António José Pereira Serzedello / Dir Banco de Portugal